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terça-feira, 23 de julho de 2013

Bíblia com mais de 1500 anos é descoberta e preocupa Vaticano

Uma Bíblia de mais de 1500 anos foi descoberta na Turquia e causa preocupação ao Vaticano. Isso porque a tal bíblia contém o evangelho de Barnabé, que teria sido um dos discípulos de Cristo que viajava com o apóstolo Paulo e descreve Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.
O livro teria sido descoberto no ano 2000, e foi mantido em segredo na cidade de Antara. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo. De acordo com as notícias; peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original.

Autoridades religiosas de Teerã insistem que o texto prova que Jesus nunca foi crucificado, não era o Filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de “Enganador.” O livro também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar. Falaria ainda sobre o anúncio feito por Jesus da vinda do profeta Maomé, que fundaria o Islamismo 700 anos depois de Cristo. O texto prevê ainda a vinda do último messias islâmico, que ainda não aconteceu. 
O Vaticano teria demonstrado preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem aos especialistas da Igreja Católica avaliar o livro e seu conteúdo. 
Acredita-se que a igreja Católica durante o Concílio da Nicéia tenha feito a seleção dos Evangelhos que fariam parte da Bíblia, suprimindo alguns, dentre deles possivelmente o Evangelho de Barnabé. Há ainda a crença de que existiram muitos outros evangelhos, conhecidos como Evangelhos do Mar Morto.


sábado, 10 de novembro de 2012

Selo de Sansão foi encontrado em Israel



Um selo de 15 mm de diâmetro e com as efígies do homem e do leão foi encontrado durante as escavações arqueológicas em Beit Shemesh, cidade mencionada no Antigo Testamento como lugar onde a caravana de filisteus que devolveram a Arca da Aliança a Israel parou para acampar.
O selo em si não dá resposta à pergunta sobre a altura exata de surgimento da lenda nem se Sansão era uma personagem histórica ou uma imagem coletiva, um herói mitológico. No entanto, ajudará a “interligar essa hisória bíblica com os dados arqueológicos”, diz Shlomo Bunimovits, professor da Universidade de Telavive e um dos dirigentes das escavações.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tumba de Herodes gera polêmica entre arqueólogos de Israel


Alguns querem reconstruir o local e abrir para turistas, outros acreditam que é importante manter o espaço como símbolo.

A tumba de rei Herodes reabriu em Israel um velho debate sobre se os restos da antiguidade devem ou não serem reconstruídos com fins turísticos. Enquanto muitos defendem essa ideia, outros acreditam que é melhor preservá-lo nas condições que foram encontrados para que sirva como testemunho da história.
Todos os argumentos, tanto a favor como contra, serão analisados por uma comissão que se reunirá em maio para  poder decidir o futuro da tumba.  A polêmica maior se refere ao fato da tumba do histórico monarca da Judéia está em território palestino.
O projeto da Autoridade Nacional de Parques e Reservas Naturais de Israel e também do Conselho Regional do assentamento de Gush Etzión é de recuperar o museu tanto o mausoléu onde há mais de dois mil anos encontra-se os restos mortais de Herodes o Grande (73 a.C. – 4 d.C. e tanto o depósito arqueológico que é conhecido como Herodion.
“Há muita gente que não entende a força que teve a civilização antiga, a gente não tem a capacidade de imaginar o que havia quando vê um montão de pedras e muito menos uma torre de 15 a 20 metros. Eu creio que podemos oferecer essa visão”, afirma Shaul Goldstein, chefe da Direção de Parques e Reservas Naturais de Israel.
Ele deseja recriar a tumba em seu tamanho original com 25 metros de altura, mas com elementos que não as pedras  beges das construções de edifícios típicos daquele milênio. “Seria de gesso e metal, desmontável em  apenas um dias”, disse Godstein.
Mas Haim Goldfus, da Universidade Ben Gurión, de Nagev, acredita que a decisão é “improcedente” e que a reconstrução apenas vai “distrair o visitante” já que a reconstrução, por mais perfeita que seja não mostrará os achados arqueológicos verdadeiros.
Herodes aparece no Novo Testamento bíblico, quando os evangelhos comentam que assim que soube do nascimento do Messias pediu para que todos os meninos fossem mortos. Ele reinou entre os anos de 37 a.C. até a sua morte em 4 a.C..
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

terça-feira, 3 de abril de 2012

Uma Inscrição em pedra é projeto da Torre de Babel, diz pesquisador


Uma pedra com a inscrição de uma construção de 90 metros data uma obra babilônica feita pelo rei Nabucodonosor 2º

A conclusão de uma inscrição de 2.600 anos foi feita por especialistas e publicadas no livro ”Cuneiform Royal Inscriptions and Related Texts in the Schoyen Collection” (“Inscrições Reais em Cuneiforme e Textos Relacionados da Coleção Schoyen”) onde eles afirmam que a pedra estudada trata-se da placa comemorativa da inauguração da Torre de Babel.

A pedra faz parte da coleção de antiguidades de Martin Schoyen, um empresário norueguês que tem, entre outras coisas, peças com inscrições em cuneiforme (difícil sistema de escrita do antigo Oriente Médio) feitas a mando dos reis da Mesopotâmia, no atual Iraque.
Entre as pelas analisadas está a estela (um poste de pedra) erigida entre os anos de 605 a.C. e 562 a.C., quando Nabucodonosor II governava a Babilônia. A pedra está coberta com textos e desenhos relatando a construção de uma obra.

Os estudiosos disseram que o nome dessa obra era Etemenanki. Em sumério, idioma que já era arcaico nos tempos de Nabucodonosor II, a palavra significa “templo das fundações da terra e do céu”. E o rei da Babilônia carrega nas tintas propagandísticas ao descrever como construiu a estrutura, cuja altura, segundo relatos posteriores, chegava a mais de 90 m.
Acredita-se que o nome Babel (“A Porta do Deus”) é apenas o nome dado pelos antigos hebreus à Babilônia e por isso a estela tem grande probabilidade de ser a inspiração para esse relato bíblico que narra a divisão das línguas entre os povos.

A inscrição da pedra é credita ao próprio Nabucodonosor e diz: “[Para construí-la] mobilizei todos em todo lugar, cada um dos governantes que alcançaram a grandeza entre todos os povos do mundo. Preenchi a base para fazer um terraço elevado. As estruturas construí com betume e tijolo. Completei-a erguendo seu topo até o céu, fazendo-a brilhar como o Sol”.

A equipe liderada por Andrew George, especialista em babilônio do University College de Londres, publicou pela primeira vez a descrição detalhada da estela no livro.
Se essa hipótese estiver correta será a estela mais antiga com a representação da Torre de Babel, mas não há como provar em evidências mais diretas que a inscrição trata-se mesmo do episódio descrito na Bíblia.

Com informações BOL


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/inscricao-em-pedra-e-projeto-da-torre-de-babel-diz-pesquisador/#ixzz1r2wvU700





Descoberta arqueológica pode revelar muito sobre origem do Cristianismo


O controvertido arqueólogo James Tabor ressurge com nova “evidência bombástica”

James D. Tabor é doutor em Estudos Bíblicos pela Universidade de Chicago. Atualmente é o presidente do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte. Seus estudos concentram-se nas Origens Cristãs e no Antigo Judaísmo, incluindo os Pergaminhos do Mar Morto.
Autor renomado, sua atual pesquisa envolve o Judaísmo na Época de Jesus, Os Pergaminhos do Mar Morto e outros documentos antigos relativos à compreensão da história de Jesus. Seu livro mais famoso, A Dinastia de Jesus: A história secreta das origens do cristianismo, foi publicado em 2006.
Ele ficou mundialmente famoso pela descoberta de uma tumba datada do século I. Das 10 ossadas encontradas nos diversos caixões, em seis delas havia nomes inscritos: Jesus, filho de José, Judá, filho de José, Judá filho de Jesus, Mário, José, Mateus e Maria Madalena. Estudos forma publicados e um documentário produzido pelo cineasta James Cameron e exibido pelo Discovery Channel sobre “O sepulcro esquecido de Jesus” o fizeram anunciar que aquela era “a maior descoberta arqueológica da história”.
Agora ele lança um novo livro: “A Descoberta de Jesus: Novo achado arqueológico revela o nascimento do Cristianismo”, que promete mexer com os conceitos que possuímos sobre o cristianismo do primeiro século. Escrito em parceria com Jacobovici Simcha, que foi o diretor do documentário “Túmulo Secreto”. Cheio de controvérsia, muitos o atacaram por querer desmistificar o cristianismo e “forjar” uma tumba para Jesus e seus familiares.
Os arqueólogos relataram que em 2012 fizeram outra descoberta “sem precedentes”, relacionada a Jesus e ao cristianismo primitivo. Algo que poderá “aumenta significativamente a compreensão sobre Jesus, seus primeiros seguidores e do nascimento do cristianismo”, escreve.
A descoberta seria a primeira evidência arqueológica de uma fase do cristianismo que antecederia a escrita dos evangelhos do Novo Testamento. Seria também o primeiro exemplo de arte cristã.
Trata-se de um túmulo lacrado, datado do primeiro século. Chamado por eles de “a sepultura do Pátio”, foi descoberta no canteiro de obras de uma construção em 1981 em Talpiot, subúrbio de Jerusalém, a menos de dois quilômetros ao sul da Cidade Velha.
Essa descoberta também forneceria novas evidências para avaliar o “túmulo de Jesus, filho de José”, descoberto um ano antes e que ficou internacionalmente famoso por causa do documentário da Discovery.
Ao que parece, os arqueólogos continuam tentando mostrar que Jesus foi, de fato, enterrado em uma tumba comum. Para eles, os dois túmulos encontrados provavelmente estariam numa propriedade rural pertencente a José de Arimatéia, rico membro do Sinédrio, que segundo os evangelhos, assumiu o comando oficial do sepultamento de Jesus.
Acessar a sepultura selada do Pátio foi um grande desafio. Primeiro o tecnológico. Foram feitos uma série de furos de oito polegadas no subsolo do condomínio e colocada uma micro câmera adaptada para filmar no escuro. O segundo desafio foi o burocrático. Para investigar esse tipo de túmulo é necessário fazer acordos com os proprietários do edifício construído sobre ele, a Autoridade de Antiguidades de Israel, que controla a permissão para realizar qualquer trabalho arqueológico em Israel, a polícia de Jerusalém, cuja tarefa é manter a paz e evitar a incitação à revolta; e o Heredim, as autoridades ultra-ortodoxas, cuja missão é proteger todos os túmulos judaicos, antigos ou modernos, de qualquer tipo de perturbação.
Um braço robótico e uma “câmara cobra” foram inseridas através dos furos no piso do edifício acima da tumba. A sonda  foi capaz de alcançar todos os ossuários e fotografá-los por todos os lados, revelando as novas inscrições. 
“Tudo neste túmulo parece incomum, quando contrastado com o que normalmente se encontra inscrito em ossários de túmulos judaicos desse período”, disse Tabor. “Dos sete ossários restantes no túmulo, quatro deles possuem características incomuns.”
Há gravuras em cinco das sete ossuários: um símbolo enigmático no ossuário 2 (possivelmente as letras Yod Heh Vav Heh ou “Javé” em letras estilizadas que podem ser lidos como o grego ou hebraico), a inscrição ” MARA “em letras gregas (que Tabor traduz como a forma feminina de” senhor “ou” mestre “em aramaico) no ossuário 3; uma palavra indecifrável em letras gregas no ossuário 4 (possivelmente um nome começando com” JO … “), uma inscrição de quatro linhas em grego no ossuário 5 e, finalmente, e mais importante, uma série de imagens no ossuário 6, incluindo a grande imagem de um peixe com uma figura humana saindo de sua boca.
A maioria dos arqueólogos que investigam a história do antigo judaísmo e do cristianismo primitivo discordam sobre as “evidências arqueológicas confiáveis”, diretamente relacionadas com Jesus e seus primeiros seguidores. Jesus nasceu, viveu e morreu em Israel. A maioria dos estudiosos concorda que ele nasceu por volta de 5 aC e morreu por volta de 30 dC. Existem evidências arqueológicas abundantes deste período relacionado com a Galileia, onde começou a sua pregação e campanhas de cura, e de Jerusalém, onde foi crucificado.
Existem boas evidências relacionadas com Herodes Antipas, o sumo sacerdote Caifás, e Pôncio Pilatos, que o mandou crucificar. Mas não existe nada que retrate o início do cristianismo datado do primeiro século. Pelo menos até agora.
Os exemplares mais antigos do Novo Testamento são do início do século 4 dC., mais de duzentos anos após a vida de Jesus. Alguns fragmentos de papiros do Novo Testamento foram datado do século 2 dC. Se a descoberta alardeada por James Tabor for confirmada por outros estudiosos, será o maior registro arqueológico sobre a vida cristã da história. Seus críticos dizem que Tabor quer apenas vender mais um documentário para aTV e questionam a veracidade de seus achados.
Traduzido e adaptado de Huffington Post e Science Daily


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/descoberta-arqueologica-pode-revelar-muito-sobre-origem-do-cristianismo/#ixzz1r2vy9Tcq



Manuscrito mais antigo com Dez Mandamentos é exposto em Nova York

Nova York, 16 dez (EFE).- O manuscrito mais antigo e conservado com as mensagens dos Dez Mandamentos que, segundo a fé judaica, Moisés recebeu no Monte Sinai, será exposto a no Museu Discovery de Nova York.

Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2 mil anos possui aproximadamente 45 centímetros de comprimento por 7 centímetros de largura e faz parte da mostra mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 artefatos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto.

Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judéia.

Segundo o museu nova-iorquino, 'os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental', destacando que o texto 'reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil'.

Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York. A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente.

Apesar do tempo de existência, o Museu Discovery confirmou que o estado de conservação do manuscrito é 'excepcional', apesar de ser feito com um material tão frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.

O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. Apesar de estar fragmentado, a peça é datada entre o ano 150 e 100 a.C.

A identidade do autor das escritas é desconhecida, embora a instituição nova-iorquina tenha afirmado que muitos especialistas acreditam que todos os manuscritos do Mar Morto foram escritos por integrantes de uma seita que se distanciou do Judaísmo e viveu no deserto de Israel do século III a.C. até o ano 68 d.C.

O pergaminho dos Dez Mandamentos pode ser visto até o dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012. EFE


Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/manuscrito-mais-antigo-com-dez-mandamentos-e-exposto-em-ny

Arqueólogos encontram templo cristão na Síria

O país seria o berço do cristianismo e também do islamismo de acordo com historiadores

Arqueólogos sírios encontraram uma igreja cristã no nordeste do país, o templo foi descoberto na quarta temporada de escavação em Tal Hasaka onde também foi encontrado um cemitério. Tanto a igreja como o cemitério teriam sido construídos no início da era cristã.
De acordo com a Prensa Latina o chefe da expedição arqueológica, Abdul Masih Baghdo, afirmou que templo encontrado na escavação tem 22,5 m por 14,5 m de largura, e foi desenterrado ao sul de uma catedral. A igreja foi construída com pedras de basalto e pintada com gesso, tendo três portas de acesso.
O especialista também informou que as colunas do templo também são de basalto e têm cerca de 1,10 metros de diâmetro. Deus da igreja descoberta foi achado um cadeira também feita com esse mesmo tipo de rocha que supostamente pertencia a uma importante figura religiosa da época.
Ainda dentro da catedral em Tal Hasaka os arqueólogos encontraram um cemitério de 18m por 8m de largura que faz parte de um grande complexo religioso descoberto na cidade durante outras pesquisas. Historiadores acreditam que a Síria tenha sido o berço do cristianismo e também do islamismo.

Com informações Rádio Vaticano
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

terça-feira, 6 de março de 2012

Descoberta arqueológica pode revelar muito sobre origem do Cristianismo

O controvertido arqueólogo James Tabor ressurge com nova “evidência bombástica.

James D. Tabor é doutor em Estudos Bíblicos pela Universidade de Chicago. Atualmente é o presidente do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte. Seus estudos concentram-se nas Origens Cristãs e no Antigo Judaísmo, incluindo os Pergaminhos do Mar Morto.
Autor renomado, sua atual pesquisa envolve o Judaísmo na Época de Jesus, Os Pergaminhos do Mar Morto e outros documentos antigos relativos à compreensão da história de Jesus. Seu livro mais famoso, A Dinastia de Jesus: A história secreta das origens do cristianismo, foi publicado em 2006.

Ele ficou mundialmente famoso pela descoberta de uma tumba datada do século I. Das 10 ossadas encontradas nos diversos caixões, em seis delas havia nomes inscritos: Jesus, filho de José, Judá, filho de José, Judá filho de Jesus, Mário, José, Mateus e Maria Madalena. Estudos forma publicados e um documentário produzido pelo cineasta James Cameron e exibido pelo Discovery Channel sobre “O sepulcro esquecido de Jesus” o fizeram anunciar que aquela era “a maior descoberta arqueológica da história”.
Agora ele lança um novo livro: “A Descoberta de Jesus: Novo achado arqueológico revela o nascimento do Cristianismo”, que promete mexer com os conceitos que possuímos sobre o cristianismo do primeiro século. Escrito em parceria com Jacobovici Simcha, que foi o diretor do documentário “Túmulo Secreto”. Cheio de controvérsia, muitos o atacaram por querer desmistificar o cristianismo e “forjar” uma tumba para Jesus e seus familiares.

Os arqueólogos relataram que em 2012 fizeram outra descoberta “sem precedentes”, relacionada a Jesus e ao cristianismo primitivo. Algo que poderá “aumenta significativamente a compreensão sobre Jesus, seus primeiros seguidores e do nascimento do cristianismo”, escreve.
A descoberta seria a primeira evidência arqueológica de uma fase do cristianismo que antecederia a escrita dos evangelhos do Novo Testamento. Seria também o primeiro exemplo de arte cristã.
Trata-se de um túmulo lacrado, datado do primeiro século. Chamado por eles de “a sepultura do Pátio”, foi descoberta no canteiro de obras de uma construção em 1981 em Talpiot, subúrbio de Jerusalém, a menos de dois quilômetros ao sul da Cidade Velha.
Essa descoberta também forneceria novas evidências para avaliar o “túmulo de Jesus, filho de José”, descoberto um ano antes e que ficou internacionalmente famoso por causa do documentário da Discovery.

Ao que parece, os arqueólogos continuam tentando mostrar que Jesus foi, de fato, enterrado em uma tumba comum. Para eles, os dois túmulos encontrados provavelmente estariam numa propriedade rural pertencente a José de Arimatéia, rico membro do Sinédrio, que segundo os evangelhos, assumiu o comando oficial do sepultamento de Jesus.
Acessar a sepultura selada do Pátio foi um grande desafio. Primeiro o tecnológico. Foram feitos uma série de furos de oito polegadas no subsolo do condomínio e colocada uma micro câmera adaptada para filmar no escuro. O segundo desafio foi o burocrático. Para investigar esse tipo de túmulo é necessário fazer acordos com os proprietários do edifício construído sobre ele, a Autoridade de Antiguidades de Israel, que controla a permissão para realizar qualquer trabalho arqueológico em Israel, a polícia de Jerusalém, cuja tarefa é manter a paz e evitar a incitação à revolta; e o Heredim, as autoridades ultra-ortodoxas, cuja missão é proteger todos os túmulos judaicos, antigos ou modernos, de qualquer tipo de perturbação.
Um braço robótico e uma “câmara cobra” foram inseridas através dos furos no piso do edifício acima da tumba. A sonda foi capaz de alcançar todos os ossuários e fotografá-los por todos os lados, revelando as novas inscrições.

“Tudo neste túmulo parece incomum, quando contrastado com o que normalmente se encontra inscrito em ossários de túmulos judaicos desse período”, disse Tabor. “Dos sete ossários restantes no túmulo, quatro deles possuem características incomuns.”
Há gravuras em cinco das sete ossuários: um símbolo enigmático no ossuário 2 (possivelmente as letras Yod Heh Vav Heh ou “Javé” em letras estilizadas que podem ser lidos como o grego ou hebraico), a inscrição ” MARA “em letras gregas (que Tabor traduz como a forma feminina de” senhor “ou” mestre “em aramaico) no ossuário 3; uma palavra indecifrável em letras gregas no ossuário 4 (possivelmente um nome começando com” JO … “), uma inscrição de quatro linhas em grego no ossuário 5 e, finalmente, e mais importante, uma série de imagens no ossuário 6, incluindo a grande imagem de um peixe com uma figura humana saindo de sua boca.

A maioria dos arqueólogos que investigam a história do antigo judaísmo e do cristianismo primitivo discordam sobre as “evidências arqueológicas confiáveis”, diretamente relacionadas com Jesus e seus primeiros seguidores. Jesus nasceu, viveu e morreu em Israel. A maioria dos estudiosos concorda que ele nasceu por volta de 5 aC e morreu por volta de 30 dC. Existem evidências arqueológicas abundantes deste período relacionado com a Galileia, onde começou a sua pregação e campanhas de cura, e de Jerusalém, onde foi crucificado.
Existem boas evidências relacionadas com Herodes Antipas, o sumo sacerdote Caifás, e Pôncio Pilatos, que o mandou crucificar. Mas não existe nada que retrate o início do cristianismo datado do primeiro século. Pelo menos até agora.
Os exemplares mais antigos do Novo Testamento são do início do século 4 dC., mais de duzentos anos após a vida de Jesus. Alguns fragmentos de papiros do Novo Testamento foram datado do século 2 dC. Se a descoberta alardeada por James Tabor for confirmada por outros estudiosos, será o maior registro arqueológico sobre a vida cristã da história. Seus críticos dizem que Tabor quer apenas vender mais um documentário para a TV e questionam a veracidade de seus achados.

Traduzido e adaptado de Huffington Post e Science Daily

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

Ressurreição de Jesus é reforçada por descoberta arqueológica

A história de uma nova descoberta incrível que fornece a primeira evidência física dos cristãos em Jerusalém durante a época de Jesus e seus apóstolos, e inscrições nas caixas ossuárias indicam a fé dos primeiros cristãos na ressurreição de Jesus.
Em 2010, usando uma câmara especializada robótica, os autores Tabor e Jacobovici, trabalhando com os arqueólogos, geólogos e antropólogos forenses, explorou um túmulo anteriormente inexplorável em Jerusalém em torno do tempo de Jesus. Eles fizeram uma descoberta notável. O túmulo continha vários ossários ou caixas de ossos, dois dos quais foram esculpidas com uma imagem icônica e uma inscrição em grego. No seu conjunto, a imagem e a inscrição constituem a mais antiga evidência arqueológica de fé na ressurreição de Jesus.
Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas. “Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras”, afirmou nesta terça-feira o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.
O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.
Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010. Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.
A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada “por alguns dos primeiros seguidores de Jesus”. As inscrições encontradas diziam, em grego antigo, “Divino Jeová, me levante, me levante” ou “Divino Jeová, me levante até o Lugar Sagrado”. Tabor explicou que “essa inscrição tem algo a ver com a ressurreição dos mortos ou é uma expressão da fé na ressurreição de Jesus”.
“Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores”, acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery.
O professor reconhece que suas conclusões são “controversas” e que vão causar certo repúdio entre os “fundamentalistas religiosos”, enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.
Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário O Túmulo Secreto de Jesus, produzido pelo cineasta James Cameron. Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família.
Os arqueólogos após este trabalho estão lançando um livro contando toda esta experiência na descoberta destes achados. – Veja vídeo em Inglês:
Fonte: http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jordânia exige repatriação da maior descoberta arqueológica cristã da história

O governo da Jordânia tenta repatriar livros feitos de chumbo que, segundo suspeitas de especialistas, parecem ser os mais antigos da história cristã, tendo sobrevivido quase 2 mil anos em uma caverna do país do Oriente Médio.

As relíquias, que estão atualmente em Israel, poderiam trazer à luz novos dados para nosso entendimento sobre o nascimento do cristianismo e sobre a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo.

O conjunto de cerca de 70 livros - cada um com entre 5 e 15 "folhas" de chumbo presas por aros de chumbo - foi aparentemente descoberto em um vale remoto e árido no norte da Jordânia, entre 2005 e 2007.
Uma enchente expôs dois nichos dentro da caverna, um deles marcado com um menorá, candelabro que é símbolo do judaísmo.
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Caverna inundada onde as reliquias foram encontradas.


Um beduíno jordaniano abriu os nichos e o que encontrou ali dentro parece ser uma extremamente rara relíquia dos primórdios do cristianismo.

Essa é a visão do governo da Jordânia, que alega que os livros foram contrabandeados para Israel por outro beduíno.

O beduíno israelense que atualmente guarda os livros nega tê-los contrabandeado e alega que as antiguidades são peças que sua família possui há cem anos.

O governo jordaniano disse que fará "todos os esforços, em todos os níveis" para repatriar as relíquias.


Valor histórico 

O diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Ziad Al-Saad, diz que os livros parecem ter sido feitos por seguidores de Jesus nas décadas seguintes a sua crucificação.

"Talvez eles sejam mais significativos que os pergaminhos do Mar Morto (relíquias descobertas nos anos 1940 que contêm textos bíblicos)", disse Saad.

"Talvez eles precisem de mais interpretação e conferência de autenticidade, mas a informação inicial é muito animadora. Parece que estamos diante de uma descoberta importante e significativa, talvez a mais importante da história da arqueologia."

Ante alegações tão fortes, quais são as provas?

As "folhas" dos livros - a maioria delas do tamanho de um cartão de crédito - contêm textos escritos em hebraico antigo, a maior parte em código. Se as relíquias forem de fato de origens cristãs, em vez de judaicas, são de grande significado.

Um dos poucos a ter visto a coleção é David Elkington, acadêmico que estuda arqueologia religiosa e líder de uma equipe britânica empenhada em levar os livros a um museu na Jordânia.

Elkington alega que os livros podem ser "a maior descoberta da história cristã".

"É de tirar o fôlego a ideia que tenhamos contato com objetos que podem ter sido portados pelos primeiros santos da Igreja."

O acadêmico diz que as relíquias contêm sinais que seriam interpretados, pelos cristãos da época, como imagens de Jesus e de Deus e da "chegada do messias".

Na "capa" de um dos livros "vemos o menorá de sete ramificações, o que os judeus eram proibidos de representar porque ele residia no local mais sagrado do templo, na presença de Deus", explica Elkington. "Assim, temos a vinda do messias para obter a legitimidade de Deus."

Imagens

Para Philip Davies, professor emérito de estudos do Velho Testamento da Universidade de Sheffield, afirma que a prova mais contundente da origem cristã das relíquias está em um mapa feito da cidade sagrada de Jerusalém.

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"Há uma cruz em primeiro plano e, atrás dela, está o que seria a tumba (de Jesus), um pequeno edifício com uma abertura e as muralhas da cidade. Outras muralhas representadas em outras páginas dos livros quase certamente se referem a Jerusalém", diz Davies, que afirma ter ficado "estupefato" com as imagens, "claramente cristãs".

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A cruz é o que mais chama a atenção dos especialistas, feita no formato de um T maiúsculo, como eram as cruzes que os romanos usavam para crucificações.

"É uma crucificação ocorrida fora dos muros da cidade", diz Davies.

Margaret Barker, especialista em história do Novo Testamento, ressalta que o local onde acredita-se que as relíquias tenham sido encontradas denota sua origem cristã - e não puramente judaica.

"Sabemos que, em duas ocasiões, grupos de refugiados dos distúrbios em Jerusalém rumaram a leste, atravessaram a Jordânia perto de Jericó e foram para perto de onde esses livros parecem ter sido achados."
Ela acrescenta que outra prova da "proveniência cristã" é que as relíquias são em formato de livros, e não de pergaminhos. "Os cristãos eram particularmente associados com a escrita na forma de livros e guardavam os livros como parte da secreta tradição do início do cristianismo."

O apocalipse se refere a esses textos guardados.

Outro possível elo com a Bíblia está contido em um dos poucos fragmentos de texto que foram traduzidos das relíquias. O fragmento, acompanhado da imagem do menorá, diz: "Devo andar honradamente", frase que também aparece no Livro das Revelações.

Ainda que a frase possa simplesmente significar um sentimento comum no judaísmo, pode também se referir à ressurreição.

Testes 

Não está esclarecido se todos os artefatos descobertos são parte do mesmo período, mas testes feitos no chumbo corroído dos livros indica que eles não foram feitos recentemente.

A arqueologia dos primórdios do cristianismo é especialmente esparsa ainda. Pouco se sabe dos desdobramentos após a crucificação de Jesus até as cartas escritas por Paulo, décadas mais tarde.

A história contida nas relíquias parecem ser, assim, a descoberta de maior escala até agora dessa época do cristianismo, em sua terra de origem e em seus primórdios.



Fonte: http://apocalink.forumfree.it/?t=54857916

Tumba de Herodes gera polêmica entre arqueólogos de Israel

A tumba de rei Herodes reabriu em Israel um velho debate sobre se os restos da antiguidade devem ou não serem reconstruídos com fins turísticos. Enquanto muitos defendem essa ideia, outros acreditam que é melhor preservá-lo nas condições que foram encontrados para que sirva como testemunho da história.
Todos os argumentos, tanto a favor como contra, serão analisados por uma comissão que se reunirá em maio para  poder decidir o futuro da tumba.  A polêmica maior se refere ao fato da tumba do histórico monarca da Judéia está em território palestino.
O projeto da Autoridade Nacional de Parques e Reservas Naturais de Israel e também do Conselho Regional do assentamento de Gush Etzión é de recuperar o museu tanto o mausoléu onde há mais de dois mil anos encontra-se os restos mortais de Herodes o Grande (73 a.C. – 4 d.C. e tanto o depósito arqueológico que é conhecido como Herodion.
“Há muita gente que não entende a força que teve a civilização antiga, a gente não tem a capacidade de imaginar o que havia quando vê um montão de pedras e muito menos uma torre de 15 a 20 metros. Eu creio que podemos oferecer essa visão”, afirma Shaul Goldstein, chefe da Direção de Parques e Reservas Naturais de Israel.
Ele deseja recriar a tumba em seu tamanho original com 25 metros de altura, mas com elementos que não as pedras  beges das construções de edifícios típicos daquele milênio. “Seria de gesso e metal, desmontável em  apenas um dias”, disse Godstein.
Mas Haim Goldfus, da Universidade Ben Gurión, de Nagev, acredita que a decisão é “improcedente” e que a reconstrução apenas vai “distrair o visitante” já que a reconstrução, por mais perfeita que seja não mostrará os achados arqueológicos verdadeiros.
Herodes aparece no Novo Testamento bíblico, quando os evangelhos comentam que assim que soube do nascimento do Messias pediu para que todos os meninos fossem mortos. Ele reinou entre os anos de 37 a.C. até a sua morte em 4 a.C..
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

sábado, 14 de maio de 2011

Cidades ocultas - 2ª temporada - Apocalipse subterrâneo

Para bilhões de pessoas ao redor do mundo, Jerusalém é considerada o marco zero para o Armagedon. E enquanto a maioria da população mundial a considera uma terra sagrada, é também uma das cidades mais sangrentas que o mundo já conheceu. De uma cidade oculta construída pelos cavaleiros templários para o lugar oculto dos pergaminhos do mar morto, a evidência do apocalipse está enterrada por toda a cidade sagrada. Don Wildman teve acesso especial a uma pedra sagrada que diz manter o mundo do caos final, e encontra evidências dos sermões apocalípticos de João Batista, ele está indo a um vasto mundo subterrâneo que deu início a visões violentas do fim do mundo.

Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 1)


Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 2)


Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 3)


Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 4)


Cidades Ocultas - O Apocalipse Subterrâneo - parte 2 final


Fonte: LISTA DE REPRODUÇAO -
http://www.youtube.com/view_play_list?p=609D619D8B0D37AD
Documentario History Channel

sábado, 30 de abril de 2011

MANUSCRITOS DE QUMRAN

HISTÓRICO   
  
Em 1947 na Palestina, nos arredores do vilarejo de Khirbet Qumran, perto do lado ocidental do Mar Morto, foram encontrados por acaso uns antigos manuscritos que revelaram-se uma extraordinária descoberta arqueológica, cujas conseqüências ainda não estão completamente esclarecidas. Infelizmente, por mais de 30 anos, os encontrados desta descoberta foram estritamente monopolizados, através de um verdadeiro seqüestro, a fim de impedir o acesso ao mundo acadêmico internacional. Serão preciso muitos anos, apesar do encomiável trabalho de pesquisadores independentes, para limpar nossos conhecimentos do material qumraniano das parcialidades interpretativas que ainda inundam o assunto. 


Em 1947 quando o Estado de Israel ainda não tinha nascido, o lado leste do Mar Morto ficava em território jordaniano, e o lado ocidental sob o protetorado inglês. Naquela época as ruas que levavam à lagoa eram poucas e muito ruins, e a região ao redor a pátria dos Beduins, os quais mudavam para cá e para lá seus acampamentos e seu gado. Naquela altura, um jovem pastor árabe, Mohammed adh-Dhib, que estava iscando sua cabra, descobriu por acaso uma série de ingressos de grutas no flanco de uma perigosa escarpa, próxima da aldeia de Khibet Qumran. O beduim entrou e encontrou no interno muitos jarros abandonados. Voltou novamente com um amigo para recuperar os jarros (podiam ser usados para a água) quando os dois descobriram que nos jarros encontravam-se alguns rolos de pele embrulhados em tecidos consumidos. 

 

A história da descoberta é obscura, não bem esclarecida, até que nunca poderemos saber quantos manuscritos foram originariamente encontrados pelos beduins, nem se alguém tem ainda alguns manuscritos escondidos. Em 1954 alguns manuscritos acabaram no cofre do hotel Waldorf Astoria de New York, de onde saíram quando o governo israelita os comprou por 250.000 dólares (ajudado por um rico benfeitor). Outros manuscritos chegaram no Museu Rockfeller, na parte leste de Jerusalém, na época em mão jordaniana. Nasceram assim duas diferentes comissões independentes: uma chefiada por Yigael Yadin, em Israel, a outra, controlada por Padre de Vaux, um sacerdote católico, na Jordânia. Hoje, os manuscritos são conservados no Museu de Israel, no assim chamado Shrine of the book.
Por causa do péssimo relacionamento entre os dois países, as comissões trabalharam sobre os manuscritos de forma completamente independente, sem possibilidade nenhuma de comunicação, com todos as desvantagens da situação. É claro que o resultado de cada comissão precisava ser confrontado com o da outra, mas isso era impossível.

 

O problema foi resolvido em 1967 quando, seguida a guerra dos seis dias, a parte leste de Jerusalém passou para as mãos israelitas e tudo o que aí se encontrava se tornou de propriedade do governo de Israel como despojos de guerra, inclusive os rolos de Qumran conservados no Rockfeller Museum. É engraçada e significativa a reação a este acontecimento do Padre de Vaux. Se conta que, até o material permaneceu em mão jordaniana e que havia sido impedido que os hebreus tivessem acesso aos manuscritos, e que, quando eles passaram sob a autoridade israelita, de Vaux ficou literalmente enfurecido e aterrorizado pela idéia de perder o controle do material qumraniano. Algum motivo estava pressionado-o a manter o material sob seu controle. Baigent, Leigh e Lincoln narram que de Vaux era um dominicano que tinha sido enviado, em 1929, à École Biblique de Jerusalém onde primeiro foi professor e depois diretor. Era um homem carismático, enérgico, autoritário e carola.

O governo israelita, que em 1967 estava ocupado em assuntos muitos diferentes que os manuscritos do Mar Morto, deixou a de Vaux a responsabilidade de supervisionar o trabalho de análise e lhe deu o encargo de formar e dirigir uma equipe internacional, com o compromisso de publicar o mais rápido possível os resultados das pesquisas.
Claramente, a expressão “equipe internacional” faz pensar numa precisa intenção de criar um grupo amplo, caraterizado pela presença de diferentes componentes que pudessem dar garantia de uma gestão não parcial do trabalho. Mas as coisas não andaram assim. Os israelitas não foram convidados a fazer parte do grupo, e todos os componentes selecionados eram todos católicos, não laicos, e com uma ideologia com uma forte conotação: Franck Cross, do McCormick Theological Seminary. Chicago; monsenhor Patrick Skehan, diretor do Albright Institute; Padre Jean Starcky, da École Biblique; Padre Maurice Baillet, francês; Padre Josef Milik, polonês; apenas um tal John Allegro não era um personagem tão claramente enquadrado com os outros. Mas a sua presença não foi tolerada por muito tempo. Logo foi extraditado e substituído por John Strugnell, que oferecia maiores garantias de alinhamento. Em prática se pode dizer que Padre de Vaux, expoente da asa mais tradicionalista e conservadora da igreja romana, criou um restrito grupo de católicos.
os manuscritos encontrados a Khirbet Qumran abriram a porta de uma longa série de incômodas perguntas sobre os primeiros cristãos.? De fato, nos rolos se encontram elementos que, além de mostrar evidentes ligações com o cristianismo das origens, põem em seria discussão alguns fundamentos da mesma doutrina e da interpretação histórica da figura de Jesus Cristo.

Mas em 1992, depois de 25 anos de monopólio absoluto da equipe, a situação começou a mudar. Sobretudo pela enorme quantidade de críticas internacionais contra o absurdo de um pequeno grupo de pesquisadores, tratar como propriedade privada materiais arqueológicos daquela extraordinária importância, e muitos daqueles rolos acabaram sendo publicados. Mas ainda assim fica a suspeita que parte dos documentos continuem ficando desconhecidos à coletividade. Para não falar da profunda influência cultural, que continua a condicionar o endereço interpretativo, causado por esses 25 anos de monopólio. Serão precisos muitos anos para a situação se ajeitar até o ponto de poder avaliar o material de maneira objetiva baseada sobre posições realmente desinteressadas.. . .

 fonte:http://mucheroni.hpg.com.br
Fonte: http://www.ieadcjardimnatalia.com.br/?p=613