quinta-feira, 14 de abril de 2011

As 10 maiores descobertas da Arqueologia Bíblica

O arqueólogo Walter Kaiser enumera as seguintes descobertas como sendo as dez mais importantes da arqueologia Bíblica:

1. Os amuletos de Ketef Hinnon, contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII a.C.);

2. O Papiro John Rylands, contendo o mais antigo texto do Novo Testamento (125 A.D.);

3. Os manuscritos do Mar Morto;

4. A pintura de Beni Hasan, revelando como era a cultura patriarcal 19 séculos antes de Cristo;

5. A estrela de basalto de Dã, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi;

6. O tablete 11 do épico de Gilgamés, descoberto, em 1872, por George Smith, que provou a antigüidade do relato do dilúvio;

7. 
O tanque de Gibeão (mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson;

8. O selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias;

9. O palácio de Sargão II, rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, de cuja existência os
historiadores seculares duvidavam até essa descoberta;

10. O obelisco negro de Salmaneser.


Fonte: http://www.arqueologiadabiblia.com/


Um elo perdido na Amazônia

Novas descobertas sobre um povo misterioso que habitou a região da fronteira com a Bolívia e desapareceu há 700 anos

Edson Caetano
Traços de uma cultura
As formas circulares e quadrangulares delimitavam o espaço das aldeias, conectadas entre si e a mananciais de água


É uma descoberta arqueológica fascinante: um povo desconhecido habitou a fronteira do Acre com a Bolívia entre os séculos I e XIV. Os primeiros vestígios de sua cultura foram descobertos por acidente pelo arqueólogo Ondemar Dias, em 1977. Ao procurar resquícios da Guerra do Acre, travada com a Bolívia de 1899 a 1903, ele percebeu no solo valas que delimitavam áreas circulares ou quadrangulares. Em geral, elas têm o tamanho de um quarteirão, são conectadas entre si e a mananciais de água. Em uma extensão de 250 quilômetros, foram identificadas 255 dessas estruturas, que os cientistas chamam de geóglifos, palavra que funde os vocábulos gregos para "terra" e "marca". As valas abertas por esse povo antigo eram cercadas por muros de terra, de até 1,5 metro de altura, que ajudavam na defesa contra inimigos e animais. Só há três anos esses sítios começaram a ser escavados. Os resultados da investigação feita por pesquisadores brasileiros e finlandeses foram divulgados na última edição da revista Antiquity,uma prestigiada publicação inglesa de arqueologia.
Edson Caetano
Rosto do passado
O primeiro e o mais completo artefato encontrado nos sítios arqueológicos ficou conhecido como Vaso da Careta

Uma versão revista e ainda inédita desse trabalho lança mais luz sobre esses antigos moradores da floresta. Ela se debruça sobre as descobertas de fragmentos de utensílios. Um deles é de madeira e contém marcas de entalhe, como pequenas incisões. Duas pedras polidas podem ter sido usadas como lâminas de machado. Embora seja um artefato comum em várias regiões da Amazônia, no caso do povo perdido do Acre ele carrega uma informação adicional. Como o solo daquela região não contém pedras desse tipo, os pesquisadores inferiram que os antigos acrianos as adquiriram por meio de comércio ou de saque. As descobertas mais relevantes são, porém, artefatos e cacos de cerâmica. Por serem fruto de um processo fabril, eles permitem identificar o estágio de desenvolvimento do grupo desaparecido. Nos anos 70, já havia sido encontrado um vaso em ótimo estado, que exibia uma face desenhada. As escavações recentes trouxeram à tona um pequeno recipiente intacto, mas que não apresenta nenhuma decoração. Foi possível, no entanto, remontar os cacos do bocal de outro vaso com desenhos geométricos. Embora revelem algum nível de sofisticação, essas peças são bem mais primitivas do que as atribuídas a culturas desse período: a marajoara e a tapajoara, que deixou resquícios no norte e no oeste do Pará.
Sanna Saunaluoma
Riscos e espirais
As escavações revelaram uma cerâmica ornamentada, além de artefatos de madeira e pedra

Outra novidade é que, entre a versão preliminar do trabalho, finalizada em 2007, e a atual, foram localizados mais de cinquenta geóglifos que estavam encobertos pela vegetação. O desmatamento possibilitou que as estruturas se tornassem visíveis e pudessem ser captadas pelo Google Earth, o programa do Google que mostra as imagens da Terra captadas por satélite. O número de valas identificadas permitiu que se estimasse que o povo desaparecido era composto de 60000 pessoas, no mínimo. Além disso, foi possível verificar simetrias entre os geóglifos. Muitos deles possuem diâmetro idêntico. "Quem os construiu deve ter usado cálculos matemáticos e instrumentos de medição, o que denota uma população complexa e organizada", diz a antropóloga Denise Schaan, uma das responsáveis pela pesquisa. De acordo com ela, esse padrão indica que o povo teria uma orientação central - uma espécie de governo que se sobreporia aos chefes das aldeias que viviam em cada geóglifo. Essa também é uma característica dos índios do tronco aruaque, que habitavam outras partes da América do Sul, além do Caribe e da Flórida.
Se forem confirmadas, essas suposições enterrarão a tese de que a floresta equatorial seria inóspita demais para a sobrevivência de povos relativamente avançados. Formulada há sessenta anos pela americana Betty Meggers, ela influenciou as pesquisas feitas desde então e sepultou o mito de que a região teria abrigado uma civilização muito rica. Essa lenda encantou os primeiros colonizadores europeus, que se embrenharam na mata em busca do Eldorado. Há menos de um século, ainda arrebatava aventureiros como o inglês Percy Fawcett, que desapareceu na floresta em 1925 enquanto procurava a cidade que chamava de Z e cuja história será levada ao cinema pelo ator Brad Pitt. O povo que habitou o Acre até o século XIV em nada se assemelha com o idealizado pelos desbravadores do passado. Eles nem sequer conheciam metais. Mas, ainda assim, seus traços denotam uma cultura mais elaborada do que se imaginava.
 Fonte: http://veja.abril.com.br/

Civilizações perdidas da Amazônia


Os primeiros relatos dos colonizadores europeus que navegaram pela região amazônica davam conta da existência de cidades douradas e de mulheres guerreiras. Falavam também de grandes tribos ao longo dos rios. Gaspar de Carvajal, padre que integrou a primeira expedição ao Amazonas, chefiada, em 1542, por Francisco Orellana, descreveu-as assim: “Não há distância de um tiro de balestra entre a última construção de uma aldeia e a primeira de outra. E nossos barcos navegam 5 léguas entre o início e o fim de cada aldeia”. O capitão Altamiro, da expedição de Aguirre, em 1559, arriscou um cálculo para estimar a população local. “Fomos recebidos por não menos que 300 canoas e em cada uma vinham dez índios.” Durante séculos esses relatos foram tomados como pura fantasia, até pela ciência.

De duas décadas para cá, porém, descobertas arqueológicas não deixam dúvidas de que a região abrigou cidades muito maiores do que as que foram descobertas pelos europeus, que mantinham entre si relações de poder e hierarquia, faziam alianças, comercializavam e, é claro, guerreavam. O indício mais recente dessas civilizações foi descoberto pelo arqueólogo Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida. Em seu trabalho, publicado em outubro na revista americana Science, Heckenberger conta que localizou no Alto Xingu, nordeste do Mato Grosso, vestígios de grandes agrupamentos ligados por estradas e com construções sofisticadas, como pontes e barragens defensivas. “A complexa rede de comunicação entre as aldeias comprova a existência de uma grande civilização”, diz.
Carlos Fausto, antropólogo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, co-autor do estudo, conta que foram mapeados 19 sítios arqueológicos da época pré-Cabral. “Algumas aldeias chegavam a ter 500 metros quadrados e abrigavam entre 7500 e 15000 habitantes”, afirma. Com o auxílio de satélites GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento de Global), o trabalho mapeou os caminhos que ligavam as aldeias. Eles tinham entre 10 e 50 metros de largura e até 5 quilômetros de extensão. “Pudemos localizar intervenções na paisagem original, como aterros, valas, barreiras de contenção”, afirma o pesquisador Heckenberger.
As cidades se pareciam com as aldeias atuais: as residências ficavam em torno de uma praça central, que servia como área para práticas religiosas. “No entorno dos povoamentos, encontramos fossos com até 3 metros de profundidade que, provavelmente, serviam para proteger os habitantes.” A conclusão derruba a teoria de que a Amazônia foi uma floresta virgem, intocada.
A pesquisa no Alto Xingu mostra apenas uma das várias sociedades complexas daquela região. “Elas existiam em outras partes da Amazônia, na Bolívia, no trecho do rio Amazonas quase inteiro, no médio e baixo Orinoco e em outras áreas”, afirma Michael Heckenberger. “Em 1492, a Amazônia era provavelmente uma área de enorme variabilidade cultural, com grupos regionalmente interligados.”

Berço do Brasil

Provas das complexas sociedades amazônicas não são propriamente novidade. A civilizaçãomarajoara, que prosperou entre os séculos 2 e 12, na ilha de Marajó, e a tapajônica, que ocupou a região de Santarém (ambas no Pará) até o século 16, são dois exemplos conhecidos. No geral, em todas houve grandes intervenções humanas na paisagem.
Os marajoaras, por exemplo, erguiam aterros com até 10 metros de altura e centenas de metros de comprimento sobre os quais construíam suas casas, tudo para evitar as cheias. “Havia intercâmbio entre as diferentes civilizações, como mostram os elementos comuns na iconografia e nas artes”, diz Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). A confluência dos rios Negro e Amazonas também abrigou uma grande civilização. Na região, estudada por uma equipe do MAE desde 1997, foram descobertos vestígios de atividade humana, como a terra preta, uma cobertura não natural, fruto do acúmulo de material orgânico, onde foram encontrados restos de cerâmica, pedra lascada e outros resíduos que indicam a presença do homem no local há até 3 mil anos. “Pelo volume de material encontrado, podem ter vivido ali cerca de 15 mil pessoas no século 16”, diz Eduardo.

Arqueologia via satélite

O uso do GPS (Sistema de Posicionamento Global) foi fundamental para a pesquisa do arqueólogo Michael Heckenberger. O equipamento fornece as coordenadas e a altitude de qualquer ponto na Terra. Com o sistema, foi possível mapear a dimensão das aldeias e descobrir as alterações no solo que foram encobertas pela vegetação. Só assim foi possível detectar o traçado das estradas (em vermelho), pontes (em azul) e valas (em preto). As áreas verdes representam a cobertura vegetal atual e as que aparecem em roxo são os rios e áreas alagadas

Geólogos americanos encontram artefatos do que pode ser a civilização mais antiga das Américas


Os artefatos datam de mais ou menos 15.500 anos atrás, o que pode colocar essa civilização antes mesmo do fóssil de Luzia, considerado o humano mais antigo das Américas. Geólogos da Universidade Baylor, junto com cientistas da Universidade A&M do Texas, encontraram vestígios arqueológicos do que pode ser a mais antiga evidência de ocupação humana das Américas. A descoberta foi feita em um sítio arqueológico localizado a 60 quilômetros de Austin, capital do Estado texano. 
“Essa descoberta reescreverá, por assim dizer, e mudará tudo o que sabíamos sobre a colonização pré-histórica das Américas do Sul, Central e do Norte”, afirmou o doutor Lee Nordt, reitor do Colégio de Artes e Ciências da Universidade Baylor e um dos autores do estudo. “O que diferencia este estudo é que conseguimos mostrar, usando métodos geológicos, que os artefatos encontrados datam de antes da era Clovis (tida como a mais antiga civilização americana). Isso demonstra, claramente, que o povoamento das Américas ocorreu muito antes do que se imaginava.” 
Pelos últimos 100 anos, arqueologistas norte-americanos acreditavam que o povo Clovis tivesse sido o primeiro a entrar nas Américas, há cerca de 13 mil anos. O Brasil contesta essa teoria, pois já foi encontrado, em Minas Gerais, um fóssil mais velho, o de Luzia, considerada a mais antiga representante dos povoadores da América e com idade calculada entre 11.400 e 16.400 anos - mas, ao contrário dos Clovis, os novos artefatos datariam de 15 mil anos atrás. 
No sítio arqueológico Debra L. Friedkin, no centro do Estado do Texas, os pesquisadores encontraram cerca de 16 mil artefatos pertencentes a esse povo. A maior parte eram restos de alguma manufatura, mas 50 deles eram ferramentas, como facas e projéteis. Sua idade está estimada em cerca de 15.500 anos. 
A descoberta se transforma na maior e mais antiga coleção de artefatos sobre a ocupação humana nas Américas datando de antes do período Clovis. Os exemplares coletados foram analisados e estudados em laboratório, comprovando não apenas a idade dos artefatos, como o fato de que eles permaneceram intocados por todo esse tempo, desde o que em que foram descartados. 
“Não existe nenhuma evidência de que tenha havido erosão ou movimentação do solo quando o sítio foi formado que possa ter redistribuído significantemente o material arqueológico”, disse o professor Steve Driese, integrante do grupo de pesquisa. “Essa decoberta foi essencial. Existe uma série de fósseis e artefatos arqueológicos encontrados tanto na América do Sul quanto na do Norte que datam de antes do período Clovis, mas as evidências eram poucas. Este estudo comprova que havia uma civilização americana de fato antes do que se pensava.” 
Os geólogos da Universidade de Baylor também afirmam que não há dúvidas de que os artefatos tenham sido manufaturados por pessoas. Apesar disso, mais pesquisas precisarão ser feitas no local para definir quem era esse povo, de onde vieram e como se adaptaram àquele ambiente específico. O estudo também abre a oportunidade para que se entenda mais a civilização Clovis.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pirâmides na Bósnia

A cada ano novos e intrigantes sítios arqueológicos vão sendo descobertos em todo o mundo. Pirâmides nas florestas tropicias sul-americanas, no interior da China, nos mares do Japão e outros locais vão evidenciando que o passado da Humanidade não é exatamente como nossos livros de ciência contam.

Agora, para impressionar mais ainda, foram descobertos, há alguns anos, estruturas piramidais nos Bálcãs, mais precisamente na Bósnia-Herzegóvina, sofrido país europeu e muçulmano que se independizou após sangrente guerra.

Inúmeros cientistas têm desmentido que essas “pirâmides naturais” sejam obra de mãos humanas. No entanto, recentes descobertas de alguns pesquisadores, entre os quais o jovem arqueólogo bósnio Semir Osmanagic, na cidade de Visoko, a noroeste da capital Sarajevo, confirmam que as diversas pirâmidas naturais não são tão naturais assim: foram encontrados ao longo das montanhas blocos criados por alguma civilização avançada.

Esses blocos já descobertos pesam no mínimo 7 toneladas, e algumas chegam a alcançar 23 toneladas cada. Osmanagic, eufórico, afirma: “O complexo das pirâmides é similar aos do Peru, do México e da Bolívia”.

Semir Osmanagic explica que o complexo de pirâmides abriga no mínimo quatro estruturas piramidais de portes gigantescos, batizadas com os nomes de pirâmides do Sol, da Lua, do Dragão e do Amor.
Em todas essas pirâmides, Osmanagic informa que foram achadas, além de pedras esculpidas por seres humanos e degraus, portas, corredores e passadiços, também tábuas de pedra contendo inscrições com símbolos ainda não decifrados, como podemos observar nas imagens do GnosisOnline no site Flickr.

Se aceitas oficialmente pela arqueologia moderna – coisa difícil, dado o ceticismo crônico da ciência moderna -, essas serão as primeiras pirâmides europeias descobertas, fazendo crer que essas estruturas estão literalmente espalhadas por todos os continentes, à exceção da Oceania. Por enquanto.

Assista o vídeo e veja as pirâmides bósnias e seus detalhes arqueológicos.



Fonte: http://www.gnosisonline.org/

Descoberto ancestral distante do crocodilo no RS

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS) anunciaram a descoberta de fósseis de um parente distante dos crocodilos atuais que viveu há 240 milhões de anos e tinha hábitos gregários, desconhecidos até agora.

A novidade científica foi descrita em artigo assinado pelo doutorando em Biologia da USP de Ribeirão Preto Marco Aurélio Gallo de França, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), seu orientador Max Cardoso Langer e o paleontólogo Jorge Ferigolo, da FZB/RS, publicado pela revista alemã Naturwissenschaften no dia 29 de março e apresentada pelos autores à imprensa brasileira, em Porto Alegre.

O material foi encontrado no município de Dona Francisca, na região central do Rio Grande do Sul, pelos paleontólogos Jorge Ferigolo, Ana Maria Ribeiro e Ricardo Negri, do Museu de Ciências Naturais da FZB/RS, que faziam buscas na região com apoio do Projeto Pró-Guaíba, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2001.

O grupo conseguiu remover um bloco de rocha de meia tonelada no qual estavam crânios de predadores do Triássico. Os fósseis ficaram depositados no museu e, em 2007, passaram a ser estudados por França, Langer e Ferigolo. As conclusões começaram a ser publicadas agora e, segundo os autores, indicam a descoberta de uma nova espécie, com tamanho próximo de 2,5 metros de comprimento, pertencente ao grupo de répteis denominado de Rauisuchia, ao qual estão associados os parentes distantes dos crocodilos.

A novidade, no entanto, está nos hábitos do animal, mais complexos que os descritos para o grupo dos arcossauros, ao qual pertencia, da mesma era. "Pensava-se que os Raiusuchia eram do topo da cadeia alimentar e viviam sozinhos. A descoberta de que uma das espécies vivia em conjunto quebra esse paradigma", avalia França.

Os fósseis estudados pelos pesquisadores indicam que o réptil tinha atividades grupais como, possivelmente, a caça. Os estudiosos chegaram a esta conclusão pela observação do material. Dos restos de dez indivíduos encontrados, nove estavam sobrepostos. "Isso indica um comportamento social; eles estavam próximos antes de morrer", afirma o doutorando.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,descoberto-ancestral-distante-do-crocodilo-no-rs,700089,0.htm

Homossexual das cavernas descoberto por arqueólogos checos

Esqueleto foi enterrado seguindo as tradições femininas de 5 mil anos atrás!

Equipa de arqueólogos checa descobre esqueleto de um homem, mas com a cabeça virada a oeste, deitado sobre o lado esquerdo, sem armas e com vasos ovais ao lado. Segundo costumes da época (Idade do Bronze), estes factos indicam que o homem era homossexual ou travesti.

A descoberta – numa escavação perto de Praga – mereceu honras de publicação na prestigiada revista Time. Os arqueólogos julgam que estão perante um homossexual que viveu entre os anos 2900 e 2500 antes de Cristo.

A confirmar-se esta teoria, com fortes argumentos a suportá-la, estaremos perante o primeiro homossexual da História. A líder da equipa de arqueólogos que chegou a estas conclusões não acredita que tenha havido um equívoco no funeral do homem, enterrado segundo as tradições reservadas a uma mulher.

“Nesse período, as pessoas levavam os funerais muitíssimo a sério. A História e a etnologia dizem-nos que não é crível que, numa cerimónia como esta, tenha havido algum equívoco”, realça Kamila Vesinova.

As conclusões não podem, no entanto, ser definitivas. Os investigadores acreditam que estão perante um homossexual, um travesti ou um homem que era visto na sociedade com as características de uma mulher.

Fonte:http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2011/04/07/272881-homem-das-cavernas-gay-e-descoberto-na-republica-tcheca