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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

As 8 descobertas arqueológicas mais apavorantes

No mundo da arqueologia, lidar com fragmentos de ossos e outras lembranças de pessoas que estão há muito tempo mortas é uma atividade corriqueira. Mesmo assim, algumas descobertas superam a barreira do aceitável e remetem a fatos horríveis de vidas – e, principalmente, mortes passadas. Eis a lista das oito principais descobertas arqueológicas que mais nos dão arrepios:

1 – NEANDERTHAIS CANIBAIS
Por mais distantes que pareçamos, nós e os neandertais somos próximos o suficiente para que a revelação a seguir soe muito sinistra. Em 2010, pesquisadores relataram a descoberta dos esqueletos de uma família de neanderthais em uma caverna na Espanha. O que torna a descoberta tão deprimente é que os ossos apresentavam sinais de canibalismo.
As três mulheres adultas, três homens adultos, três adolescentes, duas crianças e um bebê podem ter sido a refeição do dia para um outro grupo de neandertais – seres humanos como nós ainda não habitavam a Europa nesta época. Esta família não é a única evidência de canibalismo neanderthal, de acordo com os arqueólogos. Parece que quando a situação ficava difícil, os neandertais não hesitavam em contar com a ajuda – a carne – de seus semelhantes.

2 – CRIANÇA QUEIMADA NO ALASCA

Cerca de 11.500 anos atrás, uma criança de três anos foi queimada e enterrada em uma lareira no centro do Alasca. Após a cremação, a casa que abrigava foi abandonada.
O corpo solitário – na realidade, fragmentos ósseos carbonizados, que foram encontrados ainda dispostos da mesma forma como estavam quando o fogo se apagou – atingiu em cheio o emocional dos seus descobridores: o arqueólogo da Universidade do Alasca, Ben Potter e antropólogo odontológico Joe Irish. Ambos os investigadores são pais de crianças com aproximadamente a mesma idade que aquela encontrada no Alasca tinha quando morreu.
“Isso foi muito marcante para nós dois – pensar, além do aspecto científico, que esta era uma vida, um ser humano tão jovem que morreu”, conta Potter.

3 – O MISTÉRIO DA TUMBA
Sepultado, desenterrado, queimado e re-enterrados: esse foi o destino pós-morte do meio-irmão de Alexandre, o Grande e seu sucessor, Filipe III Arrhidaios, de acordo com textos históricos. A questão é: os arqueólogos realmente encontraram o que restava do homem após tudo o que fizeram com ele?
Um túmulo real na Grécia contendo os ossos queimados de um homem e de uma jovem mulher pode ser o lugar de descanso de Filipe III e de sua jovem esposa e rainha guerreira Eurídice. Eles foram, respectivamente, mortos e forçado a cometer suicídio pela madrasta de Filipe III, Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.
Mas alguns pesquisadores argumentam que o homem sepultado é na verdade Filipe II, pai de Alexandre, o Grande. Isso faria da mulher na tumba, Cleópatra, a última esposa de Felipe II (Não confundir com a famosa rainha egípcia. Essa Cleópatra, no entanto, também teve um fim trágico: ela foi ou morta ou forçada a cometer suicídio pela mesma Olímpia, que, você já deve estar imaginando, não era flor que se cheirasse).
O debate ainda permanece se o túmulo é o lugar de descanso final de Filipe II ou III. O mais recente ponto do debate científico é se os ossos foram queimados secos ou cobertos de carne e vísceras.

4 – EXPEDIÇÃO MAL-SUCEDIDA
A busca da lendária Passagem do Noroeste – o caminho pelo norte do Canadá até o Alasca, a oeste – ceifou muitas vidas, incluindo a dos 129 exploradores que buscavam uma rota marítima pelo Ártico em 1845. Liderados pelo contra-almirante britânico Sir John Franklin, a tripulação condenada caminhou em direção ao desconhecido gelado, onde todos iriam morrer principalmente de fome, escorbuto e hipotermia.
Para piorar, muitos dos resquícios dos homens mostram vestígios de envenenamento por chumbo, provavelmente a partir de alimentos enlatados que estavam comendo. Altos níveis de chumbo no organismo podem causar fraqueza, vômito e convulsões.
Os primeiros mortos receberam um enterro adequado – mesmo que raso. Mais tarde, à medida que mais e mais exploradores morriam, dizem os pesquisadores, os corpos não eram mais enterrados – alguns podem ter sido canibalizados. Poucos corpos foram identificados, apesar das tentativas de reconstrução facial, como visto acima.

5 – ANTIGA GUERRA QUÍMICA
As guerras antigas era uma questão complicada, mas um grupo de 20 ou mais soldados romanos podem ter encontrado uma morte particularmente desagradável quase 2 mil anos atrás. Durante um cerco à cidade síria de Dura, tomada pelos romanos, soldados persas cavaram túneis sob os muros da cidade em uma tentativa de enfraquecê-los. Os romanos resolveram cavar seus próprios túneis, na tentativa de interceptar os persas. Estes, porém, perceberam o plano do inimigo e, de acordo com alguns arqueólogos, e prepararam uma armadilha terrível: uma nuvem de fumaça petroquímica nociva, que teria transformado os pulmões dos romanos em ácido.
Os túneis foram escavados primeiramente nos anos 20 e 30 do século passado e estão sendo reescavados agora. Alguns arqueólogos modernos acho que a colocação dos esqueletos e a presença de cristais de enxofre e betume sugerem uma guerra química. Em todo caso, o gás de asfixia teria sido “a fumaça do inferno”, opina o arqueólogo Simon James, da Universidade de Leicester, Reino Unido.

6 – O PRIMEIRO LEPROSO
A lepra, hoje conhecida como hanseníase, possuía há muito tempo um estigma. A doença não é muito contagiosa, mas os leprosos foram banidos e desprezados ao longo da história, em parte devido às feridas causadas pela doença.
Um achado arqueológico sugere que o estigma que envolve a hanseníase começou bem antes do imaginado. Um esqueleto de 4 mil anos, descoberto na Índia, é a mais antiga evidência arqueológica conhecida da hanseníase. O fato de que o esqueleto sobreviveu sugere que a pessoa em questão era um pária: a tradição hindu manda cremar os mortos – apenas aqueles considerados inaptos são enterrados. O esqueleto foi encontrado em uma caixa cheia de pedra junto com as cinzas de estrume de vaca queimado – acreditava-se, naquela época, que a substância era sagrada e purificante.

7 – O GUERREIRO LEPROSO
Os leprosos nem sempre foram universalmente desprezados. Na Itália medieval, eles podem até ter entrado para o exército e lutado em batalhas. Um esqueleto descoberto recentemente em um cemitério medieval italiano traz os sinais indicadores da hanseníase, bem como o que parece ser um golpe de espada. O homem, que pode ter morrido em combate, foi sepultado com seus companheiros.
Outros túmulos no cemitério são igualmente macabros. Pelo menos dois continham os corpos de homens que tinham sobrevivido trauma na cabeça, incluindo o que parece ser uma ferida de machado durante uma batalha. Um homem, provavelmente ferido por uma clava, parece ter sido submetido a uma versão medieval de cirurgia cerebral após a lesão.

8 – ACROBATA EM SACRIFÍCIO
Provas de sacrifício humano já foram encontradas em todo o mundo, mas a descoberta de um possível local de imolação, relatada em 2008 pela revista Antiguidade, parece particularmente bizarra. Em um prédio antigo no que hoje é a Síria, os arqueólogos encontraram uma estranha combinação de ossos humanos e animais. Três esqueletos humanos estavam lado a lado, sem cabeça. A julgar pelas lesões ósseas pouco comuns e pelas áreas de fixação superdesenvolvidas de ligamentos e ossos, os pesquisadores identificaram um dos esqueletos como um possível acrobata.
O edifício estava cheio de sujeira e abandonado depois que os corpos sem cabeça foram deixados lá, levando os investigadores a suspeitar de que os animais e os artistas se sacrificaram, talvez se deixando abater por uma catástrofe natural de algum tipo. Se a vida de artista hoje em dia não é fácil, imagina na Síria antiga. [LiveScience]

Fonte: http://nosonliner.blogspot.com/

A gravura pré-histórica mais antiga da América está em Belo Horizonte

Arqueólogos brasileiros descobriram a gravura mais antiga do novo mundo: um corpo antropomórfico esguio, com uma idade compreendida entre os 9500 e 10.400 anos. A figura terá sido feita por grupos de caçadores recolectores que viviam na região e poderá ser uma manifestação simbólica ligada à fertilidade. O estudo foi publicado nesta quarta-feira na revista Public Library of Science.

A gravura e uma representação da gravura (Neves WA, Araujo AGM, Bernardo DV, Kipnis R, Feathers JK)

“Há pinturas tão antigas como esta gravura, mas esta deve ser das representações artísticas mais antigas do continente”, disse Walter Neves, da Universidade de São Paulo, no Brasil. Ao contrário das pinturas, que têm pigmentos orgânicos facilmente datáveis, as gravuras esculpidas na pedra são muito mais difíceis de datar. Mas a equipa do arqueólogo teve sorte com o achado.

“Descobrimos no fundo de um sítio arqueológico que escavámos há nove anos na Lapa do Santo”, disse o arqueólogo ao PÚBLICO. O local fica a 60 quilómetros a Norte da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no Brasil e é um importante ponto arqueológico na América do Sul. A figura está a quatro metros de profundidade e foi descoberta em 2009, no final de uma escavação arqueológica que se iniciou em 2002.

“No caso da pintura rupestre você pode datar os pigmentos da pintura, no caso do petroglífo, que foi esculpido na pedra, não tem matéria orgânica para datar”, disse o cientista. Mas acima da gravura, existiam os restos arqueológicos de uma fogueira que datam de há 9500 anos. Como o local está ocupado desde há 10.400 anos, “a gravura tem entre 9500 e 10.400 anos”.

O desenho foi feito por caçadores recolectores (grupos nómadas). Seriam grupos pequenos de 25 a 30 pessoas que tinham uma capacidade grande para se movimentarem pela região para conseguir caçar e recolher alimentos.

“Na América do Norte especializaram-se em caçar a megafauna já extinta, como mamutes, bisontes ou o cavalo pré-histórico. Na América do Sul estes grupos caçavam a fauna que existe hoje e tem um porte médio”, disse o especialista, acrescentando desconhecer-se a razão desta opção, já que também existiam ali os grandes mamíferos que serviam de alimento para os grupos da América do Norte.

Quanto à pintura, Walter Neves defende que é “uma manifestação simbólica ligada à questão da fertilidade”. O desenho representa “um antropomorfo, filiforme, com uma cabeça em forma de C, os braços e as pernas terminam em três dígitos, e tem um falo grande e erecto”.

Não é a primeira vez que se descobre este tipo de iconografia. Noutras regiões da América, conhecem-se figuras semelhantes que representam mulheres grávidas e cenas de parto. Provavelmente “esta é uma figura que deve fazer parte de um painel maior”. Entretanto, em 2011, a equipa voltou ao sítio arqueológico para tentar descobrir outras figuras.

Segundo Walter Neves, esta descoberta também põe em perspectiva a colonização da América feita pelo Homo sapiens vindo da Sibéria. A nível arqueológico, a chegada ao continente está intimamente ligada aos achados da cultura Clovis: sítios arqueológicos em diversos locais da América do Norte onde se encontraram vestígios de pontas para a caça.

“Nós estamos mostrando que no final do pleistoceno já havia uma grande diversidade de pensamento simbólico na América do Sul. Essa grande diversidade seria impossível de surgir em pouco tempo, e isso sugere que o homem deve ter entrado na América há mais de 11.200 anos, que é a datação para a cultura Clovis”, explicou o cientista. “Eu diria que a questão mais importante [da arqueologia americana] é conseguir sítios arqueológicos com datações pré-Clovis.”

Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/a-gravura-prehistorica-mais-antiga-da-america-fica-em-belo-horizonte-1534916

Neandertais poderiam já estar perto da extinção quando nos encontraram


Representação de uma família de Neandertais (DR)

Os estudos de ADN têm uma tendência para revolver a história da evolução humana, desta vez uma nova investigação sugere que quando os nossos antepassados contactaram com os Neandertais, há menos de 50.000 anos, estes já eram sobreviventes de um fenómeno que tinha ceifado quase totalmente a espécie, conclui um artigo publicado na revista Molecular Biology and Evolution.

A equipa internacional, que inclui investigadores do Centro de Evolução e Comportamento Humano da Universidade Complutense de Madrid, analisou o ADN extraído do osso de 13 Neandertais. Os indivíduos viveram entre os 100.000 e os 35.000 anos, e foram encontrados em sítios arqueológicos que se estendem desde a Espanha até à Ásia.

Os cientistas analisaram a variabilidade do ADN mitocondrial, que existe dentro das mitocôndrias, as baterias das células que são sempre herdadas da mãe para os filhos. A partir desta análise, verificaram que havia muito mais variabilidade entre os Neandertais que viveram há mais de 50.000 anos, do que os indivíduos que viveram durante os 10.000 anos depois, pouco antes de se terem extinguido.

Os indivíduos com menos de 50.000 anos tinham uma variabilidade genética seis vezes menor do que os mais antigos. Isto evidencia um fenómeno que provocou a morte de um grande número de pessoas desta espécie. Depois disto, sucedeu-se uma re-colonização da Europa a partir de populações de Neandertais vindas de Ásia.

“O facto de os Neandertais terem estado quase extintos na Europa, e depois terem recuperado, e tudo isso ter acontecido antes de entrarem em contacto com os humanos modernos, é uma surpresa total”, disse Love Dalen, o primeiro autor do artigo, que pertence ao centro de investigação de Madrid e ao Museu de História Natural de Estocolmo, Suécia. “Isto indica que os Neandertais poderiam ser mais sensíveis a mudanças climáticas dramáticas que ocorreram durante a última Idade do Gelo, do que se pensava anteriormente”, disse, citado pela BBC News.

Segundo o artigo, a variabilidade do genoma dos Neandertais antes do tal fenómeno que ocorreu há 50.000 anos era equivalente à variabilidade da espécie humana. Depois do fenómeno, essa variabilidade passou a ser menor do que a que existe hoje entre a população da Islândia.

Este fenómeno poderá estar ligado às alterações climáticas. Pensa-se que há cerca de 50.000 anos alterações nas correntes oceânicas do Atlântico causaram uma série de temporadas geladas que alteraram inclusive a cobertura vegetal da Europa.

O que quer que tenha acontecido depois, quando os humanos modernos foram migrando pela Europa, continua a ser uma incógnita. Mas estes dados sugerem que as populações de Neandertais que os nossos antepassados encontraram seriam muito mais homogéneas a nível genético e por isso muito mais vulneráveis a alterações no ambiente.

Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/neandertais-europeus-poderiam-ja-estar-perto-da-extincao-quando-nos-encontraram-1535557

Tumba de Herodes gera polêmica entre arqueólogos de Israel

A tumba de rei Herodes reabriu em Israel um velho debate sobre se os restos da antiguidade devem ou não serem reconstruídos com fins turísticos. Enquanto muitos defendem essa ideia, outros acreditam que é melhor preservá-lo nas condições que foram encontrados para que sirva como testemunho da história.
Todos os argumentos, tanto a favor como contra, serão analisados por uma comissão que se reunirá em maio para  poder decidir o futuro da tumba.  A polêmica maior se refere ao fato da tumba do histórico monarca da Judéia está em território palestino.
O projeto da Autoridade Nacional de Parques e Reservas Naturais de Israel e também do Conselho Regional do assentamento de Gush Etzión é de recuperar o museu tanto o mausoléu onde há mais de dois mil anos encontra-se os restos mortais de Herodes o Grande (73 a.C. – 4 d.C. e tanto o depósito arqueológico que é conhecido como Herodion.
“Há muita gente que não entende a força que teve a civilização antiga, a gente não tem a capacidade de imaginar o que havia quando vê um montão de pedras e muito menos uma torre de 15 a 20 metros. Eu creio que podemos oferecer essa visão”, afirma Shaul Goldstein, chefe da Direção de Parques e Reservas Naturais de Israel.
Ele deseja recriar a tumba em seu tamanho original com 25 metros de altura, mas com elementos que não as pedras  beges das construções de edifícios típicos daquele milênio. “Seria de gesso e metal, desmontável em  apenas um dias”, disse Godstein.
Mas Haim Goldfus, da Universidade Ben Gurión, de Nagev, acredita que a decisão é “improcedente” e que a reconstrução apenas vai “distrair o visitante” já que a reconstrução, por mais perfeita que seja não mostrará os achados arqueológicos verdadeiros.
Herodes aparece no Novo Testamento bíblico, quando os evangelhos comentam que assim que soube do nascimento do Messias pediu para que todos os meninos fossem mortos. Ele reinou entre os anos de 37 a.C. até a sua morte em 4 a.C..
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

Uma equipe suíça de arqueólogos acaba de descobrir uma nova múmia no Vale dos Reis, no Egito.

Trata-se de uma importante descoberta, a primeira do gênero desde a exumação de Tutancâmon em 1922. swissinfo.ch esteve nas escavações.

O Vale dos Reis é um pouco o Santo Graal dos egiptólogos. Situado em pleno deserto, próximo a Luxor, ele abriga túmulos de muitos faraós, membros das famílias reais ou grandes dignitários da época do Novo Império.

Foi nesse vale que ocorreu em 1922 a mais impressionante descoberta da egiptologia: o túmulo de Tutancâmon, especialmente pelo fato de ser o único a permanecer intacto até os dias de hoje. Depois dela, nada mais ocorreu na mesma amplitude.
Limpeza bem sucedida 
A descoberta do novo túmulo também constitui um evento de grande importância no pequeno mundo da arqueologia. Tudo começou em 25 de janeiro de 2011, durante trabalhos de limpeza realizados por uma missão de pesquisa conduzida pela Universidade da Basileia.

“Nesse famoso 25 de janeiro de 2011, a gente estava em uma missão de limpeza sobre um túmulo já conhecido”, conta Susanne Bickel, chefe de projeto da equipe arqueológica suíça e professora na Universidade da Basileia. “Ao construir uma mureta em volta desse túmulo esbarramos repentinamente na borda superior de algo…”

“Inicialmente pensamos que eram detritos ou uma construção não acabada”, continua ela. “Mas a grande surpresa foi descobrir que era provavelmente outro túmulo. Nunca teríamos imaginado que dois túmulos pudessem estar tão próximos um do outro.”

Mas a descoberta foi deixada primeiramente de lado, coberta de areia. No início de 2011 o Egito estava em plena revolução. Os rumores de saques se multiplicavam. Por medida de segurança, a missão desmontou o acampamento e os estudantes retornaram à Suíça. Uma tampa de metal foi colocada sobre a abertura do túmulo à espera de um período mais favorável à sua exploração.
Um sarcófago não como os outros 
Esse momento ocorreu somente em janeiro de 2012. A equipe recebeu então a autorização oficial das autoridades egípcias para continuar as escavações. “Estávamos com pressa de saber o que iríamos encontrar”, declara Susanne Bickel. “Quatro dias foram necessários para cavar um poço. Depois foi possível deslizar um braço para colocar uma câmara. Então vimos o túmulo nunca violado, um sarcófago totalmente intacto, que não parecia com os outros que estávamos habituados a ver.”

A equipe, protegida do sol abrasador que assola normalmente o vale por uma tenda, explica que o sarcófago tem um aspecto sóbrio, sem adornos. “Nenhuma decoração na sua superfície”, revela um dos membros. “Ele tem uma madeira bastante espessa, muito bonita. Sabíamos que o túmulo havia sido construído no século 15 a.C., mas descobrimos que o sarcófago data do século 9. a.C.”

“Essa descoberta permite deduzir dois elementos importantes”, continua. “Pelo fato do túmulo ser datado do século 15, concluímos que houve um segundo enterro 500 anos mais tarde. De outra parte, a sobriedade do sarcófago nos leva a pensar que, no século 9, durante a 22 a. dinastia, um enterro consistia em um sarcófago humilde e uma estela simples (n.r.: coluna ou placa de pedra em que os antigos faziam inscrições). E contrariamente aos costumes do século 15, na 18 a. dinastia, onde a cerâmica e o mobiliário eram muito presentes.”
Múmia embalada 
“Segundo as inscrições, que ainda não foram totalmente decifradas, trata-se de uma mulher”, explica os arqueólogos suíços. “Ela se chamaria Nehemes-Bastet, o que significa ‘Que a deusa Bastet possa a proteger’.”

“O que é surpreendente”, completa Susanne Bickel, “é que o sarcófago mede dois metros de comprimento, enquanto a múmia, em perfeito estado de conservação, tem apenas 1,55 metros. A defunta seria uma cantora de Amon-Rê. Seu título nos indica que ela fazia parte de uma elite, tendo uma atividade de sacerdotisa provavelmente ocasional, que ela deveria exercer durante as grandes procissões.”

“É a primeira vez que encontramos no Vale dos Reis o túmulo de uma mulher que não tinha ligações com as antigas famílias reais”, ressalta ainda a pesquisadora.
Ainda muito a aprender 
O objetivo do projeto da Universidade da Basileia é analisar os túmulos não reais situados no vale lateral que leva ao túmulo de Tutmés III (o quinto faraó da 18 a. dinastia). Esses túmulos não reais foram muito pouco estudados até então.

“Muitos são completamente desconhecidos”, detalha Susanne Bickel. “Nós os exploramos, documentamos sua arquitetura e tentamos descobrir nas toneladas de detritos que os preenchem algumas indicações que permitam determinar a data da sua utilização, eventualmente também as pessoas que tiveram o privilégio de serem enterrados no vale, próximas aos faraós.”

A descoberta do sarcófago da cantora de Amon nos envia a outro período da utilização do vale, a do século 9 a.C., onde os túmulos eram reutilizados uma segunda vez. A múmia, em perfeito estado, não foi ainda analisada. Por isso ainda sobram muitas coisas para aprender com a mulher, que conseguiu escapar das pilhagens e do desgaste do tempo para chegar intacta e revelar seus segredos.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/descoberta-marcante-suica-na-egiptologia/390434/

Evidências sugerem que europeus chegaram à América primeiro

Caçadores do leste europeu teriam chegado ao Novo Mundo 10 mil anos antes dos primeiros indígenas

por Redação Galileu


Editora Globo
Primeiros habitantes da América vieram do leste europeu // Crédito: Museu de História Natural, EUA
Novas evidências arqueológicas mostram que o continente americano foi descoberto por caçadores da Idade da Pedra que vieram da Europa e não da Ásia, como se costumava acreditar. A descoberta arqueológica já está sendo anunciada como a mais importante das últimas décadas. 
A conclusão foi resultado de análises minuciosas de ferramentas recentemente encontradas em seis locais na costa leste dos Estados Unidos. Os pesquisadores da Universidade de Delaware descobriram que as peças tinham entre 19 mil e 26 mil anos de idade e era de estilo europeu. De acordo com os estudiosos, os proprietários da ferramenta chegaram ao continente americano 10 mil anos antes dos ancestrais indígenas norte-americanos. 
Os objetos da Idade da Pedra estavam espalhados em sítios arqueológicos localizados na Pensilvânia, em Virgínia e no fundo do mar, a 60 milhas da costa, numa região que, em tempos pré-históricos teria sido terra seca. 
Dois dos responsáveis pela análise do material encontrado, Dennis Stanford, da Instituição Smithsonian, e Bruce Bradleu, da Universidade de Exeter, disseram que os seres humanos da Idade da Pedra foram capazes de fazer uma viagem de 1500 milhas através do gelo Atlântico. Eles acreditam que caçadores da Europa Ocidental migraram para a América do Norte no auge da Era Glacial. 
A travessia teria sido possível porque cerca de 3 milhões de Km² do Atlântico Norte estava coberto de gelo espesso, mas, além disso, o oceano aberto abaixo teria sido extremamente rico em recursos alimentares para os caçadores. 
Análises complementares serão feitas ainda para provar a teoria dos pesquisadores. Novos sítios arqueológicos na costa leste dos Estados Unidos estão sendo vasculhados em busca de novas evidências.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ARQUEOLOGIA



ARQUEOLOGIA




O QUE É ARQUEOLOGIA

Arqueologia (do grego, « arqué », antigo ou poder, e « logos », discurso depois estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência social, isto é, que estuda as sociedades, podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte, as vénus) ou objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitetônicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente.
A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos.
Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objeto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.

INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA:

A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial.
A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos científicos (ciências naturais e sociais), assim como é importantíssimo adquirir o conhecimento empírico da população que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que "cada velho que morre é uma biblioteca que arde", pois é informação que se perde.
A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa bibliográfica, o contacto humano é muito importante.
Uma investigação arqueológica começa pela investigação bibliográfica ou, em alguns casos, pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. Há uma grande diferença entre prospecção e sondagem, a primeira é para o levantamento e a segunda é o que dá inicio a escavação propriamente dita.
No levantamento é sempre importante se observar as especificidades de um local: A abrupta mudança de coloração do solo (camadas estratigráficas), a presença de plantas não nativas, a presença de animais,etc...
Apesar de toda a dedicação, a arqueologia é amostral, porque trabalha com vestígios, e não a totalidade da história do local.


SÍTIO ARQUEOLÓGICO

Sítio arqueológico é um local, ou grupo de locais (cujas áreas e delimitações nem sempre se podem definir com precisão), onde ficaram preservados testemunhos e evidências de actividades do passado histórico (pré-histórico ou não) e que são avaliados e estudados segundo a disciplina da arqueologia.
Exemplos de sítios arqueológicos podem ser cidades antigas, necrópoles, túmulos, etc.

Sítios mais conhecidos

Os sítios mais conhecidos e estudados encontram-se na Europa, sobretudo França e no norte da Espanha, na região denominada franco-cantábrica; em Portugal, na Itália e na Sicília; Alemanha; Balcãs; Roménia e Índia. No norte mediterrâneo da África; na Austrália e Sibéria são conhecidas milhares de localidades, porém não tão estudadas, como é o caso do Brasil

Escavação arqueológica no Castelo de Silves.

ARQUEÓLOGO E ESCAVAÇÃO


Os procedimentos no sítio arqueológico possibilitam a conservação e análise dos achados. A escavação arqueológica constitui-se da aplicação de métodos e técnicas, a observação aguçada é extremamente necessária, só assim o pesquisador compreenderá o achado.
A escavação e os procedimentos in situ
"Escavar um sítio arqueológico é como comer um delicioso bolo que contém as sucessivas camadas de nossa História" . Talvez seja esta a melhor forma de ilustrar um sítio arqueológico.
O solo é composto de diversas camadas, como se fosse um grande bolo. Em uma escavação arqueológica, cada uma destas camadas contém um recheio, um recheio misterioso e fascinante. O arqueólogo é o único profissional qualificado para escavar e analisar um sítio arqueológico. Para se escolher o melhor lugar onde realizar a escavação, deve-se analisar as condições do solo, ele deve estar mais conservado possível, para que possa ser adequadamente estudado. Ao falarmos de um solo "conservado", queremos dizer que o mesmo precisa se encontrar acomodado, não ter sido "revirado".


Geralmente data-se um artefato levando em consideração sua localização nas camadas da escavação, isso quer dizer que achados que se encontram na superfície do buraco são mais recentes, já os objetos que estão em camadas mais profundas são mais antigos. Mas o arqueólogo leva em conta também as possíveis agressões que o terreno sofreu durante as sucessivas ocupações do local. Habitantes da região podem ter feito suas próprias "escavações", construindo aterros para colocar seu lixo, tumbas para seus mortos... Animais como tatus, formigas, cupins, são escavadores natos e também causam transtornos aos especialistas em arqueologia.
No sítio arqueológico geralmente é montado um mini-laboratório, para que se possa fazer as primeiras observações e catalogações dos achados. Por fim os cientistas deixam uma porção do sítio intacta, a mesma é chamada de área testemunho. Estará permitindo uma retomada das pesquisas no futuro, a partir de novas abordagens e talvez dispondo de novas tecnologias. O arqueólogo é um estudioso voltado à preservação da herança cultural humana.
A Imagem que se encontra no topo da página ilustra três partes importantes da escavação arqueológica: 1=Identificação do sítio através de vestígios superficiais, 2=Início da escavação, 3=Achado arqueológico (no caso um sepultamento).
A profissão de arqueólogo
Onde trabalham os arqueólogos? Que funções eles executam? A seguir estão descritas as respostas para estas questões.
O profissional da área de arqueologia pode trabalhar em:
• pesquisa, realizando estudos para institutos de pesquisa, museus e universidades para identificar traços da cultura e dos costumes de antigas civilizações;
• universidades, lecionando em cursos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) e orientando teses dos alunos;
• em preservação e recuperação do patrimônio histórico — prédios ou regiões tombadas como patrimônio histórico e cultural da União;
• prestação de serviços em assessoria e consultoria para empresas — na área de engenharia, para coleta de objetos arqueológicos em áreas onde poderão ser realizadas grandes obras, como estradas e hidrelétricas;
• em empresas ligadas à preservação do patrimônio histórico.


Sambaquis - O que é?

Os sambaquis são depósitos de materiais orgânicos e calcários feitos ao longo do período por homens que viveram antigamente em suas proximidades. São formados por conchas, objetos de cerâmica, madeira, pedra, esqueletos humanos, restos de ossada animal, vestígio de fogueira e outros.
São encontrados em quase toda a costa brasileira e descobertos na década de 70, com tamanhos e formas variáveis. 
Os sambaquis mais antigos que se conhece são datados há 5.500 anos com aproximadamente 20 metros de altura e 100 metros de diâmetro. Os povos dos sambaquis, como eram chamados, viveram na costa brasileira, nos Estados Unidos, no Peru, no Chile e na Cordilheira dos Andes.
Eram pessoas de baixa estatura e dentes desgastados. Viviam em colônias nômades de cem habitantes no máximo. Viviam da coleta de recursos naturais e até da agricultura, onde queimavam um local para o cultivo e após o esgotamento do solo mudavam para outra localidade.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Frio exterminou colônias vikings na Groenlândia, aponta estudo



Pesquisadores William D'Andrea (direita) e Yongsong Huang analisam o gelo na Groenlândia (Foto: William D'Andrea / Brown University / Divulgação)

No começo do século 15, ilha passou por 'pequena era do gelo'.
Hábitos sedentários atrapalharam os europeus, que ficaram sem alimentos.



Pesquisadores William D'Andrea (direita) e
Yongsong Huang analisam o gelo (Foto: William
D'Andrea / Brown University / Divulgação)

O frio pode ter sido a principal causa do fim da colonização dos vikings na Groenlândia, no começo do século 15. A conclusão é de um estudo publicado pela revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences. Não há registros históricos do período e, por isso, é preciso se basear nas descobertas arqueológicas.
Os cientistas norte-americanos examinaram camadas de gelo em lagos na região de Kangerlussuaq, bem perto de onde ficava a “colônia ocidental” dos vikings. A análise mostrou a evolução climática na região nos últimos 5,6 mil anos. No começo do século 15, houve o que os pesquisadores chamam de “pequena era do gelo”.
“É a primeira marca quantitativa de temperatura da área em que eles viveram”, afirmou William D’Andrea, que fez o estudo em seu doutorado, pela Universidade Brown. “Podemos dizer que houve uma tendência definida de esfriamento logo antes do desaparecimento dos vikings”, completou.
“É interessante levar em conta a velocidade com que as mudanças climáticas tiveram impacto as sociedades passadas, principalmente quando pensamos nas rápidas mudanças que ocorrem hoje”, disse Yongsong Huang, orientador do estudo.
Os cientistas acrescentaram que o frio, por si só, não deve ter sido a única causa da morte dos vikings na ilha. Eles tinham hábitos sedentários e, por isso, dependeriam de agricultura, estoque de alimentos e comércio com a Escandinávia – de onde vinham. Além disso, tinham relação bélica com os nativos da região.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Egipto: 17 novas pirâmides descobertas

Egipto: 17 novas pirâmides descobertas


Estavam tapadas pela areia de 3000 anos que escondia a antiga necrópole de Saqqara. São 17 pirâmides em ruínas, 1000 túmulos e 3000 casas, descobertas no Egipto, junto ao Nilo, por uma equipa de investigadores da Universidade de Alabama, adiantou a BBC, quarta feira.
Recorrendo às imagens de satélite conseguidas por infravermelhos, uma equipa de cientistas encontrou um dos segredos mais bem guardados do mundo – uma cidade perdida.

As escavações já permitiram confirmar duas das dezassete pirâmides tapadas pela areia e pela lama do Nilo. As restantes, bem como os 1000 túmulos e mais de três mil casas, estão agora por desenterrar.

As imagens conseguidas permitem conhecer o mapa detalhado da antiga cidade de Tanis, no norte do Egipto, cuja dimensão se desconhecia.

Existem apenas cerca de 100 pirâmides conhecidas no Egipto e alguns arqueólogos admitem que milhares estarão ainda por descobrir. Acredita-se também que esta possa ser uma das descobertas arqueológicas mais importantes do Egipto.

Fontehttp://www.boasnoticias.pt/noticias_Egipto-17-novas-pir%C3%A2mides-descobertas_6733.html

sábado, 14 de maio de 2011

Cidades ocultas - 2ª temporada - Apocalipse subterrâneo

Para bilhões de pessoas ao redor do mundo, Jerusalém é considerada o marco zero para o Armagedon. E enquanto a maioria da população mundial a considera uma terra sagrada, é também uma das cidades mais sangrentas que o mundo já conheceu. De uma cidade oculta construída pelos cavaleiros templários para o lugar oculto dos pergaminhos do mar morto, a evidência do apocalipse está enterrada por toda a cidade sagrada. Don Wildman teve acesso especial a uma pedra sagrada que diz manter o mundo do caos final, e encontra evidências dos sermões apocalípticos de João Batista, ele está indo a um vasto mundo subterrâneo que deu início a visões violentas do fim do mundo.

Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 1)


Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 2)


Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 3)


Cidades ocultas - Apocalipse Subterrâneo (Parte 4)


Cidades Ocultas - O Apocalipse Subterrâneo - parte 2 final


Fonte: LISTA DE REPRODUÇAO -
http://www.youtube.com/view_play_list?p=609D619D8B0D37AD
Documentario History Channel

sábado, 16 de abril de 2011

Múmias da cidade italiana de Palermo

Palermo, cidade da Sicília, ilha localizada no sul da Itália, possui, além de lindas paisagens, uma particularidade: o monastério dos capuchinhos abriga cerca de 2 mil cadáveres mumificados, preservados, sendo a múmia mais antiga datada de 1599 (do frade Silvestro da Gubbio).

A maioria dos corpos é do século 19. A técnica de mumificação é própria, e aproveita a temperatura fria do lugar e câmaras de calcário. No começo, eram apenas frades e outros sacerdotes ligados ao monastério, mas com o tempo, os religiosos ganharam a companhia da alta sociedade de Palermo.
Hoje, as múmias viraram atração turística. Uma das mais impressionantes é a de uma criança de dois anos, Rosalia, que morreu de pneumonia em 1920 (foto ao lado).

Fonte: National Geographic de Fevereiro de 2008.
Fotos: site da Kimberly King

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