segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pesquisas identificam mais de 50 sítios arqueológicos no Rio Madeira

Tesouro arqueológico é recuperado e catalogado em Rondônia.

500 mil peças foram coletadas e estão em fase de análise em Porto Velho.

Cada pedacinho é uma parte da história da Amazônia. Quinhentas mil peças foram coletadas por professores, estudantes, pesquisadores de arqueologia e de história da Universidade Federal de Rondônia. O trabalho é fruto de uma parceria com o Museu de Arqueologia da USP.

Alguns objetos datam de mais de 8.100 anos atrás. O material em cerâmica e lítico está em um laboratório em Porto Velho.
Entre as relíquias encontradas nos sítios arqueológicos, uma delas chama a atenção: um vaso indígena do século 10 feito de cerâmica e pintado com óxido de ferro, um mineral comum na região. Os estudos dos arqueólogos apontam que ele era usado em rituais indígenas, como a preparação de bebidas fermentadas.
Todo o material foi coletado entre 2008 e 2011 em um raio de 150 quilômetros nas duas margens do Rio Madeira e nas ilhas, território que antes era seco, mas hoje virou reservatório da Usina de Santo Antônio.
A usina é uma das hidrelétricas em construção no Rio Madeira. Apenas um sítio arqueológico, um dos maiores, não foi encoberto e as pesquisas vão continuar.
Ao todo, 58 sítios arqueológicos no entorno da usina foram identificados pelos pesquisadores. 43 são pré-coloniais, que existiam antes do processo de colonização.
O trabalho é coordenado pela arqueóloga Silvana Suze. Ela explica que vai ser possível conhecer um pouco das tribos que viveram naquela época. O Rio Madeira é testemunha da passagem de diversos povos e não haviam registros sobre isso até hoje.
Carlos Zimpel, professor de arqueologia da Universidade Federal, destaca que uma boa parcela da população que colonizou a Amazônia e o Baixo Amazonas pode ter passado pelo local.

Continente perdido é encontrado a 1500 km da costa brasileira

Um pedaço de continente que ficou submergido no mar por milhões de anos foi encontrado a 1.500 quilômetros da costa do Brasil, considerando como ponto de partida o litoral do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito de pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Suspeita-se que este continente teria afundado durante a separação entre América do Sul e África, durante o surgimento do Oceano Atlântico. A suspeita da existência desse continente surgiu há dois anos, durante um serviço de dragagem, em que foi encontrado granito, uma pedra considerada continental. O achado aconteceu na Elevação do Rio Grande, uma cordilheira marítima, situada em águas brasileiras e internacionais. Inicialmente, cogitou-se que o recolhimento deste granito poderia ter ocorrido por engano.
Contudo, há um mês, pesquisadores brasileiros e japoneses usaram um equipamento submersível para observar a formação geológica à frente da costa brasileira e, a partir disso, ganhou força a hipótese de que a região possa mesmo abrigar um pedaço de um continente.

 De acordo com pesquisadores envolvidos no estudo, outras perfurações serão realizadas para recolhimento de mais amostras. A expectativa é que haja algum tipo de confirmação até o final do ano. Ainda não foi divulgada qual seria a idade destas rochas, mas acredita-se que elas sejam mais antigas do que o assoalho oceânico, como é chamada a superfície terrestre localizada sob as águas do mar. 


Fonte: Seu History

ENCONTRADA A MÍTICA PEDRA SOLAR DOS VIKINGS


O que até agora era apenas uma lenda acabou sendo confirmado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Rennes, na França. Trata-se da famosa e misteriosa Pedra Solar, um objeto utilizado pelos vikings para orientação na navegação. Os investigadores descobriram esta pequena pedra de calcita a poucos metros do navio britânico Alderney, que naufragou em 1582, próximo da ilha de mesmo nome, localizada no Canal da Mancha.
O cristal foi encontrado junto a uma bússola de navegação, o que sugeriu aos pesquisadores que poderia se tratar da famosa pedra solar. Segundo explicam os autores do artigo publicado pela revista Proceedings, da Sociedade Real, a forma romboide deste cristal de calcita permite a refração ou a polarização da luz de modo a criar uma imagem dupla.
Desta maneira, a pedra pode formar uma ou duas imagens, indicando se ela está apontando para a direção certa ou não. Com este instrumento, batizado como "pedra solar" pelos islandeses, os vikings se orientavam durante suas viagens marítimas já que isso lhes permitia identificar a posição do sol durante os dias nublados e corrigir os frequentes erros das bússolas magnéticas.


domingo, 31 de março de 2013

Descoberto relógio usado na construção de pirâmides


Investigadores da Universidade de Basiléia descobriram no Egito um dos relógios de sol mais antigos, cuja idade ascende a 3.300 anos.

O achado representa um disco de calcário, do tamanho de um prato, com um semicírculo preto dividido em 12 segmentos iguais.
O relógio foi encontrado nas excavações no Vale dos Reis, perto de uma casa de pedra onde moravam os operários que construíram as pirâmides. É possível que o relógio tivesse sido usado para calcular o tempo de trabalho.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Templo com cinco mil anos descoberto no Peru


Um templo com uma idade avaliada em cinco mil anos foi descoberto em El Paraíso, um dos maiores sítios arqueológicos no centro do Peru, por arqueólogos ligados ao Ministério da Cultura peruano.

Segundo o vice-ministro da Cultura do Peru, Rafael Varo, a descoberta confirma que a região em torno de Lima, a capital peruana "foi um foco de atividade das civilizações do território andino, o que demonstra sua importância religiosa, económica e política".
Durante trabalhos de conservação no local, os arqueólogos depararam-se com uma estrutura de areia e pedras escurecidas, restos do que seria o antigo templo da chamada Era Pré-Cerâmica (entre 3500 a.C. e 1800 a.C.).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cidades submersas do mundo antigo - Palácio de Cleópatra

Reino Submerso da Rainha Cleópatra - Alexandria - Egito
Perdida e esquecida há mais de 1600 anos, várias quadras do que acredita-se tratar de um palácio de Cleópatra, fora descoberto na costa da cidade de Alexandria.
Palácio de Cleópatra submerso
Um time de Arqueologistas Submarinos, liderados pelo francês, Franck Goddio, desde 1998 escavam e pesquisam esta antiga cidade.
Historiadores acreditam que esta parte da cidade foi submersa pela ação de terremotos e ondas gigantes e surpreendemente, vários artefatos permanecem intactos.
Dentre as descobertas estão as fundações do Palácio, naufrágios, colunas de granito vermelhas e estátuas das Deusas Isis e Esfinges.
O governo Egípicio planeja criar um museu subaquático, para que turistas mergulhadores possam visitar as ruínas.
Mergulhador em frente a estátua que acredita-se ser de Ptolemeu XII

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

PEDREIROS BRITÂNICOS ENCONTRAM GATO "DE 400 ANOS" EM PAREDE




"Pedreiros que trabalhavam em uma reforma numa casa antiga da região de Devon, no sudoeste da Grã-Bretanha, encontraram os restos mortais de um gato que possivelmente tem centenas de anos, escondidos dentro de uma parede.

Os restos do felino, quase intactos, foram encontrado em um dos banheiros da casa no vilarejo de Ugborough na segunda-feira. Richard Parson, o dono da casa, afirmou que o gato será colocado de volta onde foi encontrado.

"Os pedreiros estavam retirando um dos banheiros no andar de cima e este amiguinho apareceu", disse. "Tínhamos uma noção de que havia um gato aqui, havia um mito local, uma lenda de que existia um gato enterrado na casa, mas, claro, não sabíamos onde estava."
"A primeira coisa que pensei foi que não precisávamos (do gato) na casa, mas, na verdade, dá um certo charme ao vilarejo, então vamos colocar de volta", acrescentou.

Parson afirmou que não sabe há quanto tempo o gato estava na parede da casa, mas os moradores do vilarejo alegam que o animal pode ter 400 anos de idade.Bruxas
Marion Gibson, especialista em folclore e magia na Universidade de Exeter, afirmou que centenas de anos atrás gatos eram colocados nas paredes das casas para afastar a "má sorte".

"Frequentemente os gatos eram colocados nas paredes como um amuleto da sorte. Eles poderiam ser usados para afastar bruxas, mau-olhado, má sorte, insetos ou qualquer outra coisa que pudesse ser vista como ameaça à casa", disse.

"Esta parece ter sido uma prática comum em todo o continente europeu."

Mas o pedreiro Kevin Read, um dos que encontrou o gato, não gostou muito da surpresa. "Acho que não fiquei muito feliz, para ser honesto. Não é algo que você encontra todo dia", afirmou."

(Fonte: BBC Brasil e IG)