terça-feira, 3 de abril de 2012

Manuscrito mais antigo com Dez Mandamentos é exposto em Nova York

Nova York, 16 dez (EFE).- O manuscrito mais antigo e conservado com as mensagens dos Dez Mandamentos que, segundo a fé judaica, Moisés recebeu no Monte Sinai, será exposto a no Museu Discovery de Nova York.

Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2 mil anos possui aproximadamente 45 centímetros de comprimento por 7 centímetros de largura e faz parte da mostra mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 artefatos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto.

Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judéia.

Segundo o museu nova-iorquino, 'os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental', destacando que o texto 'reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil'.

Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York. A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente.

Apesar do tempo de existência, o Museu Discovery confirmou que o estado de conservação do manuscrito é 'excepcional', apesar de ser feito com um material tão frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.

O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. Apesar de estar fragmentado, a peça é datada entre o ano 150 e 100 a.C.

A identidade do autor das escritas é desconhecida, embora a instituição nova-iorquina tenha afirmado que muitos especialistas acreditam que todos os manuscritos do Mar Morto foram escritos por integrantes de uma seita que se distanciou do Judaísmo e viveu no deserto de Israel do século III a.C. até o ano 68 d.C.

O pergaminho dos Dez Mandamentos pode ser visto até o dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012. EFE


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Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/manuscrito-mais-antigo-com-dez-mandamentos-e-exposto-em-ny

Arqueólogos encontram templo cristão na Síria

O país seria o berço do cristianismo e também do islamismo de acordo com historiadores

Arqueólogos sírios encontraram uma igreja cristã no nordeste do país, o templo foi descoberto na quarta temporada de escavação em Tal Hasaka onde também foi encontrado um cemitério. Tanto a igreja como o cemitério teriam sido construídos no início da era cristã.
De acordo com a Prensa Latina o chefe da expedição arqueológica, Abdul Masih Baghdo, afirmou que templo encontrado na escavação tem 22,5 m por 14,5 m de largura, e foi desenterrado ao sul de uma catedral. A igreja foi construída com pedras de basalto e pintada com gesso, tendo três portas de acesso.
O especialista também informou que as colunas do templo também são de basalto e têm cerca de 1,10 metros de diâmetro. Deus da igreja descoberta foi achado um cadeira também feita com esse mesmo tipo de rocha que supostamente pertencia a uma importante figura religiosa da época.
Ainda dentro da catedral em Tal Hasaka os arqueólogos encontraram um cemitério de 18m por 8m de largura que faz parte de um grande complexo religioso descoberto na cidade durante outras pesquisas. Historiadores acreditam que a Síria tenha sido o berço do cristianismo e também do islamismo.

Com informações Rádio Vaticano
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

domingo, 1 de abril de 2012

Rede Record fala sobre H.A.A.R.P. e CHEMTRAIL

O Programa de Pesquisa de Ativação de Alta Frequência Auroral - HAARP - é a maior e mais poderosa instalação do DOD - Departamento de Defesa dos Estados Unidos e, em seu gênero , também a maior do mundo - entrementes, vem sendo tema de um debate acalorado há mais de uma década para definir, exatamente , qual a natureza desse projeto e para que serve.
Localizado no sudeste do Alasca , o HAARP é um campo de antenas construídas e interconectadas de tal forma que o conjunto funciona como se fosse uma única e imensa antena. De fato, quando for completada, será a maior estação transmissora de ondas de rádio no mundo inteiro , com um poder de irradiação efetivo de 3,6 bilhões de watts - 72 mil vezes mais poderosa que a maior estação de rádio comercial legalmente autorizada nos Estados Unidos ! Só que suas transmissões não se destinam aos ouvidos humanos . Seu propósito é injetar toda essa energia de frequência de rádio em um único "ponto" localizado na região superior da atmosfera , uma faixa denominada "ionosfera". Esse alvo terá aproximadamente 19 quilômetros de comprimento por 3 de largura e uma altitude de 80 a 144 quilômetros.
E por que eles querem injetar toda essa energia na ionosfera? O governo dos Estados Unidos , os comandos militares e muitos cientistas e acadêmicos afirmam que é apenas uma instalação para pesquisas puramente científicas destinada a aumentar nossa compreensão sobre as camadas superiores da atmosfera - e nada mais do que isso. Seus críticos e detratores não estão absolutamente convencidos da veracidade desta afirmação.
Alguns pesquisadores acreditam que o HAARP é o protótipo para um sistema de armas do tipo "Guerra nas Estrelas" baseadas no solo. Pode ser um radar avençado , capaz de ir além do horizonte, seguindo a curvatura da Terra...ou pode resultar de um esquema de destruição de mísseis intercontinentais (ICBMS) lançados contra os Estados Unidos...ou talvez se destine a aniquilar os elementos eletrônicos de satélites de espionagem inimigos...ou ser usado para interferir nas comunicações de rádio desse inimigo.
Muitos cientistas que trabalharam no projeto ou o estudaram a fundo, dizem se tratar de uma nova classe de Armas de Destruição em Massa. O que ele realmente pode fazer é um mistério, mas esses especialistas afirmam que esse grandioso dispositivo pode realizar feitos nunca imaginados e voltados para a destruição massiva, como:

1. Destruir ou desarmar aeronaves, mísseis ou satélites.
Interromper comunicações em grandes regiões do planeta.
Com a grande potência do sinal gerado pelo HAARP, poderiam simplesmente transmitir xiados que ninguém ia conseguir pegar nenhum sinal claro de qualquer coisa e poderia desarmar mísseis queimando seus circuito, gerando grandes correntes induzidas nos aparelhos (ou de qualquer outro jeito legal de destruir algo).

2. Provocar e até mesmo controlar mudanças climáticas como furações e tempestades.
Manipular os sistemas climáticos globais, alterando os padrões do tempo, a incidência de chuvas, ou secas.

3. Interromper o pleno funcionamento do cerebro humano ( controle mental )
Talvez ele possa interferir nos minusculos pulsos elétricos gerados pelo cérebro, fazendo este deixar de “funcionar” normalmente .Usando o bombardeio de ondas de freqüência extremamente baixas, na mesma faixa de freqüência que o cérebro humano opera, você pode mudar os pensamentos e emoções de uma pessoa.
4. Causar terremotos.
Criar terremotos quando e onde forem desejados na Terra.
5. Gerar emissão de Raios-X em regiões do planeta.

ASSISTA OS VÍDEOS:

Rede Record fala sobre H.A.A.R.P. e CHEMTRAIL parte 1


Rede Record fala sobre H.A.A.R.P. e CHEMTRAIL parte 2


Fonte e mais informações: http://www.anjodeluz.com.br/haarp/projetohaarp.htm

quarta-feira, 21 de março de 2012

O maior achado arqueológico das últimas décadas na China

Arqueólogos chineses desenterraram quase 3000 estátuas de Buda na província de Hebei, norte da China, na maior descoberta arqueológica do género registada no país nas últimas décadas, anunciou hoje a agência noticiosa oficial chinesa.

As 2895 estátuas e fragmentos foram encontradas em janeiro passado em Yecheng, uma antiga localidade com 2500 anos de história, disse o chefe da equipa de arqueólogos, He Liqun.

Foi a maior descoberta do genero desde a fundação da Republica Popular da China, em Outubro de 1949, indicou o especialista, que é membro da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

As estátuas, a maioria das quais de mármore e pedra azul, foram encontradas num poço com um metro e meio de profundidade e três metros de largura.

Os arqueólogos admitem que as peças datam do século VI, quando o budismo era muito popular em Yecheng, cidade que já tinha servido de capital durante o período conhecido como Três Reinos Combatentes (século III) e que pertence agora à vila de Linzhang.

Algumas estátuas estão pintadas de dourado e as dimensões variam, "desde 20 centímetros ao tamanho natural de uma pessoa", indicou um funcionário do património cultural de Linzhang, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.

Segundo a mesma fonte, uma companhia local já se dispôs a investir 10 mil milhões de yuan (1,2 mil milhões de euros) para "criar um parque cultural budista" em Linzhang, com um área de 107 hectares, o que, "além de proteger as relíquias" agora descobertas, irá "desenvolver o turismo" na região.

Fonte: http://www.jn.pt/paginainicial/

sexta-feira, 9 de março de 2012

Britânica encontra carta escrita por Henrique 8º no século 16

Uma carta escrita pelo rei Henrique 8º e um documento anunciando o nascimento de seu único filho foram encontrados no noroeste da Inglaterra e estão expostos na região de Manchester.

Os documentos, que datam do meio do século 16, foram descobertos em uma casa histórica do século 17, a Dunham Massey.

Divulgação/National Trust

Britânica encontra carta escrita por Henrique 8º no século 16
A administradora do local, Katie Taylor, encontrou os papéis em um arquivo de cartas. Especialistas já confirmaram a autenticidade dos documentos.

A carta e o documento são para George Booth, avô de sir George Booth, que construiu a casa no século 17.

A carta é de 1543 e é um pedido do rei Henrique 8º para que os proprietários de terras recrutem soldados junto aos seus inquilinos para lutar contra os escoceses.

O documento, escrito em nome de Jane Seymour, uma das mulheres de Henrique 8º, anuncia o nascimento do único herdeiro do rei, o futuro rei Eduardo 6º.

A rainha Jane, terceira esposa de Henrique 8º, morreu devido a complicações do parto menos de duas semanas depois do nascimento do filho.

Henrique 8º teve seis esposas e um de seus divórcios, de Catarina de Aragão, para que ele pudesse se casar com Ana Bolena, causou o cisma entre os anglicanos e a Igreja Católica, em 1534.

ASSINATURAS

Katie Taylor afirma que encontrou os documentos cuidadosamente arquivados na mansão antiga.

"Estava examinando as cartas no arquivo, e estas duas assinaturas chamaram minha atenção", disse. "Eu tinha quase certeza de que uma era assinada pelo rei Henrique 8º, e a outra, escrita em nome da rainha Jane Seymour."

"Cada uma das cartas foi escrita em um papel muito grosso e pesado, e ambas foram mantidas prensadas e arquivadas cuidadosamente", acrescentou.

Os documentos estão expostos na região de Manchester como parte das comemorações do ano do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth 2ª.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1057899-britanica-encontra-carta-escrita-por-henrique-8-no-seculo-16.shtml

terça-feira, 6 de março de 2012

Descoberta arqueológica pode revelar muito sobre origem do Cristianismo

O controvertido arqueólogo James Tabor ressurge com nova “evidência bombástica.

James D. Tabor é doutor em Estudos Bíblicos pela Universidade de Chicago. Atualmente é o presidente do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte. Seus estudos concentram-se nas Origens Cristãs e no Antigo Judaísmo, incluindo os Pergaminhos do Mar Morto.
Autor renomado, sua atual pesquisa envolve o Judaísmo na Época de Jesus, Os Pergaminhos do Mar Morto e outros documentos antigos relativos à compreensão da história de Jesus. Seu livro mais famoso, A Dinastia de Jesus: A história secreta das origens do cristianismo, foi publicado em 2006.

Ele ficou mundialmente famoso pela descoberta de uma tumba datada do século I. Das 10 ossadas encontradas nos diversos caixões, em seis delas havia nomes inscritos: Jesus, filho de José, Judá, filho de José, Judá filho de Jesus, Mário, José, Mateus e Maria Madalena. Estudos forma publicados e um documentário produzido pelo cineasta James Cameron e exibido pelo Discovery Channel sobre “O sepulcro esquecido de Jesus” o fizeram anunciar que aquela era “a maior descoberta arqueológica da história”.
Agora ele lança um novo livro: “A Descoberta de Jesus: Novo achado arqueológico revela o nascimento do Cristianismo”, que promete mexer com os conceitos que possuímos sobre o cristianismo do primeiro século. Escrito em parceria com Jacobovici Simcha, que foi o diretor do documentário “Túmulo Secreto”. Cheio de controvérsia, muitos o atacaram por querer desmistificar o cristianismo e “forjar” uma tumba para Jesus e seus familiares.

Os arqueólogos relataram que em 2012 fizeram outra descoberta “sem precedentes”, relacionada a Jesus e ao cristianismo primitivo. Algo que poderá “aumenta significativamente a compreensão sobre Jesus, seus primeiros seguidores e do nascimento do cristianismo”, escreve.
A descoberta seria a primeira evidência arqueológica de uma fase do cristianismo que antecederia a escrita dos evangelhos do Novo Testamento. Seria também o primeiro exemplo de arte cristã.
Trata-se de um túmulo lacrado, datado do primeiro século. Chamado por eles de “a sepultura do Pátio”, foi descoberta no canteiro de obras de uma construção em 1981 em Talpiot, subúrbio de Jerusalém, a menos de dois quilômetros ao sul da Cidade Velha.
Essa descoberta também forneceria novas evidências para avaliar o “túmulo de Jesus, filho de José”, descoberto um ano antes e que ficou internacionalmente famoso por causa do documentário da Discovery.

Ao que parece, os arqueólogos continuam tentando mostrar que Jesus foi, de fato, enterrado em uma tumba comum. Para eles, os dois túmulos encontrados provavelmente estariam numa propriedade rural pertencente a José de Arimatéia, rico membro do Sinédrio, que segundo os evangelhos, assumiu o comando oficial do sepultamento de Jesus.
Acessar a sepultura selada do Pátio foi um grande desafio. Primeiro o tecnológico. Foram feitos uma série de furos de oito polegadas no subsolo do condomínio e colocada uma micro câmera adaptada para filmar no escuro. O segundo desafio foi o burocrático. Para investigar esse tipo de túmulo é necessário fazer acordos com os proprietários do edifício construído sobre ele, a Autoridade de Antiguidades de Israel, que controla a permissão para realizar qualquer trabalho arqueológico em Israel, a polícia de Jerusalém, cuja tarefa é manter a paz e evitar a incitação à revolta; e o Heredim, as autoridades ultra-ortodoxas, cuja missão é proteger todos os túmulos judaicos, antigos ou modernos, de qualquer tipo de perturbação.
Um braço robótico e uma “câmara cobra” foram inseridas através dos furos no piso do edifício acima da tumba. A sonda foi capaz de alcançar todos os ossuários e fotografá-los por todos os lados, revelando as novas inscrições.

“Tudo neste túmulo parece incomum, quando contrastado com o que normalmente se encontra inscrito em ossários de túmulos judaicos desse período”, disse Tabor. “Dos sete ossários restantes no túmulo, quatro deles possuem características incomuns.”
Há gravuras em cinco das sete ossuários: um símbolo enigmático no ossuário 2 (possivelmente as letras Yod Heh Vav Heh ou “Javé” em letras estilizadas que podem ser lidos como o grego ou hebraico), a inscrição ” MARA “em letras gregas (que Tabor traduz como a forma feminina de” senhor “ou” mestre “em aramaico) no ossuário 3; uma palavra indecifrável em letras gregas no ossuário 4 (possivelmente um nome começando com” JO … “), uma inscrição de quatro linhas em grego no ossuário 5 e, finalmente, e mais importante, uma série de imagens no ossuário 6, incluindo a grande imagem de um peixe com uma figura humana saindo de sua boca.

A maioria dos arqueólogos que investigam a história do antigo judaísmo e do cristianismo primitivo discordam sobre as “evidências arqueológicas confiáveis”, diretamente relacionadas com Jesus e seus primeiros seguidores. Jesus nasceu, viveu e morreu em Israel. A maioria dos estudiosos concorda que ele nasceu por volta de 5 aC e morreu por volta de 30 dC. Existem evidências arqueológicas abundantes deste período relacionado com a Galileia, onde começou a sua pregação e campanhas de cura, e de Jerusalém, onde foi crucificado.
Existem boas evidências relacionadas com Herodes Antipas, o sumo sacerdote Caifás, e Pôncio Pilatos, que o mandou crucificar. Mas não existe nada que retrate o início do cristianismo datado do primeiro século. Pelo menos até agora.
Os exemplares mais antigos do Novo Testamento são do início do século 4 dC., mais de duzentos anos após a vida de Jesus. Alguns fragmentos de papiros do Novo Testamento foram datado do século 2 dC. Se a descoberta alardeada por James Tabor for confirmada por outros estudiosos, será o maior registro arqueológico sobre a vida cristã da história. Seus críticos dizem que Tabor quer apenas vender mais um documentário para a TV e questionam a veracidade de seus achados.

Traduzido e adaptado de Huffington Post e Science Daily

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

Ressurreição de Jesus é reforçada por descoberta arqueológica

A história de uma nova descoberta incrível que fornece a primeira evidência física dos cristãos em Jerusalém durante a época de Jesus e seus apóstolos, e inscrições nas caixas ossuárias indicam a fé dos primeiros cristãos na ressurreição de Jesus.
Em 2010, usando uma câmara especializada robótica, os autores Tabor e Jacobovici, trabalhando com os arqueólogos, geólogos e antropólogos forenses, explorou um túmulo anteriormente inexplorável em Jerusalém em torno do tempo de Jesus. Eles fizeram uma descoberta notável. O túmulo continha vários ossários ou caixas de ossos, dois dos quais foram esculpidas com uma imagem icônica e uma inscrição em grego. No seu conjunto, a imagem e a inscrição constituem a mais antiga evidência arqueológica de fé na ressurreição de Jesus.
Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas. “Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras”, afirmou nesta terça-feira o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.
O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.
Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010. Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.
A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada “por alguns dos primeiros seguidores de Jesus”. As inscrições encontradas diziam, em grego antigo, “Divino Jeová, me levante, me levante” ou “Divino Jeová, me levante até o Lugar Sagrado”. Tabor explicou que “essa inscrição tem algo a ver com a ressurreição dos mortos ou é uma expressão da fé na ressurreição de Jesus”.
“Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores”, acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery.
O professor reconhece que suas conclusões são “controversas” e que vão causar certo repúdio entre os “fundamentalistas religiosos”, enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.
Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário O Túmulo Secreto de Jesus, produzido pelo cineasta James Cameron. Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família.
Os arqueólogos após este trabalho estão lançando um livro contando toda esta experiência na descoberta destes achados. – Veja vídeo em Inglês:
Fonte: http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/