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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Túmulo de príncipe maia encontrado no México

Pesquisadores alemães encontraram a sepultura de um príncipe maia no México. O túmulo descoberto data do início do século VIII. Juntamente com os restos do príncipe foram encontradas numerosas oferendas funerárias. A descoberta foi feita durante as escavações do palácio maia na antiga cidade de Uxul (Campeche, México), tendo os arqueólogos da Universidade de Bona encontrado na sepultura do príncipe cinco taças de cerâmica, vários ornamentos de jade e 4 pratos de barro

domingo, 31 de março de 2013

Descoberto relógio usado na construção de pirâmides


Investigadores da Universidade de Basiléia descobriram no Egito um dos relógios de sol mais antigos, cuja idade ascende a 3.300 anos.

O achado representa um disco de calcário, do tamanho de um prato, com um semicírculo preto dividido em 12 segmentos iguais.
O relógio foi encontrado nas excavações no Vale dos Reis, perto de uma casa de pedra onde moravam os operários que construíram as pirâmides. É possível que o relógio tivesse sido usado para calcular o tempo de trabalho.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Templo com cinco mil anos descoberto no Peru


Um templo com uma idade avaliada em cinco mil anos foi descoberto em El Paraíso, um dos maiores sítios arqueológicos no centro do Peru, por arqueólogos ligados ao Ministério da Cultura peruano.

Segundo o vice-ministro da Cultura do Peru, Rafael Varo, a descoberta confirma que a região em torno de Lima, a capital peruana "foi um foco de atividade das civilizações do território andino, o que demonstra sua importância religiosa, económica e política".
Durante trabalhos de conservação no local, os arqueólogos depararam-se com uma estrutura de areia e pedras escurecidas, restos do que seria o antigo templo da chamada Era Pré-Cerâmica (entre 3500 a.C. e 1800 a.C.).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

PEDREIROS BRITÂNICOS ENCONTRAM GATO "DE 400 ANOS" EM PAREDE




"Pedreiros que trabalhavam em uma reforma numa casa antiga da região de Devon, no sudoeste da Grã-Bretanha, encontraram os restos mortais de um gato que possivelmente tem centenas de anos, escondidos dentro de uma parede.

Os restos do felino, quase intactos, foram encontrado em um dos banheiros da casa no vilarejo de Ugborough na segunda-feira. Richard Parson, o dono da casa, afirmou que o gato será colocado de volta onde foi encontrado.

"Os pedreiros estavam retirando um dos banheiros no andar de cima e este amiguinho apareceu", disse. "Tínhamos uma noção de que havia um gato aqui, havia um mito local, uma lenda de que existia um gato enterrado na casa, mas, claro, não sabíamos onde estava."
"A primeira coisa que pensei foi que não precisávamos (do gato) na casa, mas, na verdade, dá um certo charme ao vilarejo, então vamos colocar de volta", acrescentou.

Parson afirmou que não sabe há quanto tempo o gato estava na parede da casa, mas os moradores do vilarejo alegam que o animal pode ter 400 anos de idade.Bruxas
Marion Gibson, especialista em folclore e magia na Universidade de Exeter, afirmou que centenas de anos atrás gatos eram colocados nas paredes das casas para afastar a "má sorte".

"Frequentemente os gatos eram colocados nas paredes como um amuleto da sorte. Eles poderiam ser usados para afastar bruxas, mau-olhado, má sorte, insetos ou qualquer outra coisa que pudesse ser vista como ameaça à casa", disse.

"Esta parece ter sido uma prática comum em todo o continente europeu."

Mas o pedreiro Kevin Read, um dos que encontrou o gato, não gostou muito da surpresa. "Acho que não fiquei muito feliz, para ser honesto. Não é algo que você encontra todo dia", afirmou."

(Fonte: BBC Brasil e IG)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Arqueólogos búlgaros dizem ter encontrado localidade mais antiga da Europa


Uma equipa de arqueólogos da Bulgária diz ter descoberto, no nordeste do país, a mais velha localidade de que há registo na Europa.

Os especialistas do Instituto Nacional de Arqueologia afirmam que as edificações e ossadas encontradas perto de Provadia, na região de Varna, datam de 4700 a 4200 anos antes de Cristo.










fonte: Euronews

sábado, 10 de novembro de 2012

Selo de Sansão foi encontrado em Israel



Um selo de 15 mm de diâmetro e com as efígies do homem e do leão foi encontrado durante as escavações arqueológicas em Beit Shemesh, cidade mencionada no Antigo Testamento como lugar onde a caravana de filisteus que devolveram a Arca da Aliança a Israel parou para acampar.
O selo em si não dá resposta à pergunta sobre a altura exata de surgimento da lenda nem se Sansão era uma personagem histórica ou uma imagem coletiva, um herói mitológico. No entanto, ajudará a “interligar essa hisória bíblica com os dados arqueológicos”, diz Shlomo Bunimovits, professor da Universidade de Telavive e um dos dirigentes das escavações.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Descoberta arqueológica na Grécia de 7300 anos coloca dúvida na história da escrita humana

Em 1993, uma área de uma margem de lago remanescente do período neolítico, que ocupava uma ilha artificial perto da Aldeia de Dispilio, no Lago Kastoria, o professor George Hourmouziadis e sua equipe, desenterraram a Tábua de Dispilio, um tablete de madeira que contem símbolos (charagmata). A tábua foi datada pelo processo de carbono 14, como sendo de 7300 anos atrás, ou 5260 AC.

Em fevereiro de 2004, durante a revelação da descoberta da Tábua para o mundo, Hourmouziadis alegou que o texto gravado na tábua não podia ser publicado facilmente, devido ao fato de que ele iria desafiar a atual história da origem da escrita e da fala articulada, representadas por letras ao invés de ideogramas, dentro das fronteiras da Grecia antiga, como também da Europa.

De acordo com o Professor de Arqueologia Préhistórica da Universidade Aristóteles de Thessaloniki, os símbolos sugerem que a atual teoria de que os gregos antigos receberam seu alfabeto de uma civilização antiga do Oriente Médio (Babilônios, Sumérios, Fenícios, etc.) não consegue fechar a lacuna histórica de 4000 anos. Esta lacuna significa o seguinte: enquanto as civilizações orientais antigas usavam ideogramas para se expressar, os gregos antigos usavam sílabas de forma similar a que usamos hoje no ocidente.

Hoje, a teoria histórica aceita e ensinada no mundo todo, sugere que os gregos antigos foram ensinados a escrever pelos fenícios, por volta de 800 AC. Porém, uma questão emerge entre os estudiosos: Como é possível para a língua grega ter 800.000 palavras, sendo classificada como a primeira língua entre todas as conhecidas no mundo, enquanto a segunda colocada contém somente 250.000 palavras? Como é possível para os Poemas Homéricos terem sido produzidos em 800 BC, quando é justamente essa a época alegada em que os gregos aprenderam a escrever? De acordo com uma pesquisa linguística dos Estados Unidos, seria impossível para os gregos antigos escreverem esses trabalhos poéticos sem terem tido uma história comprovada de escrita, por pelo menos 10.000 anos. .

A tábua é 2.000 anos mais velha do que os escritos achados da era dos Sumérios, e 4.000 anos mais velha do que as escritas lineares da Creta-Messênica.

De acordo com as declarações de Hourmouziadis em 1994, os sinais escritos na tábua não representam a figura humana, o Sol e a Lua, ou outros ideogramas geralmente representados. Na verdade, eles mostram sinais que indicam ser um resultado de processos cognitivos.

A tábua foi parcialmente danificada quando exposta ao ambiente rico em oxigênio fora da lama e água em que esteve submersa por um longo período, e agora está sob conservação. Uma publicação acadêmica completa da tábua provavelmente será concluída quando for terminado o trabalho de conservação da mesma.Fonte: http://greece.greekreporter.com e
http://2012umnovodespertar.blogspot.com.br/

terça-feira, 3 de abril de 2012

Uma Inscrição em pedra é projeto da Torre de Babel, diz pesquisador


Uma pedra com a inscrição de uma construção de 90 metros data uma obra babilônica feita pelo rei Nabucodonosor 2º

A conclusão de uma inscrição de 2.600 anos foi feita por especialistas e publicadas no livro ”Cuneiform Royal Inscriptions and Related Texts in the Schoyen Collection” (“Inscrições Reais em Cuneiforme e Textos Relacionados da Coleção Schoyen”) onde eles afirmam que a pedra estudada trata-se da placa comemorativa da inauguração da Torre de Babel.

A pedra faz parte da coleção de antiguidades de Martin Schoyen, um empresário norueguês que tem, entre outras coisas, peças com inscrições em cuneiforme (difícil sistema de escrita do antigo Oriente Médio) feitas a mando dos reis da Mesopotâmia, no atual Iraque.
Entre as pelas analisadas está a estela (um poste de pedra) erigida entre os anos de 605 a.C. e 562 a.C., quando Nabucodonosor II governava a Babilônia. A pedra está coberta com textos e desenhos relatando a construção de uma obra.

Os estudiosos disseram que o nome dessa obra era Etemenanki. Em sumério, idioma que já era arcaico nos tempos de Nabucodonosor II, a palavra significa “templo das fundações da terra e do céu”. E o rei da Babilônia carrega nas tintas propagandísticas ao descrever como construiu a estrutura, cuja altura, segundo relatos posteriores, chegava a mais de 90 m.
Acredita-se que o nome Babel (“A Porta do Deus”) é apenas o nome dado pelos antigos hebreus à Babilônia e por isso a estela tem grande probabilidade de ser a inspiração para esse relato bíblico que narra a divisão das línguas entre os povos.

A inscrição da pedra é credita ao próprio Nabucodonosor e diz: “[Para construí-la] mobilizei todos em todo lugar, cada um dos governantes que alcançaram a grandeza entre todos os povos do mundo. Preenchi a base para fazer um terraço elevado. As estruturas construí com betume e tijolo. Completei-a erguendo seu topo até o céu, fazendo-a brilhar como o Sol”.

A equipe liderada por Andrew George, especialista em babilônio do University College de Londres, publicou pela primeira vez a descrição detalhada da estela no livro.
Se essa hipótese estiver correta será a estela mais antiga com a representação da Torre de Babel, mas não há como provar em evidências mais diretas que a inscrição trata-se mesmo do episódio descrito na Bíblia.

Com informações BOL


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/inscricao-em-pedra-e-projeto-da-torre-de-babel-diz-pesquisador/#ixzz1r2wvU700





Descoberta arqueológica pode revelar muito sobre origem do Cristianismo


O controvertido arqueólogo James Tabor ressurge com nova “evidência bombástica”

James D. Tabor é doutor em Estudos Bíblicos pela Universidade de Chicago. Atualmente é o presidente do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte. Seus estudos concentram-se nas Origens Cristãs e no Antigo Judaísmo, incluindo os Pergaminhos do Mar Morto.
Autor renomado, sua atual pesquisa envolve o Judaísmo na Época de Jesus, Os Pergaminhos do Mar Morto e outros documentos antigos relativos à compreensão da história de Jesus. Seu livro mais famoso, A Dinastia de Jesus: A história secreta das origens do cristianismo, foi publicado em 2006.
Ele ficou mundialmente famoso pela descoberta de uma tumba datada do século I. Das 10 ossadas encontradas nos diversos caixões, em seis delas havia nomes inscritos: Jesus, filho de José, Judá, filho de José, Judá filho de Jesus, Mário, José, Mateus e Maria Madalena. Estudos forma publicados e um documentário produzido pelo cineasta James Cameron e exibido pelo Discovery Channel sobre “O sepulcro esquecido de Jesus” o fizeram anunciar que aquela era “a maior descoberta arqueológica da história”.
Agora ele lança um novo livro: “A Descoberta de Jesus: Novo achado arqueológico revela o nascimento do Cristianismo”, que promete mexer com os conceitos que possuímos sobre o cristianismo do primeiro século. Escrito em parceria com Jacobovici Simcha, que foi o diretor do documentário “Túmulo Secreto”. Cheio de controvérsia, muitos o atacaram por querer desmistificar o cristianismo e “forjar” uma tumba para Jesus e seus familiares.
Os arqueólogos relataram que em 2012 fizeram outra descoberta “sem precedentes”, relacionada a Jesus e ao cristianismo primitivo. Algo que poderá “aumenta significativamente a compreensão sobre Jesus, seus primeiros seguidores e do nascimento do cristianismo”, escreve.
A descoberta seria a primeira evidência arqueológica de uma fase do cristianismo que antecederia a escrita dos evangelhos do Novo Testamento. Seria também o primeiro exemplo de arte cristã.
Trata-se de um túmulo lacrado, datado do primeiro século. Chamado por eles de “a sepultura do Pátio”, foi descoberta no canteiro de obras de uma construção em 1981 em Talpiot, subúrbio de Jerusalém, a menos de dois quilômetros ao sul da Cidade Velha.
Essa descoberta também forneceria novas evidências para avaliar o “túmulo de Jesus, filho de José”, descoberto um ano antes e que ficou internacionalmente famoso por causa do documentário da Discovery.
Ao que parece, os arqueólogos continuam tentando mostrar que Jesus foi, de fato, enterrado em uma tumba comum. Para eles, os dois túmulos encontrados provavelmente estariam numa propriedade rural pertencente a José de Arimatéia, rico membro do Sinédrio, que segundo os evangelhos, assumiu o comando oficial do sepultamento de Jesus.
Acessar a sepultura selada do Pátio foi um grande desafio. Primeiro o tecnológico. Foram feitos uma série de furos de oito polegadas no subsolo do condomínio e colocada uma micro câmera adaptada para filmar no escuro. O segundo desafio foi o burocrático. Para investigar esse tipo de túmulo é necessário fazer acordos com os proprietários do edifício construído sobre ele, a Autoridade de Antiguidades de Israel, que controla a permissão para realizar qualquer trabalho arqueológico em Israel, a polícia de Jerusalém, cuja tarefa é manter a paz e evitar a incitação à revolta; e o Heredim, as autoridades ultra-ortodoxas, cuja missão é proteger todos os túmulos judaicos, antigos ou modernos, de qualquer tipo de perturbação.
Um braço robótico e uma “câmara cobra” foram inseridas através dos furos no piso do edifício acima da tumba. A sonda  foi capaz de alcançar todos os ossuários e fotografá-los por todos os lados, revelando as novas inscrições. 
“Tudo neste túmulo parece incomum, quando contrastado com o que normalmente se encontra inscrito em ossários de túmulos judaicos desse período”, disse Tabor. “Dos sete ossários restantes no túmulo, quatro deles possuem características incomuns.”
Há gravuras em cinco das sete ossuários: um símbolo enigmático no ossuário 2 (possivelmente as letras Yod Heh Vav Heh ou “Javé” em letras estilizadas que podem ser lidos como o grego ou hebraico), a inscrição ” MARA “em letras gregas (que Tabor traduz como a forma feminina de” senhor “ou” mestre “em aramaico) no ossuário 3; uma palavra indecifrável em letras gregas no ossuário 4 (possivelmente um nome começando com” JO … “), uma inscrição de quatro linhas em grego no ossuário 5 e, finalmente, e mais importante, uma série de imagens no ossuário 6, incluindo a grande imagem de um peixe com uma figura humana saindo de sua boca.
A maioria dos arqueólogos que investigam a história do antigo judaísmo e do cristianismo primitivo discordam sobre as “evidências arqueológicas confiáveis”, diretamente relacionadas com Jesus e seus primeiros seguidores. Jesus nasceu, viveu e morreu em Israel. A maioria dos estudiosos concorda que ele nasceu por volta de 5 aC e morreu por volta de 30 dC. Existem evidências arqueológicas abundantes deste período relacionado com a Galileia, onde começou a sua pregação e campanhas de cura, e de Jerusalém, onde foi crucificado.
Existem boas evidências relacionadas com Herodes Antipas, o sumo sacerdote Caifás, e Pôncio Pilatos, que o mandou crucificar. Mas não existe nada que retrate o início do cristianismo datado do primeiro século. Pelo menos até agora.
Os exemplares mais antigos do Novo Testamento são do início do século 4 dC., mais de duzentos anos após a vida de Jesus. Alguns fragmentos de papiros do Novo Testamento foram datado do século 2 dC. Se a descoberta alardeada por James Tabor for confirmada por outros estudiosos, será o maior registro arqueológico sobre a vida cristã da história. Seus críticos dizem que Tabor quer apenas vender mais um documentário para aTV e questionam a veracidade de seus achados.
Traduzido e adaptado de Huffington Post e Science Daily


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/descoberta-arqueologica-pode-revelar-muito-sobre-origem-do-cristianismo/#ixzz1r2vy9Tcq



Manuscrito mais antigo com Dez Mandamentos é exposto em Nova York

Nova York, 16 dez (EFE).- O manuscrito mais antigo e conservado com as mensagens dos Dez Mandamentos que, segundo a fé judaica, Moisés recebeu no Monte Sinai, será exposto a no Museu Discovery de Nova York.

Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2 mil anos possui aproximadamente 45 centímetros de comprimento por 7 centímetros de largura e faz parte da mostra mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 artefatos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto.

Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judéia.

Segundo o museu nova-iorquino, 'os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental', destacando que o texto 'reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil'.

Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York. A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente.

Apesar do tempo de existência, o Museu Discovery confirmou que o estado de conservação do manuscrito é 'excepcional', apesar de ser feito com um material tão frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.

O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. Apesar de estar fragmentado, a peça é datada entre o ano 150 e 100 a.C.

A identidade do autor das escritas é desconhecida, embora a instituição nova-iorquina tenha afirmado que muitos especialistas acreditam que todos os manuscritos do Mar Morto foram escritos por integrantes de uma seita que se distanciou do Judaísmo e viveu no deserto de Israel do século III a.C. até o ano 68 d.C.

O pergaminho dos Dez Mandamentos pode ser visto até o dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012. EFE


Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/manuscrito-mais-antigo-com-dez-mandamentos-e-exposto-em-ny

Arqueólogos encontram templo cristão na Síria

O país seria o berço do cristianismo e também do islamismo de acordo com historiadores

Arqueólogos sírios encontraram uma igreja cristã no nordeste do país, o templo foi descoberto na quarta temporada de escavação em Tal Hasaka onde também foi encontrado um cemitério. Tanto a igreja como o cemitério teriam sido construídos no início da era cristã.
De acordo com a Prensa Latina o chefe da expedição arqueológica, Abdul Masih Baghdo, afirmou que templo encontrado na escavação tem 22,5 m por 14,5 m de largura, e foi desenterrado ao sul de uma catedral. A igreja foi construída com pedras de basalto e pintada com gesso, tendo três portas de acesso.
O especialista também informou que as colunas do templo também são de basalto e têm cerca de 1,10 metros de diâmetro. Deus da igreja descoberta foi achado um cadeira também feita com esse mesmo tipo de rocha que supostamente pertencia a uma importante figura religiosa da época.
Ainda dentro da catedral em Tal Hasaka os arqueólogos encontraram um cemitério de 18m por 8m de largura que faz parte de um grande complexo religioso descoberto na cidade durante outras pesquisas. Historiadores acreditam que a Síria tenha sido o berço do cristianismo e também do islamismo.

Com informações Rádio Vaticano
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

quarta-feira, 21 de março de 2012

O maior achado arqueológico das últimas décadas na China

Arqueólogos chineses desenterraram quase 3000 estátuas de Buda na província de Hebei, norte da China, na maior descoberta arqueológica do género registada no país nas últimas décadas, anunciou hoje a agência noticiosa oficial chinesa.

As 2895 estátuas e fragmentos foram encontradas em janeiro passado em Yecheng, uma antiga localidade com 2500 anos de história, disse o chefe da equipa de arqueólogos, He Liqun.

Foi a maior descoberta do genero desde a fundação da Republica Popular da China, em Outubro de 1949, indicou o especialista, que é membro da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

As estátuas, a maioria das quais de mármore e pedra azul, foram encontradas num poço com um metro e meio de profundidade e três metros de largura.

Os arqueólogos admitem que as peças datam do século VI, quando o budismo era muito popular em Yecheng, cidade que já tinha servido de capital durante o período conhecido como Três Reinos Combatentes (século III) e que pertence agora à vila de Linzhang.

Algumas estátuas estão pintadas de dourado e as dimensões variam, "desde 20 centímetros ao tamanho natural de uma pessoa", indicou um funcionário do património cultural de Linzhang, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.

Segundo a mesma fonte, uma companhia local já se dispôs a investir 10 mil milhões de yuan (1,2 mil milhões de euros) para "criar um parque cultural budista" em Linzhang, com um área de 107 hectares, o que, "além de proteger as relíquias" agora descobertas, irá "desenvolver o turismo" na região.

Fonte: http://www.jn.pt/paginainicial/

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jordânia exige repatriação da maior descoberta arqueológica cristã da história

O governo da Jordânia tenta repatriar livros feitos de chumbo que, segundo suspeitas de especialistas, parecem ser os mais antigos da história cristã, tendo sobrevivido quase 2 mil anos em uma caverna do país do Oriente Médio.

As relíquias, que estão atualmente em Israel, poderiam trazer à luz novos dados para nosso entendimento sobre o nascimento do cristianismo e sobre a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo.

O conjunto de cerca de 70 livros - cada um com entre 5 e 15 "folhas" de chumbo presas por aros de chumbo - foi aparentemente descoberto em um vale remoto e árido no norte da Jordânia, entre 2005 e 2007.
Uma enchente expôs dois nichos dentro da caverna, um deles marcado com um menorá, candelabro que é símbolo do judaísmo.
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Caverna inundada onde as reliquias foram encontradas.


Um beduíno jordaniano abriu os nichos e o que encontrou ali dentro parece ser uma extremamente rara relíquia dos primórdios do cristianismo.

Essa é a visão do governo da Jordânia, que alega que os livros foram contrabandeados para Israel por outro beduíno.

O beduíno israelense que atualmente guarda os livros nega tê-los contrabandeado e alega que as antiguidades são peças que sua família possui há cem anos.

O governo jordaniano disse que fará "todos os esforços, em todos os níveis" para repatriar as relíquias.


Valor histórico 

O diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Ziad Al-Saad, diz que os livros parecem ter sido feitos por seguidores de Jesus nas décadas seguintes a sua crucificação.

"Talvez eles sejam mais significativos que os pergaminhos do Mar Morto (relíquias descobertas nos anos 1940 que contêm textos bíblicos)", disse Saad.

"Talvez eles precisem de mais interpretação e conferência de autenticidade, mas a informação inicial é muito animadora. Parece que estamos diante de uma descoberta importante e significativa, talvez a mais importante da história da arqueologia."

Ante alegações tão fortes, quais são as provas?

As "folhas" dos livros - a maioria delas do tamanho de um cartão de crédito - contêm textos escritos em hebraico antigo, a maior parte em código. Se as relíquias forem de fato de origens cristãs, em vez de judaicas, são de grande significado.

Um dos poucos a ter visto a coleção é David Elkington, acadêmico que estuda arqueologia religiosa e líder de uma equipe britânica empenhada em levar os livros a um museu na Jordânia.

Elkington alega que os livros podem ser "a maior descoberta da história cristã".

"É de tirar o fôlego a ideia que tenhamos contato com objetos que podem ter sido portados pelos primeiros santos da Igreja."

O acadêmico diz que as relíquias contêm sinais que seriam interpretados, pelos cristãos da época, como imagens de Jesus e de Deus e da "chegada do messias".

Na "capa" de um dos livros "vemos o menorá de sete ramificações, o que os judeus eram proibidos de representar porque ele residia no local mais sagrado do templo, na presença de Deus", explica Elkington. "Assim, temos a vinda do messias para obter a legitimidade de Deus."

Imagens

Para Philip Davies, professor emérito de estudos do Velho Testamento da Universidade de Sheffield, afirma que a prova mais contundente da origem cristã das relíquias está em um mapa feito da cidade sagrada de Jerusalém.

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"Há uma cruz em primeiro plano e, atrás dela, está o que seria a tumba (de Jesus), um pequeno edifício com uma abertura e as muralhas da cidade. Outras muralhas representadas em outras páginas dos livros quase certamente se referem a Jerusalém", diz Davies, que afirma ter ficado "estupefato" com as imagens, "claramente cristãs".

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A cruz é o que mais chama a atenção dos especialistas, feita no formato de um T maiúsculo, como eram as cruzes que os romanos usavam para crucificações.

"É uma crucificação ocorrida fora dos muros da cidade", diz Davies.

Margaret Barker, especialista em história do Novo Testamento, ressalta que o local onde acredita-se que as relíquias tenham sido encontradas denota sua origem cristã - e não puramente judaica.

"Sabemos que, em duas ocasiões, grupos de refugiados dos distúrbios em Jerusalém rumaram a leste, atravessaram a Jordânia perto de Jericó e foram para perto de onde esses livros parecem ter sido achados."
Ela acrescenta que outra prova da "proveniência cristã" é que as relíquias são em formato de livros, e não de pergaminhos. "Os cristãos eram particularmente associados com a escrita na forma de livros e guardavam os livros como parte da secreta tradição do início do cristianismo."

O apocalipse se refere a esses textos guardados.

Outro possível elo com a Bíblia está contido em um dos poucos fragmentos de texto que foram traduzidos das relíquias. O fragmento, acompanhado da imagem do menorá, diz: "Devo andar honradamente", frase que também aparece no Livro das Revelações.

Ainda que a frase possa simplesmente significar um sentimento comum no judaísmo, pode também se referir à ressurreição.

Testes 

Não está esclarecido se todos os artefatos descobertos são parte do mesmo período, mas testes feitos no chumbo corroído dos livros indica que eles não foram feitos recentemente.

A arqueologia dos primórdios do cristianismo é especialmente esparsa ainda. Pouco se sabe dos desdobramentos após a crucificação de Jesus até as cartas escritas por Paulo, décadas mais tarde.

A história contida nas relíquias parecem ser, assim, a descoberta de maior escala até agora dessa época do cristianismo, em sua terra de origem e em seus primórdios.



Fonte: http://apocalink.forumfree.it/?t=54857916

As 8 descobertas arqueológicas mais apavorantes

No mundo da arqueologia, lidar com fragmentos de ossos e outras lembranças de pessoas que estão há muito tempo mortas é uma atividade corriqueira. Mesmo assim, algumas descobertas superam a barreira do aceitável e remetem a fatos horríveis de vidas – e, principalmente, mortes passadas. Eis a lista das oito principais descobertas arqueológicas que mais nos dão arrepios:

1 – NEANDERTHAIS CANIBAIS
Por mais distantes que pareçamos, nós e os neandertais somos próximos o suficiente para que a revelação a seguir soe muito sinistra. Em 2010, pesquisadores relataram a descoberta dos esqueletos de uma família de neanderthais em uma caverna na Espanha. O que torna a descoberta tão deprimente é que os ossos apresentavam sinais de canibalismo.
As três mulheres adultas, três homens adultos, três adolescentes, duas crianças e um bebê podem ter sido a refeição do dia para um outro grupo de neandertais – seres humanos como nós ainda não habitavam a Europa nesta época. Esta família não é a única evidência de canibalismo neanderthal, de acordo com os arqueólogos. Parece que quando a situação ficava difícil, os neandertais não hesitavam em contar com a ajuda – a carne – de seus semelhantes.

2 – CRIANÇA QUEIMADA NO ALASCA

Cerca de 11.500 anos atrás, uma criança de três anos foi queimada e enterrada em uma lareira no centro do Alasca. Após a cremação, a casa que abrigava foi abandonada.
O corpo solitário – na realidade, fragmentos ósseos carbonizados, que foram encontrados ainda dispostos da mesma forma como estavam quando o fogo se apagou – atingiu em cheio o emocional dos seus descobridores: o arqueólogo da Universidade do Alasca, Ben Potter e antropólogo odontológico Joe Irish. Ambos os investigadores são pais de crianças com aproximadamente a mesma idade que aquela encontrada no Alasca tinha quando morreu.
“Isso foi muito marcante para nós dois – pensar, além do aspecto científico, que esta era uma vida, um ser humano tão jovem que morreu”, conta Potter.

3 – O MISTÉRIO DA TUMBA
Sepultado, desenterrado, queimado e re-enterrados: esse foi o destino pós-morte do meio-irmão de Alexandre, o Grande e seu sucessor, Filipe III Arrhidaios, de acordo com textos históricos. A questão é: os arqueólogos realmente encontraram o que restava do homem após tudo o que fizeram com ele?
Um túmulo real na Grécia contendo os ossos queimados de um homem e de uma jovem mulher pode ser o lugar de descanso de Filipe III e de sua jovem esposa e rainha guerreira Eurídice. Eles foram, respectivamente, mortos e forçado a cometer suicídio pela madrasta de Filipe III, Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.
Mas alguns pesquisadores argumentam que o homem sepultado é na verdade Filipe II, pai de Alexandre, o Grande. Isso faria da mulher na tumba, Cleópatra, a última esposa de Felipe II (Não confundir com a famosa rainha egípcia. Essa Cleópatra, no entanto, também teve um fim trágico: ela foi ou morta ou forçada a cometer suicídio pela mesma Olímpia, que, você já deve estar imaginando, não era flor que se cheirasse).
O debate ainda permanece se o túmulo é o lugar de descanso final de Filipe II ou III. O mais recente ponto do debate científico é se os ossos foram queimados secos ou cobertos de carne e vísceras.

4 – EXPEDIÇÃO MAL-SUCEDIDA
A busca da lendária Passagem do Noroeste – o caminho pelo norte do Canadá até o Alasca, a oeste – ceifou muitas vidas, incluindo a dos 129 exploradores que buscavam uma rota marítima pelo Ártico em 1845. Liderados pelo contra-almirante britânico Sir John Franklin, a tripulação condenada caminhou em direção ao desconhecido gelado, onde todos iriam morrer principalmente de fome, escorbuto e hipotermia.
Para piorar, muitos dos resquícios dos homens mostram vestígios de envenenamento por chumbo, provavelmente a partir de alimentos enlatados que estavam comendo. Altos níveis de chumbo no organismo podem causar fraqueza, vômito e convulsões.
Os primeiros mortos receberam um enterro adequado – mesmo que raso. Mais tarde, à medida que mais e mais exploradores morriam, dizem os pesquisadores, os corpos não eram mais enterrados – alguns podem ter sido canibalizados. Poucos corpos foram identificados, apesar das tentativas de reconstrução facial, como visto acima.

5 – ANTIGA GUERRA QUÍMICA
As guerras antigas era uma questão complicada, mas um grupo de 20 ou mais soldados romanos podem ter encontrado uma morte particularmente desagradável quase 2 mil anos atrás. Durante um cerco à cidade síria de Dura, tomada pelos romanos, soldados persas cavaram túneis sob os muros da cidade em uma tentativa de enfraquecê-los. Os romanos resolveram cavar seus próprios túneis, na tentativa de interceptar os persas. Estes, porém, perceberam o plano do inimigo e, de acordo com alguns arqueólogos, e prepararam uma armadilha terrível: uma nuvem de fumaça petroquímica nociva, que teria transformado os pulmões dos romanos em ácido.
Os túneis foram escavados primeiramente nos anos 20 e 30 do século passado e estão sendo reescavados agora. Alguns arqueólogos modernos acho que a colocação dos esqueletos e a presença de cristais de enxofre e betume sugerem uma guerra química. Em todo caso, o gás de asfixia teria sido “a fumaça do inferno”, opina o arqueólogo Simon James, da Universidade de Leicester, Reino Unido.

6 – O PRIMEIRO LEPROSO
A lepra, hoje conhecida como hanseníase, possuía há muito tempo um estigma. A doença não é muito contagiosa, mas os leprosos foram banidos e desprezados ao longo da história, em parte devido às feridas causadas pela doença.
Um achado arqueológico sugere que o estigma que envolve a hanseníase começou bem antes do imaginado. Um esqueleto de 4 mil anos, descoberto na Índia, é a mais antiga evidência arqueológica conhecida da hanseníase. O fato de que o esqueleto sobreviveu sugere que a pessoa em questão era um pária: a tradição hindu manda cremar os mortos – apenas aqueles considerados inaptos são enterrados. O esqueleto foi encontrado em uma caixa cheia de pedra junto com as cinzas de estrume de vaca queimado – acreditava-se, naquela época, que a substância era sagrada e purificante.

7 – O GUERREIRO LEPROSO
Os leprosos nem sempre foram universalmente desprezados. Na Itália medieval, eles podem até ter entrado para o exército e lutado em batalhas. Um esqueleto descoberto recentemente em um cemitério medieval italiano traz os sinais indicadores da hanseníase, bem como o que parece ser um golpe de espada. O homem, que pode ter morrido em combate, foi sepultado com seus companheiros.
Outros túmulos no cemitério são igualmente macabros. Pelo menos dois continham os corpos de homens que tinham sobrevivido trauma na cabeça, incluindo o que parece ser uma ferida de machado durante uma batalha. Um homem, provavelmente ferido por uma clava, parece ter sido submetido a uma versão medieval de cirurgia cerebral após a lesão.

8 – ACROBATA EM SACRIFÍCIO
Provas de sacrifício humano já foram encontradas em todo o mundo, mas a descoberta de um possível local de imolação, relatada em 2008 pela revista Antiguidade, parece particularmente bizarra. Em um prédio antigo no que hoje é a Síria, os arqueólogos encontraram uma estranha combinação de ossos humanos e animais. Três esqueletos humanos estavam lado a lado, sem cabeça. A julgar pelas lesões ósseas pouco comuns e pelas áreas de fixação superdesenvolvidas de ligamentos e ossos, os pesquisadores identificaram um dos esqueletos como um possível acrobata.
O edifício estava cheio de sujeira e abandonado depois que os corpos sem cabeça foram deixados lá, levando os investigadores a suspeitar de que os animais e os artistas se sacrificaram, talvez se deixando abater por uma catástrofe natural de algum tipo. Se a vida de artista hoje em dia não é fácil, imagina na Síria antiga. [LiveScience]

Fonte: http://nosonliner.blogspot.com/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ARQUEOLOGIA



ARQUEOLOGIA




O QUE É ARQUEOLOGIA

Arqueologia (do grego, « arqué », antigo ou poder, e « logos », discurso depois estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência social, isto é, que estuda as sociedades, podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte, as vénus) ou objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitetônicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente.
A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos.
Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objeto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.

INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA:

A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial.
A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos científicos (ciências naturais e sociais), assim como é importantíssimo adquirir o conhecimento empírico da população que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que "cada velho que morre é uma biblioteca que arde", pois é informação que se perde.
A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa bibliográfica, o contacto humano é muito importante.
Uma investigação arqueológica começa pela investigação bibliográfica ou, em alguns casos, pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. Há uma grande diferença entre prospecção e sondagem, a primeira é para o levantamento e a segunda é o que dá inicio a escavação propriamente dita.
No levantamento é sempre importante se observar as especificidades de um local: A abrupta mudança de coloração do solo (camadas estratigráficas), a presença de plantas não nativas, a presença de animais,etc...
Apesar de toda a dedicação, a arqueologia é amostral, porque trabalha com vestígios, e não a totalidade da história do local.


SÍTIO ARQUEOLÓGICO

Sítio arqueológico é um local, ou grupo de locais (cujas áreas e delimitações nem sempre se podem definir com precisão), onde ficaram preservados testemunhos e evidências de actividades do passado histórico (pré-histórico ou não) e que são avaliados e estudados segundo a disciplina da arqueologia.
Exemplos de sítios arqueológicos podem ser cidades antigas, necrópoles, túmulos, etc.

Sítios mais conhecidos

Os sítios mais conhecidos e estudados encontram-se na Europa, sobretudo França e no norte da Espanha, na região denominada franco-cantábrica; em Portugal, na Itália e na Sicília; Alemanha; Balcãs; Roménia e Índia. No norte mediterrâneo da África; na Austrália e Sibéria são conhecidas milhares de localidades, porém não tão estudadas, como é o caso do Brasil

Escavação arqueológica no Castelo de Silves.

ARQUEÓLOGO E ESCAVAÇÃO


Os procedimentos no sítio arqueológico possibilitam a conservação e análise dos achados. A escavação arqueológica constitui-se da aplicação de métodos e técnicas, a observação aguçada é extremamente necessária, só assim o pesquisador compreenderá o achado.
A escavação e os procedimentos in situ
"Escavar um sítio arqueológico é como comer um delicioso bolo que contém as sucessivas camadas de nossa História" . Talvez seja esta a melhor forma de ilustrar um sítio arqueológico.
O solo é composto de diversas camadas, como se fosse um grande bolo. Em uma escavação arqueológica, cada uma destas camadas contém um recheio, um recheio misterioso e fascinante. O arqueólogo é o único profissional qualificado para escavar e analisar um sítio arqueológico. Para se escolher o melhor lugar onde realizar a escavação, deve-se analisar as condições do solo, ele deve estar mais conservado possível, para que possa ser adequadamente estudado. Ao falarmos de um solo "conservado", queremos dizer que o mesmo precisa se encontrar acomodado, não ter sido "revirado".


Geralmente data-se um artefato levando em consideração sua localização nas camadas da escavação, isso quer dizer que achados que se encontram na superfície do buraco são mais recentes, já os objetos que estão em camadas mais profundas são mais antigos. Mas o arqueólogo leva em conta também as possíveis agressões que o terreno sofreu durante as sucessivas ocupações do local. Habitantes da região podem ter feito suas próprias "escavações", construindo aterros para colocar seu lixo, tumbas para seus mortos... Animais como tatus, formigas, cupins, são escavadores natos e também causam transtornos aos especialistas em arqueologia.
No sítio arqueológico geralmente é montado um mini-laboratório, para que se possa fazer as primeiras observações e catalogações dos achados. Por fim os cientistas deixam uma porção do sítio intacta, a mesma é chamada de área testemunho. Estará permitindo uma retomada das pesquisas no futuro, a partir de novas abordagens e talvez dispondo de novas tecnologias. O arqueólogo é um estudioso voltado à preservação da herança cultural humana.
A Imagem que se encontra no topo da página ilustra três partes importantes da escavação arqueológica: 1=Identificação do sítio através de vestígios superficiais, 2=Início da escavação, 3=Achado arqueológico (no caso um sepultamento).
A profissão de arqueólogo
Onde trabalham os arqueólogos? Que funções eles executam? A seguir estão descritas as respostas para estas questões.
O profissional da área de arqueologia pode trabalhar em:
• pesquisa, realizando estudos para institutos de pesquisa, museus e universidades para identificar traços da cultura e dos costumes de antigas civilizações;
• universidades, lecionando em cursos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) e orientando teses dos alunos;
• em preservação e recuperação do patrimônio histórico — prédios ou regiões tombadas como patrimônio histórico e cultural da União;
• prestação de serviços em assessoria e consultoria para empresas — na área de engenharia, para coleta de objetos arqueológicos em áreas onde poderão ser realizadas grandes obras, como estradas e hidrelétricas;
• em empresas ligadas à preservação do patrimônio histórico.


Sambaquis - O que é?

Os sambaquis são depósitos de materiais orgânicos e calcários feitos ao longo do período por homens que viveram antigamente em suas proximidades. São formados por conchas, objetos de cerâmica, madeira, pedra, esqueletos humanos, restos de ossada animal, vestígio de fogueira e outros.
São encontrados em quase toda a costa brasileira e descobertos na década de 70, com tamanhos e formas variáveis. 
Os sambaquis mais antigos que se conhece são datados há 5.500 anos com aproximadamente 20 metros de altura e 100 metros de diâmetro. Os povos dos sambaquis, como eram chamados, viveram na costa brasileira, nos Estados Unidos, no Peru, no Chile e na Cordilheira dos Andes.
Eram pessoas de baixa estatura e dentes desgastados. Viviam em colônias nômades de cem habitantes no máximo. Viviam da coleta de recursos naturais e até da agricultura, onde queimavam um local para o cultivo e após o esgotamento do solo mudavam para outra localidade.