segunda-feira, 20 de maio de 2013

AS TUMBAS ESCULPIDAS HÁ SEIS MIL ANOS NA ROCHA NA TURQUIA


A antiga cidade de Mira, na região da Antália, na Turquia, é famosa por seu seu teatro romano, pela Igreja de São Nicolau e também por seu impressionante cemitério com tumbas esculpidas na rocha há seis mil anos. Antigamente, o mar estava ligado à cidade por um canal construído ao oeste do rio Miros (hoje Rio Demre). A porta de Andriake, na outra ponta do canal, representava o acesso ao mar a ao comércio.
Há vestígios da cidade desde o século 5 a.C., mas as tumbas foram cavadas por volta do século 4 a.C. As ruínas foram descobertas em 1840 e ainda mantinham a pintura com cores como vermelho, amarelo e azul.


Pesquisas identificam mais de 50 sítios arqueológicos no Rio Madeira

Tesouro arqueológico é recuperado e catalogado em Rondônia.

500 mil peças foram coletadas e estão em fase de análise em Porto Velho.

Cada pedacinho é uma parte da história da Amazônia. Quinhentas mil peças foram coletadas por professores, estudantes, pesquisadores de arqueologia e de história da Universidade Federal de Rondônia. O trabalho é fruto de uma parceria com o Museu de Arqueologia da USP.

Alguns objetos datam de mais de 8.100 anos atrás. O material em cerâmica e lítico está em um laboratório em Porto Velho.
Entre as relíquias encontradas nos sítios arqueológicos, uma delas chama a atenção: um vaso indígena do século 10 feito de cerâmica e pintado com óxido de ferro, um mineral comum na região. Os estudos dos arqueólogos apontam que ele era usado em rituais indígenas, como a preparação de bebidas fermentadas.
Todo o material foi coletado entre 2008 e 2011 em um raio de 150 quilômetros nas duas margens do Rio Madeira e nas ilhas, território que antes era seco, mas hoje virou reservatório da Usina de Santo Antônio.
A usina é uma das hidrelétricas em construção no Rio Madeira. Apenas um sítio arqueológico, um dos maiores, não foi encoberto e as pesquisas vão continuar.
Ao todo, 58 sítios arqueológicos no entorno da usina foram identificados pelos pesquisadores. 43 são pré-coloniais, que existiam antes do processo de colonização.
O trabalho é coordenado pela arqueóloga Silvana Suze. Ela explica que vai ser possível conhecer um pouco das tribos que viveram naquela época. O Rio Madeira é testemunha da passagem de diversos povos e não haviam registros sobre isso até hoje.
Carlos Zimpel, professor de arqueologia da Universidade Federal, destaca que uma boa parcela da população que colonizou a Amazônia e o Baixo Amazonas pode ter passado pelo local.

Continente perdido é encontrado a 1500 km da costa brasileira

Um pedaço de continente que ficou submergido no mar por milhões de anos foi encontrado a 1.500 quilômetros da costa do Brasil, considerando como ponto de partida o litoral do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito de pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Suspeita-se que este continente teria afundado durante a separação entre América do Sul e África, durante o surgimento do Oceano Atlântico. A suspeita da existência desse continente surgiu há dois anos, durante um serviço de dragagem, em que foi encontrado granito, uma pedra considerada continental. O achado aconteceu na Elevação do Rio Grande, uma cordilheira marítima, situada em águas brasileiras e internacionais. Inicialmente, cogitou-se que o recolhimento deste granito poderia ter ocorrido por engano.
Contudo, há um mês, pesquisadores brasileiros e japoneses usaram um equipamento submersível para observar a formação geológica à frente da costa brasileira e, a partir disso, ganhou força a hipótese de que a região possa mesmo abrigar um pedaço de um continente.

 De acordo com pesquisadores envolvidos no estudo, outras perfurações serão realizadas para recolhimento de mais amostras. A expectativa é que haja algum tipo de confirmação até o final do ano. Ainda não foi divulgada qual seria a idade destas rochas, mas acredita-se que elas sejam mais antigas do que o assoalho oceânico, como é chamada a superfície terrestre localizada sob as águas do mar. 


Fonte: Seu History

ENCONTRADA A MÍTICA PEDRA SOLAR DOS VIKINGS


O que até agora era apenas uma lenda acabou sendo confirmado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Rennes, na França. Trata-se da famosa e misteriosa Pedra Solar, um objeto utilizado pelos vikings para orientação na navegação. Os investigadores descobriram esta pequena pedra de calcita a poucos metros do navio britânico Alderney, que naufragou em 1582, próximo da ilha de mesmo nome, localizada no Canal da Mancha.
O cristal foi encontrado junto a uma bússola de navegação, o que sugeriu aos pesquisadores que poderia se tratar da famosa pedra solar. Segundo explicam os autores do artigo publicado pela revista Proceedings, da Sociedade Real, a forma romboide deste cristal de calcita permite a refração ou a polarização da luz de modo a criar uma imagem dupla.
Desta maneira, a pedra pode formar uma ou duas imagens, indicando se ela está apontando para a direção certa ou não. Com este instrumento, batizado como "pedra solar" pelos islandeses, os vikings se orientavam durante suas viagens marítimas já que isso lhes permitia identificar a posição do sol durante os dias nublados e corrigir os frequentes erros das bússolas magnéticas.