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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fóssil revela como ocorreu evolução do ouvido dos mamíferos


Transição do ouvido dos répteis para os mamíferos era um mistério. Esqueleto de espécie desconhecida foi encontrado na China.

Um fóssil preservado de uma espécie até agora desconhecida ajudou cientistas a desvendar um mistério de quase 160 anos: como ocorreu a formação do ouvido médio dos mamíferos. O segredo estava escondido na mandíbula do animal de 120 milhões de anos.

O autor do estudo, Jin Meng, explicou ao G1. “Esse fóssil nos oferece pela primeira vez os detalhes da transição da formação do ouvido médio”, disse ele, que trabalha no Museu de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos, e é parte da Academia Chinesa de Ciências.

Esqueleto preservado do animal  (Foto: Divulgação/Nature)Esqueleto preservado do animal (Foto: Divulgação/Nature)
Os paleontólogos sabiam que os répteis têm apenas um osso pequeno – um “ossículo”, chamado de “estribo” -- no ouvido médio. E que os mamíferos, como nós, possuem múltiplos ossos como esses – os principais, conhecidos como “estribo”, “bigorna” e “martelo” (eles recebem esses nomes porque, de fato, se parecem com esses objetos).
Como uma coisa evoluiu para a outra, no entanto, era um mistério para o qual os cientistas possuíam somente hipóteses. Apenas agora, com a descoberta de uma espécie inédita na China, conhecida como Liaoconodon hui, “evidências inequívocas”, como diz Meng, foram encontradas.
O bicho mostra como uma estrutura conhecida como “cartilagem de Merckel” serviu de “ponte” para a formação de ossos que serviam tanto para a mastigação quanto para a audição.
“A formação do martelo, estribo e bigorna é uma das distinções clássicas entre répteis e mamíferos”, explica Meng.
Segundo o pesquisador, o estudo foca em uma “pequena, mas importante” parte do esqueleto do Liaoconodon hui, e que outras descobertas sobre a evolução dos mamíferos ainda podem surgir do espécime.

Fonte: http://g1.globo.com/vc-no-g1/

Geólogos americanos encontram artefatos do que pode ser a civilização mais antiga das Américas


Os artefatos datam de mais ou menos 15.500 anos atrás, o que pode colocar essa civilização antes mesmo do fóssil de Luzia, considerado o humano mais antigo das Américas. Geólogos da Universidade Baylor, junto com cientistas da Universidade A&M do Texas, encontraram vestígios arqueológicos do que pode ser a mais antiga evidência de ocupação humana das Américas. A descoberta foi feita em um sítio arqueológico localizado a 60 quilômetros de Austin, capital do Estado texano. 
“Essa descoberta reescreverá, por assim dizer, e mudará tudo o que sabíamos sobre a colonização pré-histórica das Américas do Sul, Central e do Norte”, afirmou o doutor Lee Nordt, reitor do Colégio de Artes e Ciências da Universidade Baylor e um dos autores do estudo. “O que diferencia este estudo é que conseguimos mostrar, usando métodos geológicos, que os artefatos encontrados datam de antes da era Clovis (tida como a mais antiga civilização americana). Isso demonstra, claramente, que o povoamento das Américas ocorreu muito antes do que se imaginava.” 
Pelos últimos 100 anos, arqueologistas norte-americanos acreditavam que o povo Clovis tivesse sido o primeiro a entrar nas Américas, há cerca de 13 mil anos. O Brasil contesta essa teoria, pois já foi encontrado, em Minas Gerais, um fóssil mais velho, o de Luzia, considerada a mais antiga representante dos povoadores da América e com idade calculada entre 11.400 e 16.400 anos - mas, ao contrário dos Clovis, os novos artefatos datariam de 15 mil anos atrás. 
No sítio arqueológico Debra L. Friedkin, no centro do Estado do Texas, os pesquisadores encontraram cerca de 16 mil artefatos pertencentes a esse povo. A maior parte eram restos de alguma manufatura, mas 50 deles eram ferramentas, como facas e projéteis. Sua idade está estimada em cerca de 15.500 anos. 
A descoberta se transforma na maior e mais antiga coleção de artefatos sobre a ocupação humana nas Américas datando de antes do período Clovis. Os exemplares coletados foram analisados e estudados em laboratório, comprovando não apenas a idade dos artefatos, como o fato de que eles permaneceram intocados por todo esse tempo, desde o que em que foram descartados. 
“Não existe nenhuma evidência de que tenha havido erosão ou movimentação do solo quando o sítio foi formado que possa ter redistribuído significantemente o material arqueológico”, disse o professor Steve Driese, integrante do grupo de pesquisa. “Essa decoberta foi essencial. Existe uma série de fósseis e artefatos arqueológicos encontrados tanto na América do Sul quanto na do Norte que datam de antes do período Clovis, mas as evidências eram poucas. Este estudo comprova que havia uma civilização americana de fato antes do que se pensava.” 
Os geólogos da Universidade de Baylor também afirmam que não há dúvidas de que os artefatos tenham sido manufaturados por pessoas. Apesar disso, mais pesquisas precisarão ser feitas no local para definir quem era esse povo, de onde vieram e como se adaptaram àquele ambiente específico. O estudo também abre a oportunidade para que se entenda mais a civilização Clovis.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pirâmides na Bósnia

A cada ano novos e intrigantes sítios arqueológicos vão sendo descobertos em todo o mundo. Pirâmides nas florestas tropicias sul-americanas, no interior da China, nos mares do Japão e outros locais vão evidenciando que o passado da Humanidade não é exatamente como nossos livros de ciência contam.

Agora, para impressionar mais ainda, foram descobertos, há alguns anos, estruturas piramidais nos Bálcãs, mais precisamente na Bósnia-Herzegóvina, sofrido país europeu e muçulmano que se independizou após sangrente guerra.

Inúmeros cientistas têm desmentido que essas “pirâmides naturais” sejam obra de mãos humanas. No entanto, recentes descobertas de alguns pesquisadores, entre os quais o jovem arqueólogo bósnio Semir Osmanagic, na cidade de Visoko, a noroeste da capital Sarajevo, confirmam que as diversas pirâmidas naturais não são tão naturais assim: foram encontrados ao longo das montanhas blocos criados por alguma civilização avançada.

Esses blocos já descobertos pesam no mínimo 7 toneladas, e algumas chegam a alcançar 23 toneladas cada. Osmanagic, eufórico, afirma: “O complexo das pirâmides é similar aos do Peru, do México e da Bolívia”.

Semir Osmanagic explica que o complexo de pirâmides abriga no mínimo quatro estruturas piramidais de portes gigantescos, batizadas com os nomes de pirâmides do Sol, da Lua, do Dragão e do Amor.
Em todas essas pirâmides, Osmanagic informa que foram achadas, além de pedras esculpidas por seres humanos e degraus, portas, corredores e passadiços, também tábuas de pedra contendo inscrições com símbolos ainda não decifrados, como podemos observar nas imagens do GnosisOnline no site Flickr.

Se aceitas oficialmente pela arqueologia moderna – coisa difícil, dado o ceticismo crônico da ciência moderna -, essas serão as primeiras pirâmides europeias descobertas, fazendo crer que essas estruturas estão literalmente espalhadas por todos os continentes, à exceção da Oceania. Por enquanto.

Assista o vídeo e veja as pirâmides bósnias e seus detalhes arqueológicos.



Fonte: http://www.gnosisonline.org/

Homossexual das cavernas descoberto por arqueólogos checos

Esqueleto foi enterrado seguindo as tradições femininas de 5 mil anos atrás!

Equipa de arqueólogos checa descobre esqueleto de um homem, mas com a cabeça virada a oeste, deitado sobre o lado esquerdo, sem armas e com vasos ovais ao lado. Segundo costumes da época (Idade do Bronze), estes factos indicam que o homem era homossexual ou travesti.

A descoberta – numa escavação perto de Praga – mereceu honras de publicação na prestigiada revista Time. Os arqueólogos julgam que estão perante um homossexual que viveu entre os anos 2900 e 2500 antes de Cristo.

A confirmar-se esta teoria, com fortes argumentos a suportá-la, estaremos perante o primeiro homossexual da História. A líder da equipa de arqueólogos que chegou a estas conclusões não acredita que tenha havido um equívoco no funeral do homem, enterrado segundo as tradições reservadas a uma mulher.

“Nesse período, as pessoas levavam os funerais muitíssimo a sério. A História e a etnologia dizem-nos que não é crível que, numa cerimónia como esta, tenha havido algum equívoco”, realça Kamila Vesinova.

As conclusões não podem, no entanto, ser definitivas. Os investigadores acreditam que estão perante um homossexual, um travesti ou um homem que era visto na sociedade com as características de uma mulher.

Fonte:http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2011/04/07/272881-homem-das-cavernas-gay-e-descoberto-na-republica-tcheca

Cientista descobre fóssil de inseto com 315 milhões de anos

Inseto deixou cópia na lama, que petrificou

Cerca de 315 milhões de anos atrás, um inseto pousou num lugar enlameado, ficou ali por um tempo e saiu voando.
Espantosamente, a impressão daquele inseto na lama, com aproximadamente 3,8 cm de comprimento, se solidificou e sobreviveu até hoje.
"Ele deixou uma cópia perfeita de seu corpo", disse Richard J. Knecht, curador-assistente do Museu de Zoologia Comparativa de Harvard, que descobriu o fóssil em rochas de arenito no Sudeste de Massachusetts.
"Praticamente tudo está ali, exceto pelas asas."
Já foram encontrados fragmentos de insetos voadores - no geral, apenas as asas - datando de até 325 milhões de anos atrás. O fóssil de Massachusetts oferece a visão mais antiga, e talvez de melhor qualidade, de um inseto voador da antiguidade. Knecht procurava por fósseis perto de um pântano e encontrou um afloramento de rocha promissor. "O primeiro pedaço que peguei estava naturalmente fendido", contou. "Eu o abri como um livro, e ali estava o fóssil, as duas metades, como num molde".
Knecht explicou que, há 315 milhões de anos, este lugar era próximo à lateral de uma montanha acentuada, onde sedimentos se acumulavam rapidamente. Logo depois de o inseto voar dali, a marca foi enterrada e preservada.
Pelo formato do inseto, Michael S. Engel, entomologista da Universidade do Kansas, o identificou como da classe Ephemeroptera, um dos primeiros grupos de insetos voadores. "Ele seria bastante similar aos insetos de hoje", afirmou Knecht.
Knecht, Engel e Jacob S. Benner, paleontólogo da Tufts University, descreveram a impressão do fóssil num artigo publicado em "The Proceedings of the national Academy of Sciences".

Fonte: New York Times
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5074326-EI8147,00-Descoberto+fossil+de+inseto+com+milhoes+de+anos.html

terça-feira, 12 de abril de 2011

Descoberta arqueológica pode ser o Jardim do Eden

Um pastor curdo, andando sozinho no deserto em 1994 fez o que pode ser a maior descoberta arqueológica de todos os tempos. Uma descoberta que pode revolucionar a história das religiões e desvendar a verdade sobre as histórias bíblicas do Jardim do Éden.
Andando com seu rebanho em uma tarde de verão ele encontrou duas pedras com um formato estranho. Voltando a aldeia resolveu contar sobre seu achado. Afinal as pedras poderiam ser algo importante.

Poucas semanas depois a notícia da descoberta do pastor de ovelhas chegou ao conhecimento dos curadores do museu da cidade de Sanliurfa que entrou em contato com o German Archaeological Institute em Istanbul e, no final de 1994 o arqueólogo alemão Klaus Schmidt chegou ao sítio de Gobekli Tepe. O que o Sr. Schimdt encontrou pode mudar a história da humanidade.

Em um momento de rara concordância, arqueólogos de todo o mundo concordam com a importância do sitio de Gobekli Tepe. E deixa a grande maioria deles estupefatos e excitados. Uma descoberta digna dos filmes de Indiana Jones, só que na vida real, documentada e registrada.

O que o pastor de ovelhas encontrou foi a parte superior de dois monólitos em forma de T as primeiras de um sítio muito maior composto de monumentos, paredes e colunas de pedras, cobertas de entalhes de animais: Javalis, patos, serpentes, leões.

Os entalhes apresentam algumas figuras que parecem humanas, com os braços estilizados e, funcionalmente, todo o conjunto parece ser um templo ou um lugar para rituais.

Para datação, foram escavadas 45 destas “pedras” que estão organizadas em círculos, mas medições geomagnéticas indicam que existem algumas centenas de outras pedras esperando para ser escavadas.

Até agora é isso. Gobekli Tepe poderia entrar para a história como sendo o Stonehenge turco não fossem alguns fatores que tornam esse sitio único, chegando ao limite do fantástico e extraordinário.

O primeiro detalhe surgiu da datação por carbono. As pedras têm entre 12000 e 13000 anos. Ou seja, foram construídas 10.000 anos antes de Cristo. Para comparação, as pedras de Stonehenge foram levantadas 3000 anos antes de Cristo e as pirâmides de Gizé são datadas de 2500 anos antes de Cristo. Colocando o sitio de Gobekli Tepe como o mais antigo achado arqueológico da história, batendo os concorrentes com vantagem astronômica.

As pedras são anteriores a idade do bronze, a escrita, a cerâmica. São anteriores a tudo que conhecemos e como diabos os homens das cavernas fizeram tal obra?

O Sr. Schimdt especula que, durante décadas, grupos de caçadores ocuparam o lugar durante a construção, vivendo em tendas e caçando e comendo. Pontas de flechas encontradas no local suportam essa versão e confirmam a datação dos monumentos.

Por si só, a revelação que caçadores pré-tudo, tiveram a capacidade de construir um monumento como o encontrado em Gobekli Tepe, muda toda a concepção histórica que temos da evolução humana. Dotando os homens deste período de uma sofisticação inimaginável até agora. Quase como se os Deuses tivessem descido dos céus para construir Gobekli Tepe por conta própria.

É aqui que entra a conexão bíblica.

O Sr. Schimdt acredita que Gobekli Tepe seja um templo do que conhecemos hoje como o Jardim do Éden. Para entender como um cientista chega a uma conclusão destas precisamos entender que, para muitos de nós, o Jardim do Éden não passa de uma lenda ou uma metáfora da pureza da humanidade no começo dos tempos.

Para os estudiosos a história contém uma função didática e pode ter sido uma forma de registrar os traumas sofridos quando fomos forçados a deixar a caçada pela agricultura. Como está descrito na bíblia, logo no primeiro livro, de forma poética.

Sabemos que a mudança foi traumática por que fósseis da época mostram que os efeitos dessa mudança. As pessoas cresciam menos e menos saudáveis enquanto seus corpos se adaptavam a nova dieta e aos rigores da agricultura primitiva. Certamente essa mudança não foi realizada por vontade própria. Alguns historiadores acreditam na extinção de animais ou em fatores climáticos capazes de forçar essa mudança.

O Sr. Schimdt acredita em outra possibilidade.

“Para criar este templo, os caçadores devem ter se reunido aqui em grande número. E, uma vez que a obra estava concluída, devem ter se congregado em adoração. Neste momento eles devem ter percebido que seria impossível alimentar tanta gente com caçadas e coleta… então eu acredito que a religião tenha motivado a agricultura.”

Para suportar essa versão está a certeza histórica de que, a mudança para a agricultura ocorreu nesta mesma região. O que não sabemos ainda é o que motivou essa mudança. Os primeiros porcos e ovelhas domesticados são de uma região a cem quilômetros de Gobkli Tepe. O trigo que comemos hoje descende do trigo plantado nas colinas de Gobekli Tepe a milhares de anos e cereais como o arros e a aveia também podem ter sua origem traçada até essa região do mundo.

Isso não é tudo. Além de mudarem para uma forma mais trabalhosa de vida esses primeiros fazendeiros tiveram que enfrentar um desastre ecológico. O estudo do solo da região deserta que temos hoje indica que há 10.000 anos essa região foi um verdadeiro “paraíso” na Terra. Uma região cortada por rios, planícies, montanhas e vales verdejantes. A agricultura destruiu tudo isso, talvez no primeiro desastre ecológico da história.

Há medida que campos eram plantados e árvores derrubadas o micro clima da região mudou, a terra foi exposta a erosão e a terra da fartura tornou-se a terra do suor e trabalho árduo.

Por certo, alguns vão dizer que essas teorias não passam de pura especulação, por mais evidência histórica que as comprovem.

A Bíblia nos diz que o Éden estava entre 4 rios incluindo o Tigre e o Eufrates. GobeKli Tepe está entre o Tigre e o Eufrates. Um texto assírio antigo coloca Beth Eden (a casa do Éden) a 100 km de onde está Gobekli Tepe. Um outro livro do antigo testamento diz que as crianças do Eden estavam em Thelasar, uma cidade síria próxima a Gobekli Tepe. A própria palavra Eden tem origem na palavra suméria para planície e Gobekli Tepe se encontra na planície de Harran.

Quando colocamos tudo isso junto com as recentes descobertas históricas e o suporte de descobertas anteriores ficamos claramente tentados a colocar o Eden em Gobekli Tepe. Se assim for, parece que a coisa acabou mal. Foram encontrados esqueletos (Crânios) adultos no que pode ter sido os primeiro rituais de sacrifício humano da história.

Há, mais ou menos, 8000 anos os habitantes da região enterram todas as construções de Gobekli Tepe em toneladas de areia, criando as colinas artificiais onde o pastor de ovelhas costuma levar seu rebanho para pastar.

Eu praticamente traduzi a matéria original, por achar que valia a pena. O autor do texto original também escreveu um livro: The Genesis Secret by Tom Knox is published by Harper Collins on March 9, priced £6.99. To order a copy (P&P free), call 0845 155 0720. Aguardo, anciosamente, minha cópia.

Fonte: http://www.depijama.com/

A “maior descoberta da história da arqueologia” pode revelar principais segredos do Cristianismo

O governo da Jordânia tenta repatriar livros feitos de chumbo que, segundo suspeitas de especialistas, parecem ser os mais antigos da história cristã, tendo sobrevivido quase 2 mil anos em uma caverna do país do Oriente Médio.

As relíquias, que estão atualmente em Israel, poderiam trazer à luz novos dados para nosso entendimento sobre o nascimento do cristianismo e sobre a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo.

O conjunto de cerca de 70 livros – cada um com entre 5 e 15 “folhas” de chumbo presas por aros de chumbo – foi aparentemente descoberto em um vale remoto e árido no norte da Jordânia, entre 2005 e 2007.

Uma enchente expôs dois nichos dentro da caverna, um deles marcado com um menorá, candelabro que é símbolo do judaísmo.

Um beduíno jordaniano abriu os nichos e o que encontrou ali dentro parece ser uma extremamente rara relíquia dos primórdios do cristianismo.

Essa é a visão do governo da Jordânia, que alega que os livros foram contrabandeados para Israel por outro beduíno.

O beduíno israelense que atualmente guarda os livros nega tê-los contrabandeado e alega que as antiguidades são peças que sua família possui há cem anos.

O governo jordaniano disse que fará “todos os esforços, em todos os níveis” para repatriar as relíquias.

Valor histórico

O diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Ziad Al-Saad, diz que os livros parecem ter sido feitos por seguidores de Jesus nas décadas seguintes a sua crucificação.

“Talvez eles sejam mais significativos que os pergaminhos do Mar Morto (relíquias descobertas nos anos 1940 que contêm textos bíblicos)”, disse Saad.

“Talvez eles precisem de mais interpretação e conferência de autenticidade, mas a informação inicial é muito animadora. Parece que estamos diante de uma descoberta importante e significativa, talvez a mais importante da história da arqueologia.”

Ante alegações tão fortes, quais são as provas?

As “folhas” dos livros – a maioria delas do tamanho de um cartão de crédito – contêm textos escritos em hebraico antigo, a maior parte em código. Se as relíquias forem de fato de origens cristãs, em vez de judaicas, são de grande significado.

Um dos poucos a ter visto a coleção é David Elkington, acadêmico que estuda arqueologia religiosa e líder de uma equipe britânica empenhada em levar os livros a um museu na Jordânia.

Elkington alega que os livros podem ser “a maior descoberta da história cristã”.

“É de tirar o fôlego a ideia que tenhamos contato com objetos que podem ter sido portados pelos primeiros santos da Igreja.”

O acadêmico diz que as relíquias contêm sinais que seriam interpretados, pelos cristãos da época, como imagens de Jesus e de Deus e da “chegada do messias”.

Na “capa” de um dos livros “vemos o menorá de sete ramificações, o que os judeus eram proibidos de representar porque ele residia no local mais sagrado do templo, na presença de Deus”, explica Elkington. “Assim, temos a vinda do messias para obter a legitimidade de Deus.”

Para Philip Davies, professor emérito de estudos do Velho Testamento da Universidade de Sheffield, afirma que a prova mais contundente da origem cristã das relíquias está em um mapa feito da cidade sagrada de Jerusalém.

“Há uma cruz em primeiro plano e, atrás dela, está o que seria a tumba (de Jesus), um pequeno edifício com uma abertura e as muralhas da cidade. Outras muralhas representadas em outras páginas dos livros quase certamente se referem a Jerusalém”, diz Davies, que afirma ter ficado “estupefato” com as imagens, “claramente cristãs”.

A cruz é o que mais chama a atenção dos especialistas, feita no formato de um T maiúsculo, como eram as cruzes que os romanos usavam para crucificações.

“É uma crucificação ocorrida fora dos muros da cidade”, diz Davies.

Margaret Barker, especialista em história do Novo Testamento, ressalta que o local onde acredita-se que as relíquias tenham sido encontradas denota sua origem cristã – e não puramente judaica.

“Sabemos que, em duas ocasiões, grupos de refugiados dos distúrbios em Jerusalém rumaram a leste, atravessaram a Jordânia perto de Jericó e foram para perto de onde esses livros parecem ter sido achados.”

Ela acrescenta que outra prova da “proveniência cristã” é que as relíquias são em formato de livros, e não de pergaminhos. “Os cristãos eram particularmente associados com a escrita na forma de livros e guardavam os livros como parte da secreta tradição do início do cristianismo.”

O Livro das Revelações se refere a esses textos guardados.

Outro possível elo com a Bíblia está contido em um dos poucos fragmentos de texto que foram traduzidos das relíquias. O fragmento, acompanhado da imagem do menorá, diz: “Devo andar honradamente”, frase que também aparece no Livro das Revelações.

Ainda que a frase possa simplesmente significar um sentimento comum no judaísmo, pode também se referir à ressurreição.

Testes

Não está esclarecido se todos os artefatos descobertos são parte do mesmo período, mas testes feitos no chumbo corroído dos livros indica que eles não foram feitos recentemente.

A arqueologia dos primórdios do cristianismo é especialmente esparsa ainda. Pouco se sabe dos desdobramentos após a crucificação de Jesus até as cartas escritas por Paulo, décadas mais tarde.

A história contida nas relíquias parecem ser, assim, a descoberta de maior escala até agora dessa época do cristianismo, em sua terra de origem e em seus primórdios.

Fonte: BBC Brasil

Antropólogo desmente teoria sobre o fim do mundo em 2012

A pedra do calendário maia que foi interpretada erroneamente como um anúncio do fim do mundo marcado para Dezembro de 2012 foi apresentada na terça-feira em Tabasco, sudeste do México.
A peça é formada de pedra calcária e esculpida com martelo e cinzel, e está incompleta. «No pouco que podemos apreciá-la, em nenhum dos seus lados diz que em 2012 o mundo vai acabar», enfatizou José Luis Romero, subdirector do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Na pedra está escrita a data de 23 de Dezembro de 2012, o que provocou rumores de que os maias teriam previsto o fim do mundo para este dia. Até uma produção de Hollywood, «2012», foi lançada apresentando esse cenário de Apocalipse.

«No pouco que se pode ler, os maias referem-se à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico», afirmou Romero.

A data gravada em pedra refere-se ao Bactum XIII, que significa o início de uma nova era, insistiu Romero.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=502628