A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos científicos (ciências naturais e sociais), assim como é importantíssimo adquirir o conhecimento empírico da população que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que "cada velho que morre é uma biblioteca que arde", pois é informação que se perde.
A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa bibliográfica, o contacto humano é muito importante.
Uma investigação arqueológica começa pela investigação bibliográfica ou, em alguns casos, pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. Há uma grande diferença entre prospecção e sondagem, a primeira é para o levantamento e a segunda é o que dá inicio a escavação propriamente dita.
No levantamento é sempre importante se observar as especificidades de um local: A abrupta mudança de coloração do solo (camadas estratigráficas), a presença de plantas não nativas, a presença de animais,etc...
Apesar de toda a dedicação, a arqueologia é amostral, porque trabalha com vestígios, e não a totalidade da história do local.
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