quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Neandertais poderiam já estar perto da extinção quando nos encontraram


Representação de uma família de Neandertais (DR)

Os estudos de ADN têm uma tendência para revolver a história da evolução humana, desta vez uma nova investigação sugere que quando os nossos antepassados contactaram com os Neandertais, há menos de 50.000 anos, estes já eram sobreviventes de um fenómeno que tinha ceifado quase totalmente a espécie, conclui um artigo publicado na revista Molecular Biology and Evolution.

A equipa internacional, que inclui investigadores do Centro de Evolução e Comportamento Humano da Universidade Complutense de Madrid, analisou o ADN extraído do osso de 13 Neandertais. Os indivíduos viveram entre os 100.000 e os 35.000 anos, e foram encontrados em sítios arqueológicos que se estendem desde a Espanha até à Ásia.

Os cientistas analisaram a variabilidade do ADN mitocondrial, que existe dentro das mitocôndrias, as baterias das células que são sempre herdadas da mãe para os filhos. A partir desta análise, verificaram que havia muito mais variabilidade entre os Neandertais que viveram há mais de 50.000 anos, do que os indivíduos que viveram durante os 10.000 anos depois, pouco antes de se terem extinguido.

Os indivíduos com menos de 50.000 anos tinham uma variabilidade genética seis vezes menor do que os mais antigos. Isto evidencia um fenómeno que provocou a morte de um grande número de pessoas desta espécie. Depois disto, sucedeu-se uma re-colonização da Europa a partir de populações de Neandertais vindas de Ásia.

“O facto de os Neandertais terem estado quase extintos na Europa, e depois terem recuperado, e tudo isso ter acontecido antes de entrarem em contacto com os humanos modernos, é uma surpresa total”, disse Love Dalen, o primeiro autor do artigo, que pertence ao centro de investigação de Madrid e ao Museu de História Natural de Estocolmo, Suécia. “Isto indica que os Neandertais poderiam ser mais sensíveis a mudanças climáticas dramáticas que ocorreram durante a última Idade do Gelo, do que se pensava anteriormente”, disse, citado pela BBC News.

Segundo o artigo, a variabilidade do genoma dos Neandertais antes do tal fenómeno que ocorreu há 50.000 anos era equivalente à variabilidade da espécie humana. Depois do fenómeno, essa variabilidade passou a ser menor do que a que existe hoje entre a população da Islândia.

Este fenómeno poderá estar ligado às alterações climáticas. Pensa-se que há cerca de 50.000 anos alterações nas correntes oceânicas do Atlântico causaram uma série de temporadas geladas que alteraram inclusive a cobertura vegetal da Europa.

O que quer que tenha acontecido depois, quando os humanos modernos foram migrando pela Europa, continua a ser uma incógnita. Mas estes dados sugerem que as populações de Neandertais que os nossos antepassados encontraram seriam muito mais homogéneas a nível genético e por isso muito mais vulneráveis a alterações no ambiente.

Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/neandertais-europeus-poderiam-ja-estar-perto-da-extincao-quando-nos-encontraram-1535557

Tumba de Herodes gera polêmica entre arqueólogos de Israel

A tumba de rei Herodes reabriu em Israel um velho debate sobre se os restos da antiguidade devem ou não serem reconstruídos com fins turísticos. Enquanto muitos defendem essa ideia, outros acreditam que é melhor preservá-lo nas condições que foram encontrados para que sirva como testemunho da história.
Todos os argumentos, tanto a favor como contra, serão analisados por uma comissão que se reunirá em maio para  poder decidir o futuro da tumba.  A polêmica maior se refere ao fato da tumba do histórico monarca da Judéia está em território palestino.
O projeto da Autoridade Nacional de Parques e Reservas Naturais de Israel e também do Conselho Regional do assentamento de Gush Etzión é de recuperar o museu tanto o mausoléu onde há mais de dois mil anos encontra-se os restos mortais de Herodes o Grande (73 a.C. – 4 d.C. e tanto o depósito arqueológico que é conhecido como Herodion.
“Há muita gente que não entende a força que teve a civilização antiga, a gente não tem a capacidade de imaginar o que havia quando vê um montão de pedras e muito menos uma torre de 15 a 20 metros. Eu creio que podemos oferecer essa visão”, afirma Shaul Goldstein, chefe da Direção de Parques e Reservas Naturais de Israel.
Ele deseja recriar a tumba em seu tamanho original com 25 metros de altura, mas com elementos que não as pedras  beges das construções de edifícios típicos daquele milênio. “Seria de gesso e metal, desmontável em  apenas um dias”, disse Godstein.
Mas Haim Goldfus, da Universidade Ben Gurión, de Nagev, acredita que a decisão é “improcedente” e que a reconstrução apenas vai “distrair o visitante” já que a reconstrução, por mais perfeita que seja não mostrará os achados arqueológicos verdadeiros.
Herodes aparece no Novo Testamento bíblico, quando os evangelhos comentam que assim que soube do nascimento do Messias pediu para que todos os meninos fossem mortos. Ele reinou entre os anos de 37 a.C. até a sua morte em 4 a.C..
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

Uma equipe suíça de arqueólogos acaba de descobrir uma nova múmia no Vale dos Reis, no Egito.

Trata-se de uma importante descoberta, a primeira do gênero desde a exumação de Tutancâmon em 1922. swissinfo.ch esteve nas escavações.

O Vale dos Reis é um pouco o Santo Graal dos egiptólogos. Situado em pleno deserto, próximo a Luxor, ele abriga túmulos de muitos faraós, membros das famílias reais ou grandes dignitários da época do Novo Império.

Foi nesse vale que ocorreu em 1922 a mais impressionante descoberta da egiptologia: o túmulo de Tutancâmon, especialmente pelo fato de ser o único a permanecer intacto até os dias de hoje. Depois dela, nada mais ocorreu na mesma amplitude.
Limpeza bem sucedida 
A descoberta do novo túmulo também constitui um evento de grande importância no pequeno mundo da arqueologia. Tudo começou em 25 de janeiro de 2011, durante trabalhos de limpeza realizados por uma missão de pesquisa conduzida pela Universidade da Basileia.

“Nesse famoso 25 de janeiro de 2011, a gente estava em uma missão de limpeza sobre um túmulo já conhecido”, conta Susanne Bickel, chefe de projeto da equipe arqueológica suíça e professora na Universidade da Basileia. “Ao construir uma mureta em volta desse túmulo esbarramos repentinamente na borda superior de algo…”

“Inicialmente pensamos que eram detritos ou uma construção não acabada”, continua ela. “Mas a grande surpresa foi descobrir que era provavelmente outro túmulo. Nunca teríamos imaginado que dois túmulos pudessem estar tão próximos um do outro.”

Mas a descoberta foi deixada primeiramente de lado, coberta de areia. No início de 2011 o Egito estava em plena revolução. Os rumores de saques se multiplicavam. Por medida de segurança, a missão desmontou o acampamento e os estudantes retornaram à Suíça. Uma tampa de metal foi colocada sobre a abertura do túmulo à espera de um período mais favorável à sua exploração.
Um sarcófago não como os outros 
Esse momento ocorreu somente em janeiro de 2012. A equipe recebeu então a autorização oficial das autoridades egípcias para continuar as escavações. “Estávamos com pressa de saber o que iríamos encontrar”, declara Susanne Bickel. “Quatro dias foram necessários para cavar um poço. Depois foi possível deslizar um braço para colocar uma câmara. Então vimos o túmulo nunca violado, um sarcófago totalmente intacto, que não parecia com os outros que estávamos habituados a ver.”

A equipe, protegida do sol abrasador que assola normalmente o vale por uma tenda, explica que o sarcófago tem um aspecto sóbrio, sem adornos. “Nenhuma decoração na sua superfície”, revela um dos membros. “Ele tem uma madeira bastante espessa, muito bonita. Sabíamos que o túmulo havia sido construído no século 15 a.C., mas descobrimos que o sarcófago data do século 9. a.C.”

“Essa descoberta permite deduzir dois elementos importantes”, continua. “Pelo fato do túmulo ser datado do século 15, concluímos que houve um segundo enterro 500 anos mais tarde. De outra parte, a sobriedade do sarcófago nos leva a pensar que, no século 9, durante a 22 a. dinastia, um enterro consistia em um sarcófago humilde e uma estela simples (n.r.: coluna ou placa de pedra em que os antigos faziam inscrições). E contrariamente aos costumes do século 15, na 18 a. dinastia, onde a cerâmica e o mobiliário eram muito presentes.”
Múmia embalada 
“Segundo as inscrições, que ainda não foram totalmente decifradas, trata-se de uma mulher”, explica os arqueólogos suíços. “Ela se chamaria Nehemes-Bastet, o que significa ‘Que a deusa Bastet possa a proteger’.”

“O que é surpreendente”, completa Susanne Bickel, “é que o sarcófago mede dois metros de comprimento, enquanto a múmia, em perfeito estado de conservação, tem apenas 1,55 metros. A defunta seria uma cantora de Amon-Rê. Seu título nos indica que ela fazia parte de uma elite, tendo uma atividade de sacerdotisa provavelmente ocasional, que ela deveria exercer durante as grandes procissões.”

“É a primeira vez que encontramos no Vale dos Reis o túmulo de uma mulher que não tinha ligações com as antigas famílias reais”, ressalta ainda a pesquisadora.
Ainda muito a aprender 
O objetivo do projeto da Universidade da Basileia é analisar os túmulos não reais situados no vale lateral que leva ao túmulo de Tutmés III (o quinto faraó da 18 a. dinastia). Esses túmulos não reais foram muito pouco estudados até então.

“Muitos são completamente desconhecidos”, detalha Susanne Bickel. “Nós os exploramos, documentamos sua arquitetura e tentamos descobrir nas toneladas de detritos que os preenchem algumas indicações que permitam determinar a data da sua utilização, eventualmente também as pessoas que tiveram o privilégio de serem enterrados no vale, próximas aos faraós.”

A descoberta do sarcófago da cantora de Amon nos envia a outro período da utilização do vale, a do século 9 a.C., onde os túmulos eram reutilizados uma segunda vez. A múmia, em perfeito estado, não foi ainda analisada. Por isso ainda sobram muitas coisas para aprender com a mulher, que conseguiu escapar das pilhagens e do desgaste do tempo para chegar intacta e revelar seus segredos.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/descoberta-marcante-suica-na-egiptologia/390434/

Evidências sugerem que europeus chegaram à América primeiro

Caçadores do leste europeu teriam chegado ao Novo Mundo 10 mil anos antes dos primeiros indígenas

por Redação Galileu


Editora Globo
Primeiros habitantes da América vieram do leste europeu // Crédito: Museu de História Natural, EUA
Novas evidências arqueológicas mostram que o continente americano foi descoberto por caçadores da Idade da Pedra que vieram da Europa e não da Ásia, como se costumava acreditar. A descoberta arqueológica já está sendo anunciada como a mais importante das últimas décadas. 
A conclusão foi resultado de análises minuciosas de ferramentas recentemente encontradas em seis locais na costa leste dos Estados Unidos. Os pesquisadores da Universidade de Delaware descobriram que as peças tinham entre 19 mil e 26 mil anos de idade e era de estilo europeu. De acordo com os estudiosos, os proprietários da ferramenta chegaram ao continente americano 10 mil anos antes dos ancestrais indígenas norte-americanos. 
Os objetos da Idade da Pedra estavam espalhados em sítios arqueológicos localizados na Pensilvânia, em Virgínia e no fundo do mar, a 60 milhas da costa, numa região que, em tempos pré-históricos teria sido terra seca. 
Dois dos responsáveis pela análise do material encontrado, Dennis Stanford, da Instituição Smithsonian, e Bruce Bradleu, da Universidade de Exeter, disseram que os seres humanos da Idade da Pedra foram capazes de fazer uma viagem de 1500 milhas através do gelo Atlântico. Eles acreditam que caçadores da Europa Ocidental migraram para a América do Norte no auge da Era Glacial. 
A travessia teria sido possível porque cerca de 3 milhões de Km² do Atlântico Norte estava coberto de gelo espesso, mas, além disso, o oceano aberto abaixo teria sido extremamente rico em recursos alimentares para os caçadores. 
Análises complementares serão feitas ainda para provar a teoria dos pesquisadores. Novos sítios arqueológicos na costa leste dos Estados Unidos estão sendo vasculhados em busca de novas evidências.

Períodos da História

A evolução da humanidade, que na realidade corresponde à História da sociedade humana, tem seu início com o surgimento do homem e se desenrola até os dias atuais.

Entretanto, subtende-se como História, para efeito de estudos, o período desta evolução a partir do advento da escrita.
Ao período anterior, passou-se a utilizar a denominação Pré-História. É comum dividir-se tanto a Pré-História, como a História em períodos, ou fases, ou ainda eras. E consideram-se o homem e as comunidades da Pré-História como sendo primitivas, e da História como sendo civilizadas.
Primitivo: ser que viveu na pré-história, antes da invenção da escrita. Começo de sua evolução, ou muito pouco diferenciado de seus antepassados mais remotos. Está em estado natural, usa métodos primitivos para alcançar seus fins.
Civilizado: ser que viveu após a invenção da escrita. Com alto grau de desenvolvimento, progresso, adiantamento.
A História do homem começa a partir do seu sugimento na Terra. Teria sido há 5, 3 ou 1 milhão de anos atrás?
Não se sabe com exatidão. E o que importa é que são milhões ou milhares de anos de evolução e progresso provocados pelo ser humano.
A Pré-História corresponde ao enorme período de evolução humana que ocorreu desde o surgimento do homem até o início da utilização da escrita.
Formam esse longo período:
  • Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: + – 1.000.000 a.C. (Surgimento do Homem) até 10.000 a. C. (+ ou -) (Agricultura).
  • Neolítico ou Idade da Pedra Polida: 10.000 a.C. (Agricultura). Até 4.000 a.C..
  • Idade dos Metais: 4.000 a.C até 3.500 a.C. (Escrita).
A História corresponde ao período da evolução humana a partir da utilização da escrita. Isso ocorreu há aproximadamente 3.500 a.C. e encontra-se dividida em quatro idades ou períodos.
Antiguidade ou Idade Antiga:
Começa por volta de 3.500 a.C., quando foi inventada a escrita, e vai até 476 d.C. (século V), quando teve fim o Império Romano do Ocidente. Durante essa época, em que se desenvolveram grandes civilizações na Europa, na Ásia e na África, o Brasil já era habitado por grupos humanos.
piramidePirâmide egípcia: Obra representativa de grandes civilizações da Antiguidade.
Idade Média:
Vai do século V (476) até o século XV (1453 data da queda de Constantinopla, tomada pelos turcos). No fim da Idade Média, os europeus começaram as Grandes Navegações, chegando à Africa, à Ásia e à América. Durante esse período, o território brasileiro era ocupado por muitos milhões de índios, divididos em povos e tribos diferentes.
Idade Moderna:
Vai do século XV ao século XVIII (1789, data da Revolução Francesa). Nesse período, o comércio europeu expandiu-se por todo o mundo, e teve início a indústria. No início da Idade Moderna, os portugueses chegaram no Brasil.
tomada-da-bastilhaTomada da Bastilha, episódio que deu início à Revolução Francesa.
Idade Contemporânea:
Começa no século XVIII e chega até nossos dias.
Em 1945, a cidade japonesa de Hiroxima foi arrasada por uma bomba atômica atirada pela aviação americana, ao final da Segunda Guerra Mundial – um acontecimento importante da Idade Contemporânea.
Fonte: Educação de Jovens e Adultos – História
http://www.idealdicas.com/a-historia-em-periodos/

Cientistas descobrem uma das terras mais férteis do mundo no AMAZONAS

Arqueólogos que trabalham em um dos principais sítios da Amazônia encontraram mais do que vestígios da presença de antigas civilizações.

Eles descobriram que o lugar tem uma das terras mais férteis do mundo e estudam ampliar os benefícios desta terra preta para outras regiões do país.



Fonte: http://tvig.ig.com.br/

Princesa do Japão Kaoru Nakamaru sobre 2012, ETs e "3 dias e 3 noites" -...

Comunicado da princesa do Japão Kaoru Nakamaru como convidada especial da Pythagoras Conference Global 2012.

A princesa é neta do Imperador Meiji, tendo passado toda a sua infância no Castelo Proibido, na China. Fez mestrado na Columbia University, sendo também Jornalista e especialista em Politica Internacional. Teve contato com reis, presidentes, primeiros ministros e personalidades dos negócios de vários países do globo. Deu inúmeras palestras, escreveu livros e, na televisão, atuou como comentarista de assuntos políticos internacionais.
Reconhecida como alta personalidade pelos Newsweek e pelo Washington Post, Kaouru é uma amante da paz e da fraternidade, tendo inclusive percorrido lugares marcados pelos conflitos de modo a tentar a conciliação – assim como o fez quando esteve com os ditadores Saddam Husseim e Muamar Khadafi.
Portanto, as suas recentes revelações, devem ser seriamente encaradas.”



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